Capítulo 1

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Meu papel de parede

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Após a noite turbulenta, Soluço acordou, ainda sonolento, coçou  seus olhos e se levantou até a baixo da casa na mini cozinha que havia.

Olhou para o lado viu, banguela ainda dormindo,  ele apenas o ignorou, foi até a a pia, pegou um dos copos e o encheu, logo tomou um longo gole d'água.

Colocou o copo na pia, limpou as gotículas que caíram em seu queixo.

Seu corpo parecia ter acordado após um copo d'água...

Isso até lembrar de um moreno de cabelos negros ... O próprio banguela, por algum motivo seu rosto esquentou, tá aquilo nunca havia acontecido...

Soluco se virou e encontro banguela em sua forma de dragão, ele o vigiava. Soluço apenas virou a cara, logo banguela se aproximou e pulou no mesmo fazendo o perneta ficar apoiando na mesa enquanto havia duas patas entre seus braços.

– Qual é  banguela ! Para com isso! – Ainda irritado, mal havia ido escovar seus dentes, e agora o "seu" dragão estáva  o prensando na pia.

Rapidamente o corpo do banguela diminuiu e ao mesmo tempo que seus músculos humanos começaram a aparecer, em pouco segundos. Soluço agora nesse momento, encarava um lindo(Gostoso), moreno de olhos verdes, junto de um corpo perfeitamente esculpido e suas roupas que pareciam de sido feitas com suas próprias escamas.

– Você deveria me dar uma chance de me explicar! Não acha ? – Soluço, apenas revirou, passando por baixo dos braços do moreno.

– não é  como se eu não estivesse  deixando, Só respeite meu espaço ! – falou andando até o andar de cima.

– mas suas expressões  não falam isso... – Seguiu soluço, isso até o mesmo no meio da escada se vira  para sí.

– E o que mais eu poderia fazer ?– Falou indignado – eu deveria estar falando " Tudo bem não me contar!  E ainda mentir na minha cara, e não falar sobre minha LINHAGEM! "

Soluço se virou e foi para o banheiro...

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Soluço saiu do banheiro, deu te cara com banguela em sua forma dragoniana.
Pegou suas armas e foi se juntar com os outros sendo seguido por banguela.

Ao chegar lá deu te cara com os outros tomando algo e comendo alguma coisa...

– Oi pessoal – Soluço falou como se nada tivesse acontecido.

Todos responderam isso até perna de peixe se aproximar.

– Soluço, Soluço! Deixa eu ver as marcas na suas costas? Pode não ser a página dos fúrias da noite, por que tem semelhança,mas algumas palavras não batem, então  eu posso ? – perna de peixe falou extremamente curioso.

– Clar-  ele sentiu a cauda de banguela batendo levemente em sua cabeça

Ele olhou para o banguela  que desviou o com uma cara debochada.

o me venha com isso, nós temos que conversar ! – Soluço ouviu a voz de banguela, mas apenas ignorou.

–Claro que pode ! – sorriu indo pegar sua comida, sendo seguido por perna e banguela que o encarava irritado .

– Tipo já tem problema ? É  que parece que o banguela  está meio nervoso com isso ?... – todos ouviam secretamente a conversa

Soluço se sentou, e banguela focou ao seu lado, encarando perna que estava sentado à frente do Soluço.

– É  claro que ele não está nervoso – banguela bufou – E mesmo que estivesse não iria mudar em nada – Falou olhando para o banguela.

Banguela nervoso, ficou de pé  colocou suas mãos na cintura  e começou a falar...( Claro só o Soluço entendia)

Como assim ? Depois de tudo que eu fiz pra você! – apontou para Soluço com uma de suas patas e a outra acima de sua cabeça... deixando bem óbvio o drama.

Todos os que observavam  viram Soluço revirar os olhos e ver banguela bufão novamente, logo voltando a andar de quatro... Banguela ficou encarando Soluço esse que só fingia não notar...

– Então Err... eu acho melhor fazer isso outra hora – Perna falou desconfortável e andando lentamente pá longe daqueles dois .

Com o tempo o lugar estava vazio.

Vai fingir que eu não aqui? –  Banguela falou triste o que fez Soluço ficar hesitante...

Soluço se levantou e lavou sua louça.

– eu irei lhe dar comida...

Ao falar isso sentiu braços passando por sua barriga fazendo-o  se arrepiar..

Não me incomodaria se você fosse minha comida ...– banguela sussurrou, mas por alguma razão Soluço o ouviu e corou.

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