Inconveniente - Riddle -

Natal

Pov Tom

   O natal não era nada a mais do que apenas um feriado da escola para mim, nunca tive natal não era hoje que eu ia ter, mas decidi que não voltaria para casa, decidi que iria passar com meu irmão

  Claro, antes fui até meu pai, saber se conseguia algo dele

   -Olá Tom, veio com alguma informação? – Meu pai perguntou 

   -Mattheo está longe, ele está com algum plano, eu não sei qual, mas isso me fez pensar, que talvez a garota não precise morrer- Falei um pouco preocupado que ele percebesse algum traço de afeto nessas palavras 

   -Meu filho, por mais que eu admire sua motivação de deixar as coisas mais simples, depois de você ter me falado sobre a garota, eu a estudei, ela é uma pessoa preciosa para a ordem, e se matarmos ela, deixaremos a ordem fraca, todos vulneráveis, então vamos até hogwarts, mataremos a garota, e pouco tempo depois, teremos uma vantagem muito grande para a batalha final e assim poderei ter meu reinado -Meu pai me falou me deixando preocupado

  -Quem sabe, ela não precisa morrer, ela tem coisas que outras pessoas não tem pai, ela é esperta, e tem dons- Tentei falar mais uma vez

   -NÃO, A GAROTA VAI MORRER, VOCÊ TEM DUAS OPÇÕES- Ele gritou, me deixando um pouco assustado -OU VOCÊ FAZ O QUE TEM QUE SER FEITO, E ME AJUDE A MATAR A GAROTA ENQUANTO MATTHEO AINDA ESTÁ FORA, OU SE REBELA E EU MATO VOCÊ E SEU RIMÃO, DEPOIS A GAROTA JUNTO COM O RESTO DE HOGWARTS- Ele gritou mais uma vez, eu fiquei sem saída, fiquei sem opção, eu apenas aceitei, eu sentia medo, mas eu sabia que isso tinha que acontecer, Mattheo nunca me perdoaria, mas era a única opção 

   Depois de falar com meu pai, fui achar meu irmão 

  Foi muito difícil acha-lo, mas eu consegui, ele estava na antiga casa onde morávamos quando pequenos, isolada de tudo, nesse momento eu estava na porta dele 

   Eu abri a porta e vi Mattheo sentado em uma cadeira, ele estava horrível, Tinha uma garrafa de whisky nas mãos, o cabelo bagunçado, olheiras maiores que os próprios olhos ele levou um susto quando me viu 

   -MAS QUE POHA TOM, O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI? – Ele gritou 

   -Obrigado por me receber bem assim irmão- Falei me sentando na frente dele- Cara você está horrível- Falei e ele se levantou, ele estava com os olhos vermelhos, eu supus ser de choro

   -Como ela está Tom? – Foi a primeira coisa que Mattheo me perguntou 

   -Ela está bem, está passando o natal na toca, ela ficou bem mal no primeiro dia, mas está de boas – Eu claramente menti, Aura estava bem mal, mas eu não falaria isso a Mattheo, precisava o manter longe, até, conseguirmos matar Aura, isso doía em mim de certa forma

  Mattheo colocou as mãos no rosto e esfregou ele se levantou e foi até a cozinha enchendo um copo com whisky, eu olhei em cima do sofá e havia uma foto de Aura, uma foto linda dela sorrindo

   -Lembra, de todos aqueles anos, que o nosso pai me torturou, eu preferia repeti-los mil vezes a ficar um dia sem ela- Mattheo falou apertando as mãos e deixando lagrimas rolarem

   -Não vim aqui para isso Mattheo, vim descobrir seus interesses, por que ainda não foi falar com ele? – Perguntei me referindo a nosso pai

   -Por que eu ainda não sei o que falar, mas eu precisava deixar ela segura- Mattheo respondeu e então eu revirei os olhos 

   -Mas que poha Mattheo, quanto tempo vai ficar assim ainda? -Perguntei 

   -Não sei, acho que 1 mês 2, no mínimo umas 3 semanas – Mattheo falou e se sentou tomando aquele whisky