Príncipe da Escola Nacional é Uma Menina

951 a 955

Smith foi a primeira pessoa a balançar a cabeça. "Não, ainda não faz sentido. Concordo com a existência do ladrão e que a insanidade da vítima está ligada a esse ladrão que a estava seguindo, mas não se pode simplesmente transformar um ladrão em assassino. Precisamos de provas. Todo mundo já viu o vídeo, a vítima era a única na sala quando tudo aconteceu e o notebook da vítima foi o aparelho que capturou o vídeo. A partir daí, a vítima havia definido um horário para o vídeo ser divulgado na internet para que só fosse encontrado depois que ela morresse. Ela queria ser lembrada. Se ela não tivesse se matado, por que mais ela teria filmado o vídeo? Do ponto de vista psicológico, foi um suicídio deliberado com um motivo. Ela queria a atenção desde que se sentiu injustiçada e que foi tratada injustamente. Esta é uma dedução mais lógica. Se ela tivesse sido assassinada, este vídeo nunca teria aparecido. Mesmo que tivesse aparecido, teria sido filmado em outro ângulo, de um local secreto que o assassino havia escolhido especificamente. Mas, em contraste, as filmagens foram feitas pela própria vítima. Ela abriu o laptop. Além dela, não havia mais ninguém na cena que poderia ter feito isso."

O dedo de Qin Mo tocou o lado de sua coxa, suas ações dando a ilusão de um comandante de uma nave interestelar, frio, bonito e muito fora de alcance.

Ele olhou para Smith e parecia estar sorrindo, mas não havia uma pitada de calor em seus olhos enquanto ele continuava a explicar em um ritmo lento. "Quem disse que você precisa estar presente para filmar de um laptop?"

Smith não era uma pessoa comum e havia lidado com vários casos. Mesmo que ele não tenha pego Z, ele ainda possuía uma certa quantidade de bom senso nesta área.

Portanto, quando Qin Mo fez essas perguntas, seu rosto inteiro afundou. "Você quer dizer..."

"Alguém estava controlando de longe." Ainda não havia muita emoção em sua voz.

Quando falou, a jovem já havia passado para a página principal.

Com isso, todos na multidão puderam ver a mudança que estava acontecendo.

"O laptop da vítima foi hackeado. Existem vestígios de danos no firewall. Isso pode ser verificado facilmente se a mudança nas estatísticas for enviada às forças especiais para um teste. Naquela noite, alguém se infiltrou na rede da vítima e ligou a câmera do laptop da vítima usando uma tática de controle de longo alcance. Essa mesma pessoa também se certificou de agendar um horário para o vídeo ser carregado automaticamente online."

Naquele instante, Smith ficou perplexo, a multidão entrou em alvoroço.

Um suicídio tinha acabado de se transformar em um caso de assassinato e com métodos tão pouco ortodoxos. Os repórteres não ficariam apenas em seus assentos, já que tal tática de crime era digna de uma grande notícia.

Perseguindo, trocando medicamentos e filmando a vítima. Usando tais métodos.

Isso explicava o desconforto da vítima e suas ações mentalmente doentias, pois ela deve ter sentido algo, mas não podia confirmar de onde estava vindo.

Smith observou como o consenso geral começou a mudar, mas ainda sentia que algo estava errado. "Qual é o motivo por trás das ações do assassino? Se ele tivesse usado um método tão complexo como você mencionou, ele definitivamente não é alguém comum. Mas não consigo entender por que um sindicato gastaria tanto esforço em um ser tão comum. Simplesmente não faz sentido."