Sozinha

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Os olhares.
Sinto eles a todo momento
Me observando,
Não é como se eu não entendesse
O motivo do meu sofrimento.

Observo minhas mãos tremendo,
E desejo, desejo muito
Que ninguém esteja vendo.

Não posso olhar seus olhos
Eles são o meu julgamento,
Em meu coração, não há mais sentimento.

Não está ao meu alcance
Não posso controlar
De fato, dói não conseguir falar.

Cansada de falarem que é drama,
Cansada de ser resistente,
Acabo me escondendo
em minha própria mente.

Minhas mãos tremem,
Eu odeio isso,
E o fato de me odiar
me faz pensar
Que ninguém nunca irá me amar.

Cansada do meu mundo,
Decido viver em marte,
E acabei encontrando refúgio
Na minha própria arte,
Porque eu sou apenas
Uma alma covarde.

Entre dizer e esquecer
Prefiro esquecer o que me foi dito,
Suas palavras doem
Mas não é nada
Comparado a dor em meu sorriso.

Eu não entendo...
O que faço com minha tristeza?
Devo os culpar os outros,
Ou culpar a mim mesma?

A sensação sufocante
De cair no abismo,
É frustrante
Ver que não há ninguém
Que te levante.

Então eu te digo, com meu triste sorriso,
Que ninguém veio me levantar,
Pois quando eu caí, eu tive que me ajudar, 

Quando eu chorei,

 eu tive que me abraçar,

 E quando doeu, 

eu mesma fiz sarar.




- Me levantei sozinha.

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