11 Capitulo ¶

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“Anda mexe-te!” Harry empurra-me contra a mesinha de entrada do que suponho ser o seu apartamento, sinto uma leve dor no joelho com o impacto mas não dou parte de fraca, atras de mim ele fecha a porta com força e eu dou um saltinho com o barulho.

Arrepio-me com o seu toque nos meus ombros massajando-os e começo a andar sempre em frente tentando fugir da sua tentativa de me fazer ‘relaxar’.

“Preocupada?” Pergunta-me desaparecendo ao fundo de um corredor, voltando pouco tempo depois com uma cerveja na mão.

“Tenho de voltar para casa.” Digo clareando bem a voz para que ele entende.

“Hum…acho que não tens.” Diz com um tom de voz sínico e malicioso.

“Fode-te” digo baixinho revirando os olhos indo até à porta de entrada.

“O que é que disseste?!” A sua voz é mais exaltada e ouço os passos apressados a virem na minha direção e tento andar o mais depressa possível e quando tento abrir a porta ela esta trancada então para defesa viro-me de frente para ele encostando as costas a porta.

Quando vejo a sua mão fechada vir na minha direção sinto me fichar tensa fechando os olhos. O Barrulho ecoa pela casa toda mas não senti nada, por isso abro os olhos novamente e a sua mão bateu na porta mesmo ao lado da minha cara, a minha respiração fica irregular e ele aproxima-se mais e mais sinto um arrepio ao sentir o seu corpo totalmente colado ao meu não me deixando mexer.

“Sabes, tu excitas-me… excitas-me tanto…” engulo em seco olhando para a sua cara a poucos centímetros da minha.

“Esse teu ar de santinha…e depois tentas enfrentar-me para não pareceres fraca… quando eu sei que estas cheia de medo, que tremes da cabeça aos pés só por me veres… ou quando tentas afastar-me mas desejas-me como nunca desejas-te ninguém, (agarra-me com as duas mãos o meu rabo fazendo eu soltar um gemido baixinho que o deixa com um certo brilho nos olhos) admite… admite que não queres que eu saia da tua vida… eu sou o melhor que alguma vez já te aconteceu!”

“Harry…” tento o fazer parar mas as suas mãos puxam me para o seu colo fazendo eu entrelaçar a sua cintura, empurro os seus ombros mas ele encosta-me à porta com forca e a sua testa esta pressionada com a minha, o seu hálito a mente deixa-me doida.

Com movimentos lentos ele esfrega a sua intimidade na minha criando uma leve fricção, sinto as minhas cuecas ficarem molhadas e arregalo os olhos, eu não quero isto, mas a minha mente não esta a raciocinar corretamente. As suas mãos agarra-me fazendo não cair quando ele começa a andar para uma divisão que eu ainda não tinha visto, o seu quarto.

Sinto o meu coração bater mais rápido mas não digo nada, sinto o material macio da cama nas minhas costas e ele fica por cima de mim, num movimento rápido beija-me, como eu gosto dos seus beijos, são tao doces o que não tem nada a ver com Harry, dai eu gostar tanto.

Quando a respiração comeca a falhar separamos os nossos lábios, os seus olhos estão brilhantes e ligeiramente mais escuros, as suas mãos vao ate ao fundo do meu vestido, subindo-o lentamente, sei que estremeci pois ele olha eu diria preocupado para mim, mas continua, e não sei em que estava pensando mas desencosto-me um pouco da cama facilitando assim a retiração do meu vestido, que é agora atirado para o chão, e Harry fica sobre as minhas pernas ajoelhado tendo assim um visão completa da minha lingerie preta com alguns acabamentos em renda da mesma cor, os seus lábios são molhados pela sua língua e sinto-o salivar, sei que deveria sentir nojo mas só consigo sentir mais desejo, desejo e inquietação para sentir a sua boca em todo o meu corpo, e sei que corei com este pensamento.

“Que tanto pensas Luna?” encaro o mas não consigo falar e num segundo para o outro ele tem os meus braços presos a cima da minha cabeça e a sua boca deixa beijos molhados pelo meu abdómem descendo devagarinho.

“Oh meu deus” gemo ficando arrepiada.

Pov Louis

 

“Senhor? Senhor?” Sinto alguém me abanar ligeiramente e ao abrir os meus olhos sinto uma grande dor de cabeça e a minha visão esta completamente turva, mas segundos depois fica normal e à minha frente vejo uma linda mulher, com um ar preocupado.

“O que é que aconteceu?” digo pondo a mao na minha cabeca no sitio onde me dói e quando a retiro vejo sangue na mesma e arregalo os olhos tentando me levantar.

“Tenha calma, já chamamos uma ambulância.” A mesma mulher diz, olho à minha volta e estou na casa de banho masculina do restaurante, o espelho esta partido com um pouco de sangue nele e imagens de algum a bater com a minha cabeça no espelho surgem na minha mente, o meu telemóvel este num canto, todo partido e ah pingos de sangue ate o sitio onde eu estou.

“Ele atacou-me desprevenido quando vinha procurar a minha prima nas casas de banho, não me lembro de mais nada” digo a mulher e sinto os seus olhos tremerem ficando brilhantes e ele sussurra para si mesma.

***

OLAAA meninas :) !!! irei publicar ainda outro capitulo hoje mas nao agora, quero que votem e comentem este capitulo ! espero que gostem 

Adorovos *-* 

Dark Freedom H.S ¶Onde histórias criam vida. Descubra agora