Desde sempre eu fiquei vivendo e vivendo pelo mundo. Mas no passado eu deixei um fruto meu.
Fruto esse que vem crescendo cada vez mais. Eu tinha que retornar ao passado e ter que regar e cuidar desse fruto.
Mas...eu não espera...
Foi aí que meu mundo desabou. Eu nunca tinha pensado em ser mãe. Eu não estava preparada psicologicamente.
Namjoon mesmo tendo um baque igual ao meu ,mas foi se acostumando e gostando da ideia que seria pai.
— eu comprei isso. - me mostrou um saquinho de presente. Eu peguei e abri ,vendo sapatinhos de bebê. Pequenininhos e castanhos. - é pro nosso filho.
Namjoon disse sorrindo fofo, eu fiquei emocionada com o presente.
— own...obrigado Nam. - fiquei nas pontas dos pés dando-lhe um selar casto nos lábios - mas não é cedo demais para comprar roupinhas e enxoval?
— não....dois meses é muito. Não tarde a nada o nosso filho virá
— filha! - ele revirou os olhos. Tínhamos esse discursão constantemente.
— seja qual for o sexo... será bem vindo. - me abraçou por trás. Namjoon sempre foi muito carinhoso
Mas esse carinho foi se acabando a cada dia que passava.
A chama do nosso amor foi se apagando aos poucos e ambos percebiámos ,mas ninguém dizia nada
Nós tínhamos muitos planos ,mas nenhum deles foi realizado
O casamento...bom...uma semana antes eu tomei coragem e desisti
Não dava mais. Eu não me confortava sabendo que me prenderia a alguém que eu havia amado muito ,mas que naquela época eu já não amava mais.
Simplesmente o amor evaporou
— mas... porquê? -Namjoon perguntou abismado
— você ainda não percebeu? É tão óbvio!
— perceber oquê?
— que o nosso amor acabou. Não é mais como antes! - cansada de ficar parada ,me sentei com cuidado por conta da barriga de sete meses
— eu sei. - frustrado ele mexia nos cabelos respirando profundamente - eu sei que tudo mudou. Nossas vidas irão mudar. E com todas essas mudanças veio as consequências delas..
— o nosso amor acabou. -completei a sua fala. - eu realmente não quero que o nosso filho cresça com pais separados...mas
— mas!? -me incentivou a continuar.
— eu não posso viver infeliz. Eu simplesmente não conseguirei fazer isso.
— você está desistindo?
— sim...-falei baixo. Ele não merecia alguém que não o ama ,assim como eu.
Eu não me submiterei a viver presa a alguém que não me ama
— está bem então....seja covarde! -ele me pareceu magoado. Saiu do quarto logo batendo forte a porta ao fechar.
Eu havia feito uma merda. Mas eu não voltaria atrás
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