- Alô, qual a sua emergência? - A atendente pergunta, mas não tem resposta, apenas uma respiração. - Alô? Pode falar?
- Meus pais estão mortos. E eu acho que a culpa é minha. - Sua voz não passa de um sussurro.
- Certo, qual seu nome?
- Marie.
- Certo, Marie, diga seu endereço. - A socorrista pede.
- Rua Robins, n° 3B.
Em menos de cinco minutos, uma viatura e uma ambulância estavam em frente a casa.
Os paramédicos faziam perguntas, mas não tinham respostas suas.
- Deve ser o choque. - Um deles diz.
Ainda não conseguia entender, processar o que aconteceu.
Eu tinha causado isso? Não era apenas uma brincadeira de mal gosto? Eles tinham mesmo morrido? Essas perguntas rondam sua cabeça confusa.
- Eu posso te ajudar? - Uma voz calma e uma mão estendida, foi tudo que ela viu a sua frente. Um homem alto, de terno e gravata, um sorriso pequeno e reconfortante.
- Porque?
- Eu sei como é perder alguém que se ama. - O mesmo a ajudou a ficar de pé. - Vamos, eu pago uma fatia de bolo e um chocolate quente pra você.
*. *. *.
- Você tem alguém próximo ou outro lugar para ficar? - O homem perguntou a olhando.
- Meus pais eram os únicos. - Respondeu mexendo no pedaço de bolo.
- Amigos?
- Não mais. - O mesmo suspirou. O mesmo estava apreensivo em oferecer sua casa, não seria apropriado.
- Você pode ficar na minha casa, se quiser, se achar confortável. - A mesma parou de mexer no bolo e o olhou.
- Eu não tenho mais nada a perder.
*. *. *.
- Está tudo bem, não vou fazer mal a você, pequena rosa.
- Pequena rosa?
- Você não me disse seu nome, tinha que chamar sua atenção com algum nome.
- Não sou pequena.
- Continua sendo pequena rosa. - Ele disse sorrindo. - Venha, vou lhe mostrar seu quarto, vou arrumar roupas para você.
Após ser deixada no quarto, a mesma foi até o banheiro, era espaçoso e as cores preta e vermelha davam uma sensação diferente no lugar. Tomou um banho e quando olhou para fora do quarto, tinha uma muda de roupas em cima da cama. Se vestiu e deitou na cama, e ficou lá, não sabia se dormiria com o que viu.
*. *. *.
- Como dormiu? Estava confortável? Se não gostou das cores, pode mudar se quiser.
- Apenas mudar o vermelho para azul ou roxo. - A mesma sentou na cadeira ao lado do mesmo. - Como posso chamar você?
- Me chame de Luc, é uma boa opção. - Desviou o olhar para sua xícara. - Pequena rosa, não queria arruinar sua manhã, mas eu recebi uma ligação da polícia, são notícias dos seus pais.
Seus olhos azuis foram para os dele, o mesmo respirou fundo e começou a explicar o que tinha acontecido. Havia sido um roubo, seu pai tinha reagido e por isso que um dos ladrões atirou, sua mãe avançou neles ao que seu pai foi abalado, e assim sendo vítima também.
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Met Her Last Night (Lena Luthor/You)
Fanfic"Sim, eu conheci o diabo ontem a noite. Nós conversamos, e eu achei ótimo. Meio engraçada, acho que ela é meu tipo." OBS.: Nada de poliamor. Muito complicado para que eu escreva. Ler e escrever são coisas bem diferentes.