Era uma noite chuvosa, o som dos trovões era bastante perceptível, algumas vezes dava-se para perceber a claridade dos relâmpagos. No segundo andar da casa no quarto que fazia um pouco de frio, um híbrido metade humano e metade gato estava todo enroladinho com o cobertor e se perguntando quando a chuva iria parar. Tinha medo de barulhos altos e principalmente da chuva
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A cinco anos atrás estava em um laboratório de um "cientista" que buscava desenvolver novas espécies, e ele foi um desses experimentos, claro, já existiam outros híbridos, mas ele era o único artificial. Um homem doara sêmen para essa experiência tão estranha
- Como assim uma ação contra a minha pessoa!? - o cientista perguntava a um policial que estava no local e a um tempinho já vinha o fazendo perguntas, mas o gatinho' não entendia, já que o cientista apenas se comunicava com ele em turco
- Isso é desumano de fazer, quantos projetos desses animais já deram errado? - levando a morte dos mesmos produtos defeituosos
Depois daquilo tudo o homem foi preso. Ele foi mandado para um lugar estranho, mas que o cuidavam muito bem, passou três anos de sua vida lá, mas um dia o mandaram para uma enorme propriedade. Aquela noite era uma chuvosa como essa, estava sem nada para fazer, mas mesmo se quisesse não poderia. De início não sabia o que estava a acontecer, mas tudo ficou mais confuso quando o levaram para o "palco" e várias pessoas começaram a dizer preços diferentes. A ficha só caiu quando o homem a sua frente disse "vendido" (em turco)
Depois de algumas horas, um homem de cabelos rosas e olhos vermelhos apareceu no local onde ele estava, ele também tinha várias tatuagens pelo corpo. Se aproximou do híbrido, que por sua vez o estranhou e fez uma carinha estranha e confusa
- ah - o homem riu de si mesmo - você não fala nossa língua - disse para si
- senhor Romney, tem certeza dessa compra?
- Por que não, Uraume? - olhou para a mulher - se não fosse eu a o comprar, seriam aqueles velhos asquerosos, que sinceramente fizeram comentários ridículos
- falar em turco - "você está bem agora"
Depois de um tempinho morando juntos, o "gatinho" parecia finalmente se sentir mais a vontade. Pediu seu dono para o ensinar a falar a língua dele, ele aprendeu rápido, assim sentia que não incomodava tanto.....
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Ouviu um alto trovão que parecia que o céu estava rasgando, sentiu medo. Levantou de sua cama e calçou suas pantufas. Saiu de seu quarto e foi até o quarto de seu dono, não bateu na porta, apenas entrou no cômodo, para sua surpresa, o tatuado estava acordado e conversando com alguém pelo telefone
Sukuna- Tudo bem - estava com um sorriso no rosto - a gente pode se encontrar sexta-feira, o que você acha?
O híbrido ignorou essa fato e apenas foi deitar-se na cama com o maior, que nem se importava tanto, já que gostava da companhia do menor. Megumi se aconchegou nos braços do tatuado
Sukuna- Eu vou ter que desligar, amanhã te ligo - disse fazendo cafuné no"gatinho" - beijo - desligou
Megumi- Quem era? - perguntou o olhando
Sukuna- Uma amiga - foi sincero - faz tempo que não a vejo, ela pediu para me encontrar com ela na sexta
Megumi- Não gostei - parou de o abraçar e virou-se para o outro lado, evitando o olhar
Sukuna- De? - como sempre tinha a maior paciência com o menor
Megumi- Você não ia passar o dia comigo na sexta?
Sukuna- Infelizmente não mais
Megumi- Mas você me prometeu! - o olhou novamente
Sukuna- No sábado eu estou livre, então vamos para onde você quiser
Megumi- não quero mais.... - fez birra - apronta com sua amiga e na sexta já emenda com sábado
Sukuna- Pff - riu - agora eu entendi - puxou o menor para mais perto de si - olha, bebê - começou - ela realmente é apenas minha amiga, não temos nada e nunca tivemos, ok? Se quiser vir comigo ver ela ou que a traga aqui, tudo bem por mim. Mas não quero que aja dessa maneira birrenta, ok?
Megumi- Eu não estou fazendo birra! Apenas não quero mais ir para lugar nenhum no sábado
Sukuna- Sério? Então tudo bem - não insistiu
Megumi- Para de ser chato! Eu estou chateado, não sei nem se a palavra é essa - disse tristonho
Sukuna- E o que eu posso fazer pra você se sentir melhor, hum?
Megumi- Um beijinho? - pediu um
Romney puxou o menor para o seu colo, onde ficou sentado com uma perna para cada lado. Com uma mão segurou em sua cintura e levou a outra até o seu rosto, o chamando para mais perto. O tatuado começou a o beijar, um beijo calmo e tranquilo, explorando todo o inferior da boca do menor, que por sua vez levou suas mãos aos ombros do mesmo, se apoiando. O beijo terminou, mas antes de falar mais algo, Sukuna deu três últimos selinhos na boca do "gatinho"
Sukuna- Você está vermelho - passaram um bom tempo apenas olhando um para o outro, quando o tatuado teve uma dúvida - Por que veio? - disse sorrindo - quando te chamei pra dormir aqui mais cedo você recusou
Megumi- Estava muito barulho de trovões, não gosto
Sukuna- Acho que vou ter que fazer algumas reformas no seu quarto. Ser aprova de som, poderia ser o nosso quarto, mas você não gosta de dormir no mesmo quarto que eu
Megumi- Não é isso!!!
Sukuna- Eu sei - riu - apenas estou brincando com você, meu bem
Megumi- Posso dormir assim?
Sukuna- O que você quiser e achar melhor
....... (talvez outra história?)
fazendo-me arrepiar. Quando finalmente nos movemos para a cama, teu toque era firme e decidido, e cada movimento teu me fazia gemer de prazer.
Senti você me puxando para mais perto, nossos corpos se encaixando perfeitamente. Cada toque, cada beijo, cada suspiro nos levava mais fundo nesse momento intenso. Teus gemidos no meu ouvido e a sensação de estar completamente entregue a você me deixaram louca.
Acordei ainda sentindo teu calor, desejando que estivesse aqui para continuarmos de onde paramos
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Capítulo único