Taehyung

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Amanhã era beijada pelos raios fortes do sol, que brilhava ao longe iluminando tudo e à todos.

Uma manhã leve e agradável, que contava com uma brisa fria, denunciando que talvez ao longo do dia o clima poderia se corromper. O canto dos pássaros era agradável e animador.

Olhei para o céu sentindo a brisa geladinha batendo contra o meu rosto. Sorri, levando o último salgadinho do pacote que comia, até então, distraído a boca.

Observava as pessoas caminharem pela rua. Se não me engano, já deveriam ser umas dez horas da manhã e naquele horário era normal ver as ruas cheias por ser um horário perto do almoço. Mas era interessante que naquele dia em exato, a rua estava quase vazia.

Eu voltada da biblioteca pública. Era dia de dar baixo assinado nos livros e pegar novos. Como eu sempre fui um amante nato de variados tipos de leituras, modeste a parte. Lá estava eu as sete e meia da manhã na porta da biblioteca ansioso para o próximo livro que me levaria para um novo mundo.

Como não demorava muito a devolução, mamãe sempre ficava preocupada pelas horas que chegava. Bobinha.

Minha demora tinha meta e objetivo. Apenas uma hora e meia até escolher o livro certo. E depois sempre ficava por lá mesmo, enquanto fazia alguns trabalhos e atividades da escola. Como ainda era sábado eu teria o final de semana disponível para colocar em dia elas.

Assim que consegui acabar tudo, agradeci a senhora Hyoon pelo livro novo e deixar que eu ficasse um tempo á mais, e fui embora.

Achei que seria bom voltar mais cedo para casa, pelo movimento que as ruas e principalmente que os carros lotavam elas e demoravam até que um ser educado para-se e deixa-se as pessoas passar.

Porém, não tinha nada demais. Era como se fosse umas sete da manhã de um domingo.

Mesmo estranhando apenas dei de ombros e continuei meu caminho.

Antes de entrar na rua Pomps cumprimentei o senhor Young com um sorriso gentil.

Mas antes que pudesse continuar meu caminho eu travei no mesmo lugar, e depois de descobri o talvez motivo das ruas não terem ninguém.

O mesmo homem da outra noite estava lá.

O cheio de piercings e o braço cheio de tatuagens até o pescoço. Ele estava encostado no capo de uma Bugatti  enquanto fumava um cigarro. Parecia esperar por alguém.

Um arrepio passou pela minha espinha quando lembranças da outra noite vieram na minha cabeça. Ele estava com uma arma, em uma rua cheia de pessoas e pela sua expressão da outra noite, parecia não ter medo de usá-la contra alguém.

Engoli em seco, segurando com força as alças da minha mochila.

Como aquela era a única rua que dava para minha casa, não teria outro jeito se não passasse. So precisava ser rápido e arfiloso. Assenti comigo mesmo, abaixando a cabeça, e começando a andar, tentando não sem ser notado.

Eu consegui.

Que dizer, foi o que eu achei quando já estava no meu sexto passo.

Já tinha até mesmo soltado um suspiro de alívio. Sempre tinha sido muito bom em passar despercebido.

Até que uma voz rouca, veio atrás de mim.

— Hey, garoto!

Outra vez minha perna paralisou, diante daquela voz. Me virei com a cabeça um pouco cabisbaixa ainda, com os olhos um pouco arregalados.

— Eu-Eu?

Ele deixou um riso nasal escapar, me olhando com atenção.

— E tem outra pessoa além de nós dois aqui? — Seu tom foi mais para um deboche do que uma pergunta normal para.

Everyday • TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora