No alto de um morro deitado em baixo de uma árvore, de olhos fechados e com as mãos escorando a cabeça, assobiando suavemente, ouvindo os pássaros, o vento, o balançar das folhas e da grama, se encontra um garoto filho de um nobre mercador.
- não sinto essa calma a muito tempo - sussurrou ele
Porem esta calmaria não durou muito, há alguém o chamando, uma voz doce e suave gritando ao longe, dizendo-lhe que ja é hora de levantar. A voz fica cada vez mais próxima, até que o jovem escuta um grito em seu ouvido, falando para eu levantar logo.
- Jovem mestre levante, está na hora, você irá se atrasar - disse a empregada em um tom alarmante
- Não quero levantar, está tão bom aqui, poderia ficar deitado o dia todo aqui - falou o jovem para si mesmo.
Ao abrir os olhos, ele vê uma bela jovem, com lindos cabelos longos em um tom levemente rosado, e maravilhosos olhos vermelhos carmesim, ela está vestindo um uniforme de empregada com um laço na cintura. Novamente ela seu chama jovem patrão e começa a cutuca-lo.
- Jovem mestre está na hora, levante-se logo, seu pai está a sua espera na carruagem, ele está muito irritado, se demorar mais capas dele mesmo vir aqui te buscar.
- Ahh está bem já estou indo - diz resmungando e suspirando lentamente
O garoto se levanta rapidamente e da umas batidas seus minha roupa para tirar a poeira e a grama.
- Oh céus, olhe o estado de suas roupas, estão todas sujas e amassadas, vamos para dentro rápido.
Ela o segura pelo braço e sai correndo o puxando contra sua vontade.
- Ei calma, vá devagar assim vamos cair, eu posso andar sozinho sabia.
Eles continuam correndo desajeitadamente, já é possível ver a enorme mansão logo abaixo da colina, em sua volta varias áreas de cultivo em torno de um pequeno rio.
Minha me segura pelos ombros e olha dos pés a cabeça, pelo olhar dela, percebe-se que não está nada contente.
Aonde você estava, o que aconteceu, olhe o estado de suas roupas, estão imundas, vá agora se trocar, rápido antes que seu pai se canse esperar.
Eu e empregada, entramos e fomos rapidamente para meu quarto que fica no terceiro andar. Assim que entramos ela vai até meu guarda roupas e pega pega uma muda de roupas limpas e passadas para mim.
Ainda bem que eu deixei essa roupa preparada para alguma emergência, Pegue e troca-se depressa.
Eu pego e vou me trocar, após ter trocado de roupa eu entrego a suja para a empregada. Eu me olho no espelho e fico me encarando.
Ahh, eu não quero isso pra mim - diz sussurrando.
Jovem mestre ? Você disse alguma coisa?
Não, nao é nada, só estou pensando.
Entao é melhor vc parar de pensar e logo para a carruagem, antes que seu pai te mate.
Eu agradeço a empregada e saio correndo para a entrada principal da mansão. Quando chego perto da porta vejo ela se abrindo e meu pai entrando. Ele me olha com uma cara de que vai me matar. Eu paro de correr e vou lentamente até ele de cabeça baixa.
Quando eu chego perto dele, ele me segura pela orelha e fala irritado comigo
Aonde você estava, se não sairmos agora vamos nos atrasar, essa cerimônia é muito importante, vai definir nosso futuro, vamos entre logo na carruagem.
Ele solta minha orelha e vou na frente até a carruagem, ele vem logo atrás de mim, eu entro e me sento na janela, e meu pai fica de frente comigo me encarando. Eu fico olhando a paisagem o tempo todo, evitando olhar para ele.