Capitulo 2 ➵ Weird

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Abri a grande porta da minha nova casa e diriji-me ate ao meu corpo para vestir algo mais confortavel e adequado para o fim do dia. Quando o meu pijama ja esta depositado no meu corpo ando novamente ate á sala, ligando a grande televisão instalada na grande mesa de mármore. Tudo naquela casa me encantava. Os seus azulejos eram tão trabalhados e eram tão magnificos que pareciam quase peças de um grande e famoso museu. As divisoes tambem eram bastante grande e espaçosas o que me facilitava pois gosto de ter grande espaço mas as mobilias. Ainda nem acreditava que aquela casa agora era minha.

Comecei a mudar os canais ate chegar a um que achei bastante interessante sobre magia e seres sobrenaturais. Vi televisão durante um longo tempo ate que as minhas pálpebras começaram a ficar pesadas e os meus olhos fecharam-se por completo, caindo eu assim, num sono profundo.

A brisa fresca e a luz luminosa do sol brilhante da California, fez-me acordar. Os meus olhos abriram-se perfeitamente. Nunca tinha dormido um sono tão bom e tão longo. Levantei-me do sofá branco e andei ate á mesa de marmore vendo as horas. Marcavam-se ainda nove e meia por isso tinha muito tempo para me instalar por completo na casa.

Vesti uma roupa simples que adquiria umas calças e uma camisola com um simbolo desconhecido. Tambem pequei numas sapatilhas leves e confortaveis e apos estas vestida, comecei a colocar tudo em ordem.

Comecei por arrumar o meu quarto, decorando-o de uma forma jovem e alegre. Depois, foi a cozinha, onde não fiz muito remodelação. Quando faltava apenas a casa de banho ouvi um grande estrondo que me fez saltar com o ato.

O som repetiu-se diversas vezes e eu ia-me guiando para o som estridente e barulhento. Cheguei ao pé da porta da...Quando a mulher da loja de emoveis que mostrou a casa nunca passa-mos por esta porta nem entra-mos por entre dela. Parecia um pouco estranho, mas não liguei.

Agarrei na maçaneta da porta, e comecei a rodá-la mas sem sucesso. A porta não abria, e não havia maneira. Após alguns murros e pontapés na mesma, esta começou a abrir-se com dificuldade. A mesma rangia imensamente e o pó veio direto ao meu nariz, fazendo-me espirrar.

Entrei vagarosamente na "cave" e lá encontravam-se apenas lixeira, pó e alguns potem e gobelés com substãncias que pareciam do outro mundo. Andei por lá mexendo e remexendo nos vários potes que continham peças, mas algo me chamou a atenção. Num pote que continha água avistava-se tambem partes pequenas de orelhas.

Andei em direção á porta mas ela encontrava-se fechada. Comecei a entrar em pânico e ouvi passos atrás da porta. Escondi-me debaixo de uma mesa suja e velha de madeira já estragada e esperei lá para ver quem era o intruso que entrou na minha casa sem permissão.

A maçaneta da porta mexeu-se e eu esttremeci quando um corpo grande e alto andou até á mesa que eu estava. Se ele é perigoso eu podia estar metida em sarilhos. Na sua grande mão envolvida por uma luva preta e gasta, segurava um saco de plástico preto, muito grande. O homem apenas desmanchou o nó do mesmo e de lá revelou-se uma mão, pálida e morta.

Os meus olhos começaram a encher-se de lágrimas e um soluço escapou dos meus lábios. Eu estava metida em sarilhos.

O homem andou por toda a sala a v er se avistava quem ousava a entrar ali mas apenas não viu ninguem e continuou com o seu "trabalho".

Ele estava virado de costas, e por cima da grande mesa onde eu me posicionava encontrei um grande pedaço de madeira preta. Vagarosamente, a minha mão pegou nela e ao mesmo tempo embateu com a cabeça do intruso.

Não pensei duas vezes, e corri para fora de casa a pedir ajuda.

- Por favor! Ajudem-me! Está um intruso em minha casa! Por favor.

- Querida, sente-se bem?

- Não, não. Eu vi a cena mais perturbadora de toda a minha vida que nunca imaginei ver. Está um intruso dentro de minha casa com um cadáver! Na minha casa!

- Shh, acalme-se. Decerto foi só impressão sua. Apenas um quebra de tenção ou algo do género.

- Eu sei o que vi!- Disse elevando um pouco mais a voz.- Desculpe, estou apenas muito nervosa.

- Ande comigo ate sua casa, eu irei consigo até á sua cave.

- Como sabe que é na cave?

- Hum...Você acabou por me dizer.- Disse um pouco nervosa.

Andá-mos até casa e eu abri a porta com as chaves. Direcionamo-nos para a cave e o meu corpo estremecia enquanto caminháva-mos até lá. Ela abriu a porta e eu fechei os olhos.

- Acho que anda a ter uns problemas com a nova casa.

- O quê?- Disse abrindo os olhos.

- Não esta aqui absolutamente nada.- Disse calma.

- Mas eu juro que eu vi, eu vi tudo o que disse.- Disse fraca.

- Apenas algumas alucinaçoes. Nada de mais. Vá, vamos descansar um pouco. Vou-lhe preparar um chã.

Eu não acreito no que estava a ver. Simplesmente eu tinha visto e presenciado tudo. Aquilo não podia ter passado só de uma mera ilusão. Não podia.

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Olá amorzecos.

Gostaram? Sim? Não? Por favor, digam-me! Quero mesmo saber a vossa opiniao!

With love,

xx Satan

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