Apaixonada por uma prostituta -( Versão Brumilla)

Capítulo 15

Boa leitura maravilhosas.
Votem e comentem muito 😍

Ludmila Oliveira.

De Copacabana até o morro da Rocinha leva alguns minutos e hoje parece que todo mundo resolveu sair de casa porque o trânsito está um horror.

Muitos carros e parecem ir até o morro também, vamos seguindo e no rádio tocava uma música e do nada a Bruna começou a chorar e sem entender eu comecei prestar a atenção na letra.

A letra é triste e ai eu entendo que ela sofre em trabalhar na prostituição, pelo o que eu percebi que ela faz isso por necessidade e sei que ela é uma grande mulher.

Escutem a música Okay
Seus beijos, sua pele, o jeito que ela faz é perfeito e sei que quero ter ela pra mim, pode ser apenas como amiga mas quero a ter sempre perto de mim.

Quando ela disse que vai passar o final de semana em outro lugar que não sei onde é senti uma raiva me consumir e a partir de hoje eu vou assumir algumas coisas sem ela saber que sou eu.

Começando em lhe oferecer um trabalho e quero levar ela para minha casa, quero que ela conheça minha rotina  também.

••••••
O carro anda pelas ruas estreitas e ao longe ouço uma música e acho que todo mundo aqui é surdo.

Isso começa me doer a cabeça e balanço a mesma e ela ri da minha cara.

-O que foi?

-Nada só não tô acostumada com esse barulho todo.

-Entendo....

-Eu só vou ver o que o JP depois vamos embora, eu quero estar descansada para esse final de semana e amanhã tenho trabalho agendado.

Reviro os olhos em negativo.

-Ei relaxa okay... Eu preciso da grana e ainda estamos apenas nos conhecendo.

-Eu confesso que gostei de você..

Eu olho pra ela e um sorriso se forma.

-É tudo novo pra mim, nunca fiquei com alguém que não fosse programa sabe.

- Bruna eu te entendo e vamos fazer da sua maneira e do seu jeito, só não quero mais você com ninguém.

Seja minha fixa e eu pago o que você quiser.

Ela me olha e nega.

(...)

Descemos do carro e ela vai ao encontro de umas meninas e eu me sento em um bar que tem um nome bizarro.

Eu resolvo ficar ali pois a turma daqui me dá calafrios.

Nesse momento reencontro o Edy um colega que estudou comigo nos primeiros anos e depois veio para o Brasil com seu pai e nunca mais tive contato com ele.

-Ludmila? É você cara? Diz se aproximando.

-Oi, sou eu sim e aí? O que você faz aqui? Pergunto pra ele.

A cara a história é longa e se tiver tempo pra uma cerveja eu te conto.

Conclui com a cabeça.

-Depois que meu pai veio para o Brasil ele sofreu um golpe e aí perdemos quase tudo e tivemos que vir morar na favela.

-Meu pai não suportou por muito tempo e faleceu....

-Poxa cara meus sentimentos.
-E sua mãe? Ele suspira.

-Minha coroa está doente de tanto fazer faxina e isso tem sido o pior, meu trampo não paga todas as contas e aqui não é tão fácil assim.

-Nossa que triste.... Mas e você terminou os estudos? Pergunto curiosa.

-Sim eu fiz finanças como meu pai e não trabalho na área.

-Sou ajudante de pedreiro, já me chamaram para trabalhar aqui na vida Loka e eu neguei.

-Não quero isso pra mim não.... Quero mais arrumar um emprego e tirar minha caroa daqui.

Ao longe vejo Bruna conversar com alguém até que o cara de mais cedo chega até ela e começa a falar, eu não consigo ouvir nada e fico ali conversando com o Edy e vou ver no que eu posso ajudar ele.

Afinal vou precisar de pessoas de confiança aqui no Rio de Janeiro enquanto eu estiver na minha casa.

••••

Bruna Gonçalves.

Eu tô chegando mas ela continua bem boladona, fica por ali eu desço do carro e  encontro Érica não sei por qual motivo não estóu trabalhando em boate chego perto dela comprimento com um abraço um beijo no rosto cada uma para conversar, conversas paralelas.

Elas olharam  para trás e viram a Ludmila e  dizem  - Aí sim hein gata, agora parece que você encontrou uma mulher puta da hora. Diz Elisa.

- Não, ainda não fica me fazendo companhia , aqui ela foi minha cliente fiquei  com ela aquele dia ao sair daqui sabe .

-Lisa nunca fiquei com uma amiga  assim sabe, sem ser programa e eu tô estranha com tudo isso, estou me sentindo meio boba sabe, e sem falar que hoje ela me beijou e foi incrível.

Meu corpo se arrepio inteiro e fez meu coração pular dentro de mim.

Enquanto ela me estocava eu me liberei gostoso, não por fingimento e sim por prazer mesmo.

-Nunca tinha transado com alguém sem ser programa, não tive minha primeira vez como muitas das mulheres, isso foi arrancado de mim.

Choro ao lembrar.

-Calma amiga. Isso é normal, afinal você está apaixonada por ela e pelo que estamos vendo ela também está por você.

-Ela sendo uma multimilionária o que iria está fazendo no morro? Só pode ser amor.

-Se entregue e deixa rolar....você tem o direito e merece ser feliz. Lisa me abraça.

-E aí minha gatinha mais linda do morro, JP chega perto de mim e eu seco rapidamente as lágrimas, porque sei que ele vai fazer um questionamento, e vai querer saber o porquê eu tô chorando.

- Bruna vem comigo até o meu escritório, preciso falar com você ok.

Viro o pescoço para o lado e vejo que a Ludmila tá me olhando com olhar confuso sem saber quem é o JP.

Eu vou, mas é contigo até o bar quero te apresentar uma pessoa.

-JP essa aqui é a Ludmila e Ludmila esse aqui é o JP ele é quase meu amigo.

-Prazer.... Ludmila Oliveira a sua disposição.

-Ei você não é dona de um monte de hoteis e restaurantes e mais não sei o quê? Eu já te vi em uma revista qualquer.

-Sim, sou eu... E no que eu puder ajudar eu vou ajudar. JP sorri e aperta sua mão.

-Bruna vem quero bater um papo reto contigo okay.

Eu volto logo.

Antes que eu saia do bar a Ludmila me puxa e me beija fazendo as meninas gritar do outro lado da rua e JP bufar....

-Deixa pra namorar depois mina quero bater um papo reto com tu.

Sorrio e ando com ele.

....

Você está me dizendo o que? Repete pra ver se eu entendo?

É isso aí Bru o que você ouviu e está vendo aí... Se quiser fazemos outro mas vai dá o mesmo bagulho..