Pov narradora
*1 mês depois do ocorrido*
-EU NÃO ENGUANTO MAIS, NÃO CONSIGO MAIS, PELO AMOR DE MERLIN, ME AJUDA, ME AJUDA PROFESSOR- Mattheo gritava sentado no chão da sala de Lupim
-Mattheo se acalma, SE ACALMA- Lupim gritou fazendo Mattheo tentar respirar
-NÃO DÁ, NÃO DÁ – Mattheo gritou tentando puxar o ar, mas não conseguia, era claramente um ataque de pânico
-Respire Mattheo, respire- Lupim falou entregando uma blusa de Aura a ele, Mattheo agarrou com força cheirando a blusa dela, mas não deu muito certo
-Não dá, eu, eu não respiro, não respiro, a Aura, Aurora- Mattheo falou chamando por ela, logo Lupim deu algo para Mattheo cheirar e sem ele perceber caiu num sono profundo
Lupim estava extremamente preocupado com Mattheo, já havia se passado um mês e ele tinha ataques de pânicos diretos, os outros também estavam mal, mas ninguém como Mattheo, Tom, também estava instável, ele apenas não tinha sido expulso, por Dumbledore ter lhe dado uma segunda chance
Logo, Dumbledore entrou na sala de Lupim
-Ele ainda não consegue se acalmar sozinho? – Dumbledore perguntou
-Não, ainda tenho que coloca-lo dormir todas as vezes- Lupim falou
-E você como está? – Dumbledore perguntou
-Bom, ela ainda faz muita falta, e claro é uma dor que JAMAIS, jamais vai passar, mas eu tenho que cuidar do garoto, por ela- Lupim respondeu
-Você é um grande homem Remus- Dumbledore falou colocando a mão no ombro de Lupim, ele deu um sorriso com dor
-O que vamos fazer com Mattheo? – Lupim perguntou
-Não podemos trazer Aura de volta para ele, e infelizmente ele vai ter que conviver com isso, vamos ajuda-lo – Dumbledore falou
E eles continuaram a conversar
Por outro lado
Aura dormia tranquilamente quando acordou com um feixe de luz em sua cara, nem ela percebeu, mas já tinha passado um mês e sua memória estava um tanto quanto melhor, ela desceu as escadas e viu Sirius e Régulos sentados comendo
-Bom dia pai, bom dia régulos- Aura falou, Régulos então levantou sorrindo muito e abraçou, Aura ficou com uma cara estranha para ele
-O que foi? – Aura perguntou com um sorrisinho se sentando na mesa para comer também
-Meu amor, a gente não havia lhe falado o nome do Régulos, você lembrou sozinha- Sirius falou animado, Aura sorriu olhando para régulos, logo ela começou a comer
-Olhem crianças, eu vou ter que sair hoje, arrumar algumas coisas, então vocês ficarão sozinhos o resto da tarde- Sirius falou
-Hum, sem problemas, tem alguma coisa para a gente beber? – Régulos perguntou
-Tem sim, suco de laranja, Aura não vai beber- Sirius respondeu fazendo Aura dar alguns risinhos
-Vou ajuda-la com a memória, e vamos comer alguns doces, vai ser bem divertido- Régulos falou e Aura então se animou e se animou muito
Eles logo acabaram de comer e Aura subiu dormir um pouco, Sirius então chamou régulos
-É o seguinte, não fale, nem mostre nada do Mattheo e do Tom para ela ok- Sirius falou
-Mas por quê? Seria bom para a memoria dela- Régulos respondeu
-É É, até vai ser bom, mas eu preciso dela estável mentalmente, preciso da cabeça dela boa, talvez mais algumas 2 semanas ela já poderá voltar dependendo da memória, e de verdade, se ela estiver mal ou triste, ela não vai ter a memória – Sirius explicou
-Hum, tudo bem, mas vamos ter que falar para ela sobre eles antes dela voltar, de um jeito ou de outro- Régulos comentou
-Se tudo der certo, ela vai se lembrar- Sirius falou – E outra coisa, a cicatriz da cintura dela, aquela grandona, não fale sobre ela, Aura desenvolveu uma insegurança com ela- Sirius respondeu
-Por isso que ela só ficou de calça esses dias todos? – Régulos perguntou
-Humm, agora eu tenho que ir, não a deixe dormir demais, e nem de muitos doces para ela- Sirius falou e então saiu
Régulos arrumou algumas coisas e depois de um meio hora foi acordar Aura
-Acordada Aura? – Régulos perguntou ao ver Aura sentada na cama
-É, estou sim, algumas coisas passaram pela minha cabeça, algumas pessoas, não consegui me lembrar o nome, mas muitos rostos- Aura respondeu meio pensativa
-Bom, posso lhe mostrar algumas fotos, como Sirius faz- Régulos falou
-Vamos- Aura respondeu, logo Régulos se sentou ao lado de Aura e começou a mostrar algumas fotos, a primeira foi de Harry
-É, é um dos rostos que eu vi, mas o nome, não me vem- Aura respondeu
-Bom, logo você lembra, e esse aqui? – Régulos perguntou mostrando Ron
-Algumas lembranças deles 2 juntos, mais nada- Aura respondeu
-Sirius disse que se lembra de Draco, não é? – Régulos perguntou
-Lembro sim, Malfoy- Aura respondeu dando um sorrisinho
-Bom, então olha esse- Régulos mostrou uma foto de Zabini
-Blaiseee- Aura falou animada com a foto
-Isso Aura, o Blaise, se continuar assim sua memória vai voltar toda em alguns dias- Régulos falou feliz, mas Aura abaixou a cabeça meio triste – O que foi? – Régulos perguntou
-Não sei por que, mas algo me convence que quando minha memória voltar terá coisas que não vão me agradar- Aura respondeu, Régulos sabia o que era, mas como Sirius havia mandado, ele não falaria nada
-Olha, para isso você vai ter que recuperar a memória né- Régulos falou rindo
-Você está certo, vamos comer agora- Aura pediu fazendo um biquinho
-Vamos, vou pegar algumas comidas, espere ai- Régulos falou e saiu pegar as comidas
Por outro lado
Mattheo acordava lentamente ainda no chão na sala de defesa contra as artes das trevas, Mattheo nunca havia sentido dor igual, ele nunca tinha amado ninguém, e a primeira que amou seu pai conseguiu tirar dele, ele sentia um vazio, via tudo cinza, e literalmente, não conseguia lidar disso de maneira nenhuma, ataques de pânico eram frequentes, ansiedade diária e muitos surtos, dias atras ele quebrou o nariz de Goyle quando ele falou sobre Aura, e assim se sucedeu o mês todo
-Mattheo, está melhor? – Lupim perguntou
-Não- Mattheo respondeu grosso
-Eu preciso te contar uma coisa, que por um lado é boa, e pelo outro lado vai ter que se controlar para não quebrar mais um nariz- Lupim falou, Mattheo respirou fundo e se sentou, ele colocou a mão no peito, demonstrando um desconforto
-O que foi? – Ele perguntou
-Aura era monitora com Zabini, quando perdemos ela, Blaise entregou o cargo, e, e Agora Tom é o monitor – Lupim falou, na mesma hora Mattheo cerrou os punhos e a mandíbula, deixando um soco forte na parede
-Quem ele pensa que é, pensa que pode assumir isso? – Mattheo falou irritado
-Olha, ele pelo menos vai sair do seu quarto, não vai precisar conviver com ele, e também ele só foi eleito por que não foi exposto que foi ele que abriu o portal para os comensais – Lupim explicou
-Lupim, vai ser assim para sempre? Esse vazio vai ser para sempre? – Mattheo perguntou
-Infelizmente vai, e você vai ter que aprender a viver com isso, por mais que doa- Lupim falou
-Como você consegue? – Mattheo perguntou caindo num choro fraco sentado na poltrona
-Eu penso que se ela estivesse aqui, não iria me querer nesse estado- Lupim respondeu
-Eu amo tanto ela, amo mais que tudo, ela era tudo que eu tinha Remus- Mattheo resmungou apertando os dedos nas mãos
-Todos amamos e muito- Lupim falou e então alguns alunos saíram de trás de uma cortina e todos se sentaram numa rodinha
-Quanto tempo faz? Que ela...- Ron perguntou
-1 mês e 5 dias- Mattheo respondeu seco
-Eu, eu fico horas olhando as fotos dela- Hermione falou, ela segurou as pernas coladas no peito e abaixou a cabeça
-Eu fico refazendo a lista de pegadinha que tínhamos- Fred respondeu colocando as mãos nos olhos
-A gente não consegue jogar quadribol, lembramos muito dela- Pansy falou se escorando em Astória
-Eu nunca vou esquece-la, nunca- Draco falou, Harry pegou em sua mão e concordou
-Crianças, eu realmente gostaria de poder falar algo a mais, mas eu literalmente só consigo pedir para vocês serem fortes, e pensarem no que ela iria querer – Lupim falou
Todos acabaram concordando e voltando a suas obrigações, já que ultimamente tudo era apenas obrigação
Tom, estava arrumando suas coisas no quarto dos monitores, já que ele ia ser monitor sozinho, tinha um quarto só para ele, mas Tom, por mais que não demonstrasse, que escondesse muito bem, estava tão mal quanto os outros ali, ele não queria demonstrar, mas Aura querendo ou não fez ele sentir algo, algo que ele queria demais sentir novamente, mas ele sabia, que Aura era a única garota, que podia o fazer sentir assim, e agora, ele tinha acabado com tudo, e o pior de tudo nem era pensar em si, mas si seu coração apertar, pensando apenas nela, apenas em Aura
Tom então abriu seu guarda-roupa e colocou 3 fotos, uma de Aura dormindo que ele tinha, uma dela fazendo careta no baile, e uma outra, onde Pansy havia tirado dos dois, dormindo, agarradinhos
Tom passou o dedo de leve por cima da foto
-TUDO ISSO PARA QUE TOM, EM, PARA SEU PAI NÃO BRIGAR? PERDER AURORA POR ISSO, VOCÊ É UM IMBECIL, SE TIVESSE SIDO UM POUQUINHO MAIS CORAJOSO, VOCÊ TERIA ELA TOM, ELA ESTARIA AQUI- Tom falou para si mesmo, ele estava totalmente arrependido, ele se achava um monstro àquela altura e talvez ele fosse
Tom então decidiu ir até a única pessoa que o escutaria
-Professor Slughor? – Tom o chamou entrando na sala dele
-A, oi Tom- Slughor falou meio seco
-O senhor também? – Tom perguntou
-VOCÊ, você queria o que Tom, praticamente matou a garota- Slughor falou
-E eu me arrependo, me arrependo a morte, eu nunca, nunca queria ter perdido ela, nunca queria que qualquer coisa acontecesse com ela, eu só não sabia ainda- Tom falou
-Tom, Aurora era o tipo de garota que jamais vai encontrar na sua vida- Slughor completou se sentando na frente de Tom
-Acha que ela me amou? – Tom perguntou
-Olha Tom, por 1 momento, eu acho que por UM momento, ela te amou sim, por UM momento você teve o amor dela, se tivesse insistido mais um pouco, conseguiria o amor para si – Slughor falou e aquela palavras foram como facas no coração de Tom
-Eu sou um covarde- Tom resmungou
-É, você é sim, agora Tom, vá para seu quarto, tchau- Slughor respondeu seco, Tom então foi até seu quarto e lá desabou em um choro, misturando raiva, tristeza e medo
Raiva de si próprio
Tristeza por Aura
Medo pelo seu pai

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Inconveniente - Riddle -
Teen FictionOs opostos se atraem, para depois se destruirem. Depois de uma briga eles nunca mais foram os mesmos, até que seus destinos se cruzaram novamente. Mas não da Maneira que eles imaginavam.