Capítulo 1- Descobrindo o Desespero

194 3 2
                                    

Estava um homem na cobertura de um prédio de luxo em Hollywood, Los Angeles. O homem era alto, loiro, olhos azuis, usava um terno preto com uma gravata Vermelha, e em seu rosto uma máscara preta de hóquei com sangue escorrido nela, que combinava perfeitamente com seus olhos azuis. Ele estava tomando uísque em um pequeno copo, enquanto olhava a cidade pela sacada de seu apartamento. Parecia triste e desamparado.
Tomou um pouco do uísque, fazendo com que sua boca e a sua máscara ficassem escorrendo o liquido. Subiu em cima da sacada, sentia o vento o balançando e uma sensação muito forte de desespero e medo. Enquanto seus olhos azuis se enchiam de lágrimas, pronunciou em voz baixa:
- Eu perdi tudo, agora não me resta mais nada.
E em um pensamento de desespero, lembrou de sua mulher e filha, enquanto se inclinava para a frente
bem devagar, tendo em vista o chão a 85 andares de altura. Quando começou a cair, ouviu a porta de seu apartamento sendo aberta em um forte golpe, virou o corpo no ar, e viu pela sacada de vidro sua mulher e filha entrando desesperadas. Ele caindo pensou, "será um sonho? Uma alucinação? Ou cometi um erro?". Sem poder voltar mais, fechou os olhos, enquanto caía.

Algumas semanas antes disso, em Nova Iorque, o mesmo homem, o Sr. Death Master, atendia pelo nome Leon Leven, tinha uma nova vida sem crimes, com sua mulher Ashley, e sua filha Sharon.
Enquanto estava em Los Angeles, Death havia sido um criminoso, matou centenas de homens, assaltou bancos e lojas, ajudou chefões criminosos a realizar grandes golpes etc. Essa vida criminosa pode ser escondida, mas nunca esquecida por Death, a culpa de seus erros e os pesadelos do seu passado o atormentavam toda a noite. Death tinha pesadelos, lembranças de um passado horrível, de uma mulher de cabelos curtos loiros, de olhos verdes, que sempre usava uma cartola da cor preta.
Já se passava das 02:36 da madrugada, Death suava e se mexia em sua gigantesca e macia cama do lado de sua mulher, até despertar com um trovão em um momento de medo da mulher de seus sonhos. Ele então se sentou na cama, ele usava uma regata branca, colocou a mão no próprio rosto e olhou para Ashley que dormia como um anjo. Passou a mão nos longos cabelos loiros dela e ficou observando seu rosto por alguns momentos. Death sorriu e sussurrou:
- Tão linda...
E nesse momento, enquanto chovia forte e trovoava muito, sua filha devagarinho entrou em seu quarto e falou:
- Papai? Eu estou com medo dos trovões, posso dormir com o senhor e a mamãe?
Sharon era pequena, tinha 4 aninhos, mas ja tinha um cabelo loiro crescido até o começo das costas assim como a mãe, seus olhos puxaram os de Death, bem azuis claros, seu rosto parecia o de uma boneca, macio e fofo, estava naquela noite com uma camisola rosa.
- Depende- Death abriu um sorriso - Se sua mãe não ocupar a cama toda.
Sharon riu, e isso acordou Ashley, que enquanto bocejava, devagar foi se sentando.
- Oque aconteceu aqui?- falou Ashley enquanto ainda bocejava. Ashley tinha cabelos volumosos e ondulados nas pontas, além de seus lindos olhos, tinha um grande busto que prendia a atenção de Death.
- Eu to com medo dos trovões mãe, posso dormir com a senhora e o papai?
- Deita logo aqui- falou Death rindo.
Sharon se acomodou no meio dos dois, disse Boa noite e não demorou a dormir. Death esperou as duas dormirem, o que demorou pois a cada trovão Sharon acordava com um susto. e desceu até o primeiro andar onde estava a linda sala de estar, um lindo lustre sobre a gigantesca mesa da sala de jantar, e a cozinha que era seu objetivo. Abriu a geladeira, pegou a garrafa de leite e depois um copo no armário acima. A lateral da casa dava uma bela vista da cidade, já amanhecia o dia em Nova Iorque. Enquanto colocava leite no copo olhou para aquele lindo amanhecer que ofuscava seus olhos.
- Essa vida...- parou para tomar um pouco de leite, e prosseguiu- É incrível, mas a que custo eu pude ter isso?
- A que custo, como assim papai?
Death virou derramando quase todo o leite do copo em um susto, sua filha estava ali atrás dele com seu ursinho de pelúcia favorito na mão.
- Sharon que susto!
- Desculpa papai, eu vi você descendo, e queria ficar com o senhor papai!
Death olhou nos olhos de sharon, deixou o copo de leite em cima do balcão, foi até ela pisando no leite derramado, e se ajoelhou para acariciar o rosto de Sharon.
- Amo você Sharon!
- Também papai! - com os olhos cheios de felicidade ela falava bem alto- Te amo muito mesmo papai!
Death a abraçou, pensando em como amava a filha, até que um som de motor se aproximando chamou sua atenção, soltou a filha enquanto ia até a janela do lado da porta da frente. Death sabia que não era um bom sinal, ninguem ali perto tinha um super carro com aquele motor, e ele duvidou q alguém iria compra-lo naquela hora da manhã.
O carro estacionou na frente de sua casa, e dele desceu dois homens que mais pareciam armários de tão altos e fortes que eram. Usavam roupas de ações táticas criminosas.
- Sharon, vá até o segundo andar, acorde sua mãe e fique com ela. Agora!- falou Death com um tom de medo na voz.
Sharon demorou para entender o motivo, mas obedeceu o pai, correu para a escada acima e em poucos instantes desapareceu. Death voltou a olhar para a janela e não viu nada. Se abaixou e ouviu um som de um helicóptero se aproximando. Enquanto Death suspirava procurando agachado por um objeto que poderia usar como arma, o som do helicóptero aumentava mais e mais.
- Senhor Death Master, lamento dizer que o senhor vai morrer!- falou uma voz vinda de um dos lados da casa. Essa voz era alta e irônica. No fim desse pequeno discurso Death não sabia como escapar, apenas lembrava de uma beretta M9 que estava trancada no escritório no segundo andar.
- Se você conseguir me matar! - respondeu ele para a voz do lado de fora. E sem muita demora, correu agachado até o balcão da cozinha. Quando estava levantando, foi surpreendido por um helicóptero de ações especiais que foi abaixando a altitute até estar alinhado com a parede de vidro da casa.
- Ah! Droga!- Death gritou enquanto pulava para trás do balcão. Sem dar tempo de Death reagir, as duas miniguns em cada lateral do helicóptero começaram a girar e disparar centenas de balas por segundo na casa, quebrando violentamente o vidro e quase acertando o alvo. Alguns segundos depois Death pode ouvir que os tiros pararam e gritou para o helicóptero colocando apenas um olho para fora do balcão para observar:
- É apenas isso?
E por coincidência, ou pelo piloto ter ouvido, Death reparou enquanto observava que dois mísseis estavam sendo travados nele, e em um impulso de adrenalina, correu para a sala de estar que ficava do lado da escada a direita da cozinha. Apenas pode se abaixar enquanto dois mísseis foram disparados na cozinha. Ele ficou atordoado e n sentia o corpo, sem ter tempo para descansar correu para a escada que estava quente e com alguns degraus destruídos, ao tentar subir foi puxado por um dos dois homens que tinha visto, e arremessado devolta a sala de estar.
- Você até que é forte!- falou rindo, e se preparando para lutar contra o homem. Os dois travaram uma bela luta, em que mesmo atordoado Death batia e se esquiva-va bem.
- Por que você não se rende logo?- falou o homem.
- Por que você não se rende então?- respondeu rindo. O homem não respondeu mais riu e continuou avançando em direção a Death. A luta ficou injusta quando o segundo homem segurou Death por trás. Enquanto o primeiro desferia vários socos no abdômen de Death, o segundo falava:
- Sabe oque nós vamos fazer com sua mulher? É, vamos nos divertir com ela.- Death sentiu muita raiva, mas riu com um ar de ironia enquanto olhava para o primeiro homem.
- Se eu fosse vocêis eu não falava isso- falou Death.
- E oque você vai fazer? - perguntou um dos homens. Death bateu com a parte de trás da cabeça no peito do homem que o segurava, pulou para a direita e gritou:
- Agora!
E da escada surgiu Ashley semi-nua apenas com a roupa íntima que usava pra dormir aquela manhã, e sem dar nenhuma chance de reação disparou com a Beretta M9 dois tiros certeiros acertando a cabeça de um dos homens e o coração do outro.
- nada mal, eu até...- foi interrompido pelo piloto do helicóptero que voltou a atirar vendo que a equipe de solo havia sido derrotada. Sem nem pensar Death correu para longe da mulher desviando atenção de Ashley, até a sala de jantar. E enquanto não podia sair de seu abrigo para que as balas não o matasse, ambos ouviram Sharon gritando por socorro no segundo andar, depois uma das janelas de vidro do segundo andar quebrando e um homem carregando Sharon aparecece indo para o helicóptero. Sem ele poder fazer nada, Sharon foi colocada a força no helicóptero que depois disso decolou vôo. Death correu para fora passando pelo vidro e reparou que não havia como subir no helicóptero mais, apenas ouviu o som do motor do helicóptero, da voz de Ashley chorando enquanto assistia de dentro da casa a mesma cena, e de Sharon gritando:
- Papai! Me ajuda!

White Álbum- Genesis de DeathOnde histórias criam vida. Descubra agora