𝐈𝐃: 𝐖𝐈𝐍𝐏𝐑𝟎𝟎𝟏

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𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒 𝐈𝐍𝐈𝐂𝐈𝐀𝐈𝐒
(Para aqueles que não conseguem ler:
Nome do capítulo: ID: WINPR001
Subtítulo: AVISOS INICIAIS)

O1. Os capítulos seguirão esse padrão:

"ID: WIN" e ID: BG"

"ID: WIN" são os capítulos sob o ponto de vista da Winter. E "ID: BG" sob o ponto de vista de Beomgyu.

O2. PR significa Prólogo, CP será capítulo e por fim, teremos EP de epílogo.

O3. NÃO TENHO INTUITO DE SHIPPAR NINGUÉM, meu foco é o plot e apenas ele. Pode ser que acabe juntando algum casal, mas essa fic não tem esse propósito.

O4. Gostaria que comentassem, deixassem o fav de vocês e por assim em diante para me animar mais na escrita.

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O início.

Eu nasci como Minjeong, mas nunca me chamam assim, apenas meu irmão que se atreve. Ele faz isso porquê sabe que eu não o mataria por isso... Eu tenho um código de ética só meu. E ele, Beomgyu, o desafia a cada dia que passa.

Isso aqui que eu vou contar, é um grande exemplo disso. Mas vou começar explicando melhor quem nós somos.

Nós somos assassinos, criados e moldados desde a infância para tal finalidade. Matamos tantas pessoas que são incontáveis. Pertencemos a mesma organização de assassinos, conhecida como Caladium.

Para os desinformados, Caladium é uma planta tóxica e venenosa apesar de doméstica. Acho que se torna óbvia a relação entre ambas.

Essa organização possui vários setores, vamos dizer assim, cada um é treinado para alguma função. Meu irmão e eu, não pertencemos a mesma unidade.

Eu sou uma espécie de viúva negra, e ele é um espião. Temos missões em conjunto de vez em quando, mas o meu trabalho é meu e o dele é dele.


No entanto, agora que sabe quem nós somos, vou contar como eu acabei por violar meu código de ética...

Era uma manhã como qualquer outra para mim, eu dividia um apartamento com alguns colegas meus, Karina e Yeonjun, já que a organização me impedia de morar com Beomgyu. Afinal, ele não era da minha unidade.

O café da manhã estava disposto a mesa, mas eu não estava com fome. Karina insistia para que eu me sentasse com os dois, segundo a mesma, "não é porque matamos humanos, que vamos deixar de agir com humanidade", as vezes... Eu me perguntava como ela ainda estava viva tendo tamanha sensibilidade.

Yeonjun concordava com a mesma, dizia que ao menos uma vez na vida, teríamos de ser normais, já nunca fomos. Eles são aqueles que tentam sobreviver ao sistema ao mesmo tempo que o destrói silenciosamente.

E eu... Ah... Me adaptei ao sistema.

Não pense que isso é algo ruim, é necessário, entende? Sobreviver para ter uma vida. Não que seja a vida mais prazerosa e alegre do mundo, mas eu preciso respirar por mais alguns anos.

O risco que eles correm, é mais do que eu poderia me sujeitar.

Eu rejeitei a ideia de me juntar a eles, decidi que iria ver se havia alguma correspondência ou escutas em casa. Temos milhares de inimigos, não podemos baixar guarda.

E foi ai que eu vi, uma carta endereçada à mim.

“ID: MWINJ01.

Cara Minjeong,
Segue uma oferta para ti, espero que seja de seu agrado.

Seu alvo está anexado neste pen drive, elimine-o e será recompensada como nunca foi.

Antes que recuse, estou te oferencendo liberdade, uma vida, está seria sua última missão se obter sucesso.”

Uma carta anônima, com um pen drive estúpido, o que poderia dar errado, não?

Olhei para Karina e Yeonjun, eles pareciam ler meus pensamentos. O garoto se levantou em um salto buscando um notebook. Conectei o pen drive no mesmo e quando os dados carregaram.

Meu alvo era Kang Taehyun, aquele que me criou, aquele que comanda a organização inteira.

—Winter, eu não acho que seja uma boa ideia recusar esta missão. —Diz Karina lendo atenciosamente cada linha da ficha de Taehyun. —Você pode destruir a organização inteira.

—Claro, né... Mate o Rei e a Monarquia acaba. Não é assim que funciona, Karina. —Suspirei ponderando o que faria.

—Você pode dar um golpe no golpista, Winter. —Resmungou Yeonjun. —Mate o Taehyun, e ocupe o lugar dele.

—Exatamente. Uma hora, quem te mandou isso vai ter de sair das sombras, você tem capacidade de matar quem quer que seja. —Completou Karina. —Destrua a Caladium com esse poder.

—Gente, isso é muito burro e muito inteligente ao mesmo tempo. —Reclamei. — O Taehyun é intocável. Eu só sou mais um número aqui.

—Um número a mais ou a menos faz mais diferença do que imagina... —Diz Yeonjun em um murmúrio.

—Eu... Eu não posso aceitar isso... Supondo que eu obtenha sucesso, o que eu faço se ficar livre? Vou fazer o que? —Resmunguei. — Viro segurança de socialite?

Karina segurou o riso, realmente, isso não combinava comigo.

—Você quem sabe... —Yeonjun deu de ombros. —Mas se não aceitar, outra pessoa vai... E pode ser que seja pior.

(...)

Eu tentei esquecer a missão e fingir que não abri a carta, mas isso era impossível, a bobagem dos dois me atingiu. E todo o sentimentalismo que eu não sabia que tinha, veio à tona.

Enquanto golpeava um saco de pancadas com toda a força que eu poderia ter, a voz do Yeonjun rondava minha mente... E porra, que voz irritante. Só não era pior que a dele...

—Oi, maninha! Quanto tempo... —Virei tentando dar um soco em seu rosto, mas o mesmo foi mais rápido e mais ágil, desviou de mim. —Que estresse... Eu não fiz nada ainda.

—"Ainda"... Me deixa. —Resmunguei.

—Minjeong, não seja má. —Bufou o garoto tentando me dar uma rasteira, eu também desviei.

Tive um rápido insight, a carta me chamava por Minjeong, não Winter. Suspirei, rapidamente o ataquei mais uma vez.

—Acha isso engraçado, Beomgyu? —Vociferando, finalmente acertei um soco em seu rosto. —Estou trabalhando, não mexa com meu trabalho.

—Do que você tá falando, Min? —Disse dando um chute em meu estômago. —Eu fiz o que?

Me afastei, tonta, enquanto isso pude ver seus olhos... Ele é o meu irmão gêmeo, eu sei quando ele está ou não mentindo. E ele realmente não sabia.

—Está louca? Bem que eu falei que essa tal Karina era estranha...

—Então não foi você...

 𝐎 𝐌ELHOR 𝐃E 𝐍ÓS || kmj (aespa) & cbg (txt) Onde histórias criam vida. Descubra agora