Capitulo I

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Tarde da noite, os ventos sopravam fortes. Andava pela terra, um homem cujo o nome não foi revelado. Ele tinha uma estatura alta, ombros largos mas não muito fortes, cabelos longos e pretos que eram presos por um acessório de ouro. Andava em sua cintura, uma grande lâmina com o cabo preto e com detalhes brancos. Suas roupas era um grande pano branco com detalhes pretos que cobria todo o seu corpo deixando exposto apenas o pescoço, as mãos e seus pés. Havia um desenho de raios cravados na bainha da lâmina, esta é na verdade uma katana, uma espada do estilo oriental usada por japoneses. Se ele tem roupas orientais, cabelos de um orienta e uma katana, não há sombra de dúvidas que este rapaz é um japonês. Mais aproximadamente um Samurai ou Ronin. Mas o que um japonês faz nas terras do Império Romano?

Nessa mesma floresta, uma garota estava correndo com muita velocidade. Ela corria rápido demais! Ela correu tanto que sentiu seus pulmões queimarem com o vento congelante da noite. Enquanto corria, ela cobria sua boca e seu nariz para protegê-los e não continuar a queimar. Atrás dela, tinha um homem correndo. Seus olhos ficaram brancos pois sua pupila havia sido contraída até o extremo. Sua pele estava pálida e soltava saliva pela boca com muita frequência.

A garota sem querer tropeçou em um galho quando virou de costas para saber se o homem que estava correndo atrás dela continuava a segui-la. Quando caiu, o homem partiu para cima dela dando rugidos como uma fera. Os dedos deles tinham unhas grandes e muito amoladas que era o suficiente para cortar qualquer parte de seu corpo. Assim que ele pulou com intenção de matá-la, ela gritou e o seu grito ecoou na floresta deserta.

Um raio de luz amarelo de repente, apareceu na floresta, e jogou o homem feroz para longe. O raio amarelo tinha corpo, cabelos pretos e longos, roupas brancas que cobria o seu corpo. Esse era o Samurai que havia aparecido.

"Sanjiseirei. Espírito terciário que pode possuir um corpo humano. O quanto esses espíritos terciários evoluíram?", ele vira de costas para ver a moça que estava deitada no chão com a perna machucada. "Uma humana. Você é linda."

"Estou machucada e você não vai fazer nada além de elogiar?", ela pergunta, indignada.

"Não é como se fosse minha obrigação ajudar os humanos. Só apareci porque havia um espirito terciário. É minha obrigação matar um espírito desta categoria.", ele responde, de braços cruzados.

"Por que fala como se não fosse um humano? Você é o que? Um espírito também?", ela pergunta.

"É muita informação. Há coisas que você não pode saber.", ele desembainhea sua espada. "Acho que aquele humano possuído está vivo. Que sorte! Assim posso tirar o espírito que o possuiu."

"Ai ai. Como dói!", ela diz com dor.

"Ah, eu estou com pena de você. Acho que realmente devo ajudá-la.", ele põe a mão atrás de sua roupa. "Esta é uma pomada medicinal. Coloque uma pequena quantidade em seu dedo indicador e passe pelos ferimentos. Verá que irá estancar o sangramento e não deixará feridas."

Ele a entrega a pomada. Estava em um frasco branco e lacrado com uma tampa feita de pano e fechada com fios vermelhos. Depois de abrir, ela põe uma pequena quantidade no dedo indicador e passou nas partes machucadas da perna. Imediatamente, o sangramento estancou, o machucado havia sumido e não deixou feridas.

"Eu duvidei de você por causa desta pomada, mas vi que não deixou sequer uma ferida. Você me salvou e não me deixou sangrar até a morte."

"Que seja. Se você não tivesse gritado, talvez eu não tenha notado que havia um espírito terciário nesta área."

"Acho que eu devo agradecê-lo. O que quer que eu te faça?"

"Apenas não conte a ninguém o que houve agora pouco. Afinal de contas ninguém iria acreditar em você. Ele é um espírito ambulante e espíritos ambulantes não podem ser vistos. Só assumem forma quando possui um humano."

O brilho da LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora