Amor e Fraldas

Capítulo 4

        Me permito sair nua pelos corredores pois sei que não tem ninguém na casa. Quando chego ao meu quarto coloco uma fralda e pego um pijama curtinho de seda na minha bolsa.

         Eu não pretendia usar a fralda essa noite, mas como acabei tomando aquele laxante e ele acabou fazendo efeito acho melhor prevenir.

         Quando retorno para o quarto dele, Aaron está no mesmo lugar mas agora veste uma cueca box preta limpa.

- Uau. - Ele diz admirando meu corpo enquanto volto para a cama e para seus braços. - Se eu soubesse teria me arrumado mais e não colocado só essa cueca. - Dou risada.

- Não se preocupe, você está lindo assim. Menos é mais. - Agora foi a vez dele de rir.

- Não sabe a vontade que estou de deixá-la nua novamente.

- Oh eu posso imaginar, estou pensando no mesmo. - Rimos juntos. - Sabe, ainda bem que eu estava com a fralda quando o confrontei. Ela apenas me deixou mais excitada quando você roçou nela.

- Tenho que admitir que o mesmo aconteceu comigo. Nunca tive sensação parecida.

           Uma ideia me ocorre.

- E se... nós dois usássemos? O que acha?

- Eu usar uma fralda?

- É. Claro, você não precisa se não quiser, mas não sei... a ideia me passou.

- Podemos tentar.

- Sério?

- Sim. - Ele diz. - Sabe eu nunca pensei em usar, apenas em cuidar de uma baby, mas agora que você falou sobre isso, estou muito inclinado a tentar.

- Nunca pensou em usar?

- Não.

- E já que está disposto a usar para transar, que tal experimentar para a real função dela?

- Ah não sei.

- Não estou te pressionando tá. Não precisa fazer isso se não quer.

- Eu tento. Eu vou tentar amanhã, passarei o dia com. E tomo até os laxantes e diuréticos que dou a você. Mas com um pedido em troca.

- Qual?

- Que a gente esqueça isso de daddy e baby esse fim de semana e passemos ele juntos como Aaron e Alice. - Ele diz. - Posso te pagar o salário ainda que você não trabalhe, para que não fique no prejuízo.

- Aceito a proposta. Mas não quero o pagamento.

- Mas...

- Sem mas, está tudo bem, de verdade, já ganhei mais do que ganho em quatro meses no estágio. - Eu digo. - E além disso já quitamos o que a gente devia.

- Era muito?

- Algumas contas atrasadas, nada demais.

- Me conte sobre sua família. - Ele pede.

           E então eu começo a falar. Falo de como meu pai foi embora quando eu era bebê e em como minha mãe fez o impossível para me dar o melhor e que hoje tento retribuir da melhor forma que posso, fato que, explico,foi motivo de eu ter procurado um emprego de fim de semana e estar disposta a fazer isso, mesmo que naquele primeiro dia tivesse me assustado bastante. Conto como minha mãe se mata naquele supermercado, conto que apesar dela se formada em pedagogia, já tem alguns anos que não encontra um emprego na área dela aqui na cidade e que o meu estágio além de me ajudar na faculdade ajuda a pagar as contas, mesmo que um pouco.