O brilho da Lua

Capítulo IV

Conversas e mais conversas. O Senhor Stuart e a jovem e bela Sarah Spencer estavam sempre a trocar ideia sobre a arquitetura da nova loja da empresa da família Stuart. O que mais impressiona é, uma jovem de 21 anos ter tanta criatividade com este tipo de planejamento e ainda ter o privilégio de apresentar o seu trabalho para um dos maiores empresários de Londres. Passou-se duas semanas desde a última vez que o Senhor Spencer e a Jovem Sarah Spencer compareceram ao encontro da família Stuart e nestas duas semanas, foi aceito o contrato com jovem Sarah e o Senhor Christian aceitou o projeto da jovem Spencer. E nestas duas semanas que se passaram, o nosso jovem e belo rapaz Charles Stuart se apresentou novamente no batalhão do exército para ingressar na academia do exército imperial.

Assim, as obras na nova loja dos Stuart com a jovem Sarah e os serviços da academia real de Charles, estavam prestes a começar.

"Um novato. Mais um que o Conde Spencer irá infernizar.", disse um dos oficiais.

"Que pena. Não vai durar uma semana aqui."

"Pelo o que eu soube ele é um camponês. Talvez não seja aquelas coisas."

"Tsc. Patético isso sim. É mais fácil ele desistir logo antes que morra de desgaste físico aqui."

"Isso mesmo. Ele deveria ir embora para a preservação de sua saúde."

Os guardas e assistentes do Conde Spencer eram os responsáveis de cuidar dos alunos da academia real. A maioria que está na academia ainda eram novatos e alguns que estavam falando coisas sobre Charles, também eram novatos. Os oficiais que iriam lecionar eram pessoas de confiança do General Spencer e são muito rígidos em sua função.

Os oficiais responsáveis são: William Jones, Sam Roberts, Erick Phillips, John Davies e Harry Axiel, e o líder da equipe e também de investigação, e o vice-diretor da academia Real, o oficial Edward Robson.

"Ouvi dizer que o oficial Edward Robson é o futuro esposo da filha do Conde Spencer."

"Conseguiu ser vice-diretor da academia real em tão pouco tempo. Um homem forte e merecedor de sua conquista."

"Isso está ficando entediante.", Charles pensou.

"Estão todos aqui?", perguntou o oficial William Jones.

"Acredito que sim.", respondeu o oficial Erick Phillips.

"Senhor Robson, devemos ir para os nossos setores?", perguntou o oficial William.

"Sim, podem ir e se preparem para receber os novos recrutas da academia real.", respondeu.

"Sou responsável por iniciar os preparativos da academia real. Eu não irei ter pena de nenhum desses maricas.", disse Sam Roberts. "Escutem, seus idiotas. Eu sou o oficial e responsável por esse setor e iniciar os preparativos da admissão da academia real."

"Não vai ser nada fácil.", pensou Charles.

"Primeiramente, aqui todos devem ter disciplina, é a primeira regra fundamental de um oficial do exército imperial. Os senhores podem começar a se organizar em filas e um atrás do outro. RÁPIDO!!!"

Os novos ingressantes da academia real, estavam amontoados, e começaram a se organizar conforme o oficial havia ordenado a eles. Charles ficou na primeira fila, foi o primeiro a ficar na frente e todos que estavam atrás o seguiram. Em cinco minutos, todas as filas estavam organizadas. "Como são lentos. Ainda querem ser oficiais do exército de Sua Majestade? Patéticos."

"Mantenha-se firme, e não fale exatamente nada, apenas se mandarem."

"SENTIDO!", todos o obedeceram. "Aqui, aprenderão a ser pessoas fortes. Irão aprender a ser corajosos, sem medo, sem hesitação, sem fracasso, nada daquilo que pode os atrapalhar. Em primeiro lugar, a pátria, o país a quem serve e defende, a nossa pátria mãe a Inglaterra. Em segundo, a humanidade; estamos aqui para defender os cidadãos que residem nesse país, seus amigos, seus vizinhos, seus colegas e entre outro e por último, sua família. Seguir essa ordem, é o mínimo que um oficial do exército imperial deve seguir.", o oficial dizia enquanto caminhava na frente dos jovens ingressantes da academia. Logo, olhou para Charles e foi até ela lentamente, com as mãos para trás. "Eu fui bem claro, meu jovem?"