Capítulo 4- Oferta de Sangue

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Death saiu da casa, já estava quase na hora de falar com Comander, então ele caminhou até o metrô novamente. Pouco tempo se passou até um trem chegar a estação, indo em direção ao Centro da cidade.
Death entrou e reparou varias pessoas vestidas com trajes sociais, provavelmente estavam indo trabalhar, afinal o trem parecia estar cheio, mal havia visto um lugar vago. Ele encostou na porta e seguiu viagem. Havia um ponto em que o trem subia a superfície, revelando um lindo amanhecer, Death o observou por instantes até que o trem voltou a descer ao subsolo.
Aquilo parecia estranho, estava calmo demais, ninguém no trem parecia o reconhecer, mas como seria possível depois de toda a reputação ruim que aquela máscara guardava? Observou por minutos os passageiros, olhando cada rosto, e tentando descobrir o que estava errado. Devia ter pelo menos 70 pessoas naquele vagão, talvez muito mais. Ele riu e finalmente entendeu o que estava acontecendo. Saiu de deu apoio, cruzou os braços e pronunciou em voz alta:
- Quantos de vocês são mercenários?
Ouve um silêncio no vagão, seguido da voz da locução em voz frminina que dizia: " Estação Shopping D, centro, cuidado com o vão entre o trem e a plataforma!". Ninguém falou nada, enquanto o trem parava e a porta se abria. Alguns segundos se passaram até que 9 pessoas levantaram juntas, e falaram em uníssono:
- Senhor Death Master...
Death se arremessou para flra e correu para a escadaria passando entre os pilares dali. Ao tentar subir as escadas quase foi baleado e teve que voltar para procurar abrigo atrás do pilar mais próximo. Puxou a 9 mm e tirou o pente para olhar quantas balas haviam sobrado, provavelmente não eram o suficiente. Pegou o comunicador do terno, colocando no ouvido e gritando:
- Comander aonde você ta!?
Ali perto descendo a rua em alta velocidade estava Comander tentando chegar a Death na estação.
- 3 Quadras, to chegando!- Respondeu comander.
- Anda logo!- Falou Death quase levando outro tiro.
- Senhor Death? Ainda está vivo?- Disse um dos mercenários.
- Nem arranhado!- respondeu Death. Imediatamente os tiros voltaram a ser disparados contra Death. Entre esses tiros, um som muito mais alto veio de uma plataforma acima dos trilhos, acertando em cheio um dos mercenários. Depois desse outros tiros foram disparados um atras do outro, enquanto caía morto um mercenário a um. Ao ver que restava dois de pé, Death avançou em um, o desarmou e atirou no homem, enquanto gritava:
- Não mata Joseph!
Se aproximou da última em pé enquanto apontava a arma para ela, apesar de ser uma mercenária ela era linda, até por que, não havia motivo para não ser. Ela de rendeu, levantou os braços para que Death a revista-se. Enquanto isso das sombras daquela plataforma acima surgiu um homem de aproximadamente 40 anos, cabelo preto, segurando um rifle de precisão pesado, uma arma modificada que o próprio homem chamava de SS Hecate.
- Já fazia tempo Death! O que o trouxe devolta?- Disse o homem.
Death se mostrou adimirado, aquele homem era Josemar, perito em Rifles de precisão nos Avengers, um dos melhores. Veio a mente de Death a lembrança do dia em que estava sendo atacado no telhado do Shopping D, Joseph e Death estavam lá juntos, e não permitiram que ninguém tomasse aquele telhado, os dois sosinhos mataram cerca de 30 homens com rifles de precisão lá de cima, sem apoio, com tudo contra eles. O que marcou aquele dia, foi a última bala da arma de Death. O último homem estava subindo as escadas, josemar estava sem visão do homem que se subisse iria ficar de frente a frente com Josemar. Aquela ultima bala, e 500 metros de distancia sem uma visão boa do alvo, com o vento atrapalhando, e apenas uma chance de matar o homem para salvar Josemar. Aquela era a ultima bala que Death tinha, e foi a bala que matou o homem com um tiro certeiro na cabeça.
Josemar era vice-líder dos Avengers, o homem que Death mais admirava na vida.
Death voltou a realidade e olhou para a mercenária. Ela não tinha ideia do por que estava tentando matar Death. Ele queria muito mantê-la viva, mas assim que ele virasse as costas ia ser baleado e morto. Tudo oque importa a um mercenário, é cumprir sua missão.
- Desculpa...- Death foi interrompido por ela chorando.
- Por favor!- gritou ela.
- Lamento- disse ele atirando.
Josemar virou o rosto, provavelmente não era bonito ver alguém implorar pela vida. Porém Death desviou a arma para o lado no último segundo, acertando apenas a parede.
- Vou te dar uma chance, lamento por seus amigos.- E ao falar isso se virou ouvindo uma voz gritando enquanto se aproximava:
- Death! Death!
Death riu, provavelmente era Comander chegando atrasado denovo. Josemar riu também, enquanto Comander se aproximava observando a situação, e finalmente entendendo. Chegou perto de Death e sussurrou no ouvido de Death:
- Quem é a mulher no chão?
Death riu, e respondeu também sussurrando:
- Mercenária, solteira, deve ter sua idade mano.
- E como sabe?
- Pelo jeito que ela implorou pela a vida. Pode ir.- Respondeu Death rindo.
Comander era forte, justo, um ótimo amigo, comete erros, mas tem muito apoio dos amigos, principalmente de Death e Josemar, os 3 são amigos de infância, se conhecem desde os 15 anos de Death. Josemar era médico, cuidou do avô de Comander, os três eram parceiros a muito tempo. O sonho de Comander era o mesmo de Death, relaxar, ter mulher e filha, e viver em paz. Os dois eram muito parecidos, o jeito de falar, a altura, a personalidade, os erros, o jeito de liderar, talvez Death fosse um presságio do próprio futuro de Comander.
- Senhorita...- Disse comander estendendo a mão para ela levantar novamente.
- Comander, Death!- alertou Josemar, oque fez os dois olharem em volta e verem vários homens descendo em direção a eles. Comander puxou a pistola AP do coldre e se dirigiu a escada. Enquanto joseph correu novamente para a plataforma que estava, subiu as escadas, enquanto mirava com o rifle.
- Comander, e minhas armas?- disse Death. Comander deu uma risada e falou baixo.
- Opps!
Death procurou abrigo e tirou a 9 mm do terno.
- Ta no carro não é? Tudo bem.
Comander se agachou junto com a senhorita mercenária e esperou o movimento de Death.
- Joseph, pode me cobrir daí?
- Positivo Death.
Death então começou a subir as escadas devagar, sem fazer barulho e agachado, não podia alertar os inimigos de sua posição.
- Death, à sua direita um homem.
Death foi para a parede a direita e assim que o homem passou ele o puxou, desferiu um golpe no pescoço, e outro na cabeça fazendo o homem desmaiar ali. Virou e fez sinal para comander subir com a mercenária.
- Joseph, cobre ela! Death vem comigo, vamos abrir caminho.- Pediu Comander.
Death apenas o seguiu sem dizer nada. Os dois já haviam lutado muito juntos, tinham uma parceria boa. Josemar apenas observava a mulher enquanto os dois desapareceram. Logo após isso, varios tiros foram ouvidos. Josemar abriu fogo contra os homens que ele avistava, enquanto contava o número de homens caídos.
- Um, dois, três, quatro...- fez uma pausa para olhar se a mulher estava bem, e voltou a atirar. Dois desses inimigos estavam correndo para a mesma cobertura, compartilharam munição enquanto Death e Comander iam mata-los um de cada lado.
- São meus!- disse Comander virando para atirar neles, e no mesmo movimento Death disse:
- Depois de mim Comander!
E atrapalhando os dois, uma bala vinda do rifle de Joseph parou raspando na cintura de Comander, matou os dois homens e foi parar no chão perto do pé de Death.
Os dois ficaram perplexos com o tiro presiso enquanto falou Josemar rindo:
- Seis! Descansem em paz.
Death correu para o carro de comander e pegou as armas, suas bombas adesivas, sua pistola automatica, e sua linda e devastadora RPG.
- Como ela ta bonita, papai sentiu sua falta, vamos pegar leve hoje, eu presiso desenferrujar! É tão bom te ver! - Gritou Death.
- Com quem ele ta falando?- indagou a mulher rindo
- Ele ama aquela RPG- Respondeu Comander rindo.
A mulher entrou no carro de Comander, Death foi no de Joseph. Eles foram até a Los Angeles novamente. Death desceu do carro, já avistando sua McLaren o esperando.
- O restante das armas estão no seu carro, obrigado pela ajuda.- disse Comander.
- Eu que agradeço, vou atrás de...- Foi interrompido por uma voz vinda de trás dele.
- Eai suas quenga!- falava enquanto ria. Death o reconheceu sem mesmo olhar para ele. Virou e viu aquele mesmo terno preto, com aquele cabelo punk baixinho preto, com as laterais da cabeça raspadas.
- Gabriel SMLK!- falou Death animado- A quanto tempo!
- Tava relaxando em casa, por que o Martir ta atrás de você?- perguntou Gabriel.
- Não lembro de ter comentado sobre isso, como descobriu?
- Descobri? Todo mundo sabe, tem centenas de mercenários atrás de você! Martir vai dar 100.000 dólares pela sua cabeça- fez uma pausa e presseguiu - 150.000 se te levarem vivo.
Death ficou perplexo com a notícia, olhou para o chão por alguns segundos, e voltou os olhos para o céu azul daquela manhã.
- Gabriel, Death ta indo encontrar Madrazo, o acompanhe, talvez ele presise de ajuda- disse Comander
Foi andando até o carro, entrou e esperou Gabriel.
Death se preoucupava até aquele momento, mas quando Gabriel entrou no carro, sabia que estaria seguro. Gabriel e ele pareciam ter um vínculo natural de muito tempo antes do próprio nascimento, em combate, nenhum presisava falar nenhuma palavra, um lia a mente um do outro. Varias de suas guerras foram vencidas, não por que Death era bom, mas por que trabalhavam em equipe, por que Gabriel era o melhor.
Death ligou o motor, e dirigiu, não para sobreviver,mas por sua filha, mulher, e sua oferta de sangue para com os Avengers.

Fim do capítulo 4
Essa obra é muito importante para mim, então quem puder aperta na estrela, valeu.

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⏰ Última atualização: Sep 29, 2015 ⏰

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