-𝟎𝟎𝟓

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— Senhorita Carmelion, não acha que aquele garotas ali estão olhando meio estranho pra Jubelian?_ Perguntou a senhorita da casa Rubestyn.


— Ah bom.....inveja talvez? Nem sempre todas que convidamos para um chá da tarde são nossas amigas, mas temos que aguenta-las pelo bem da nossa entrada na sociedade.



— Uou, a senhorita é tão sabia!_ Levou as mãos a frente do rosto enquanto me encarava com uma certa admiração.



       O jardim do duque Floyen se encontrava rodeado de senhoritas na estufa, um dos melhores lugares para se aproveitar uma tarde de chá segundo Jubelian. Anastacia optou por usar algo simples mais arrumado, que não chamasse muito atenção. Seu vestido era rosa claro junto aos sapatos, possuía um colar em seu pescoço e pulseiras em torno do seu pulso seguido de uma penteado parecido a uma trança com boa parte do seu cabelo solta.



— Senhorita Rubestyn, agradeço os elogios, a senhorita também está muito encantadora_ Coloquei a xícara no pires e o pus na mesa.



— Ah....a senhorita já vai Anastacia?_ Jubelian perguntou após me notar levantar.



      Assim que chegou ao ducado, acabou por conhecer uma senhorita de cabelos platinados quase brancos, da casa Rubestyn. Anastacia se sentia meio deslocada em meio aquelas adolescentes, queria quer não possuía quase o triplo da idade de algumas delas e aquilo não nera bastante confortável a si.



— Irei sair para tomar um ar, em breve voltarei, podem continuar o papo_ Acenei observando as meninas sentadas em torno daquelas poltronas.




— Não sei oque ela faz aqui, é tão velha_ Murmurou para a amiga ao lado.


— Ela já devia estar casada_ Retrucou de volta.

— Sempre tem comentários desse tipo_ Suspirei após deixar aquela mesa seguindo em direção a porta, será bom explorar o jardim dos Floyen, não é a toa que dizem ser um dos mais bonitos do império.



     Caminhava cada vez mais encantada observando aquelas vastas flores e espécies de plantas raras, adorava arrumar o jardim em seu tempo livre quando não estava comandando a mansão. Afinal de contas seu pai já havia marcado uma baile em sua residência para comemorar sua nomeação como duquesa que ocorreria em breve.



— Porque é tudo tão difícil_ Suspirei cansada após me sentar no banquinho, até que escuto uma voz masculina concordar comigo me fazendo dar um pulo de susto.



— Nem me fale, não é fácil conquista-la!




— Quem é você?_ Arregalei os olhos assustada ao notar aquele homem de preto ao meu lado.


— Oh....eu.....



— Príncipe Maximilian_ Me afastei após dizer seu nome em um tom não muito baixo, oque diabos ele fazia aqui....



— Como você sabe quem eu sou?_ Se aproximiu irritado.



— Sério? Meu pai já foi a guerra também se não sabe, e minha família possui muito poder sobre o império, somos os Carmelion.


— Ah sim, mas você não vai falar quem eu realmente sou para a Jube né?

— Jube?_ Franzi o cenho após cruzar os braços, acho que o Regis não ficaria muito feliz de escutar ele a chamando assim.

— É u-um apelido carinhoso que eu a dei_ Desviou o olhar corado.

— Ah sei....mas olha, não vou me meter nisso de você, apenas tente contar a verdade pra ela o mais rápido possível, pois possa ser que ela fique com raiva de você se souber por outro alguém que o príncipe herdeiro está tentando corteja-la, sendo que ela quer se afasta dele_ Mordi os lábios para conter o riso, a situação dele era pior que a minha.



— Ei! Isso......que merda estamos na pior né? A Jube me falou que você é afim do meu mestre, boa sorte com aquele pedaço de Ice Berg_ Zombou.



— Boa sorte pra enfrentar o pai dela quando ele souber de tudo_ Dei um soquinho em seu ombro notando a palidez nítida em sua pele, talvez eu tenha pegado em um assunto um pouco delicado.



— Terei que te chamar de sogra então , bem....tenho que ir, até breve sogra_ Se levantou pulando a moita de uma grande planta atrás de nós.



— Esse moleque não aprende mesmo_ Voltei minha atenção a rosa amarela ao meu lado por diversos minutos, eu nem tinha percebido mas aqui está cheio delas....


— Gosta de rosas amarelas?

— Gosto sim, elas são de uma cor tão calma e....oh duque Regis...argh_ Me levantei mantendo a compostura.

— Pode ficar a vontade, afinal de contas você é a convidada da minha filha_ Se sentou no banco ao meu lado.




— Ah sim obrigada....e obrigada novamente por ter me salvado naquele dia do lago, meu pai me explicou tudo depois porque eu não lembrava de nada.



— Nada mesmo?_ Ajeitou o óculos.




— Porque....eu tinha que lembrar de algo?_ Apertei a saia do meu vestido assim que me aproximei notando sua pele ficar pouco vermelha.....talvez ele estivesse corado.





— Ah não, nada não_ Se levantou.



— Gostaria de tomar um chá lá dentro, tenho negócios com sua família e gostaria de discutir com você_ Apontou.




— Ah claro_ Aceitei sua mão de bom grado e o segui notando o quão lindo ele estava, e aquele óculos o deixava mais atraente....

𝗜𝗺𝗽𝗼𝘀𝘀𝗶𝗯𝗹𝗲 𝗹𝗼𝘃𝗲Onde histórias criam vida. Descubra agora