Pensávamos estar indo tudo bem até que: Lindsey desaparece.
Agora Angélica e Alessandra não vêem outra alternativa há não ser dar tudo de si para encontrá-la, custe o que custar. Não seria fácil mas elas estavam dispostas a tudo nessa luta travada...
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Após finalizar o que faltava na empresa todas nós fomos embora. Nora ficou responsável por arrumar as passagens. Anna e Rebecca foram para casa organizar algumas coisas e fazer as malas. Alessandra e eu voltámos para o hotel onde estávamos hospedadas para fazer o mesmo que as outras duas e por último combinamos de nos encontrar no aeroporto assim que Nora der o sinal, que era basicamente enviar uma mensagem para os nossos telefones.
Já no quarto do hotel, ouvi batidas na porta e me virei para ir ver de quem se tratava. Era um homem vestido casualmente, ele parecia trabalhar aqui mesmo. Me estendeu um envelope vermelho e avisou que um rapaz passou para falar comigo e ao não ter me encontrado resolveu deixar uma carta, então no mesmo instante cogitei a hipótese de ter sido o Caleb. Minha vontade era de me despedir dele antes de ir viajar mas pelas circunstâncias achei melhor deixar essa ideia de lado. Agradeci a pessoa que me entregará o envelope e fechei a porta. Encarei o envelope avermelhado por um longo período de tempo até que Alessandra questionasse.
— Você não vai abrir? — Dobrou uma peça de roupa minha e guardou dentro da mala.
— Eu não sei se quero fazer isso, Alessandra.
— Então não faça, se estiver em dúvida. Tem tantas coisas para você se preocupar agora e dependendo do conteúdo dessa carta talvez seja a melhor escolha a se fazer.
— Pensei nisso também. — Sorri, abaixando a cabeça e lhe entregando a carta. — Você pode cuidar para mim? Não quero correr o risco...
— É claro. — Retirou da minha mão e guardou nos fundos da sua mala, voltando em seguida para o que estava fazendo.
Me aproximei lentamente dela e comecei a ajudar.
— Não precisa se preocupar com as minhas coisas.
— Eu não me importo, aliás a minha mala está pronta desde que pousei de volta para cá. — Pegou o pelúcia favorito de Lind nas mãos ao ter achado no meio das peças.
— Você acha que nós vamos conseguir? — Olhei para ela que se mantinha fixada no Sr. Polvo.
— Sim, não tenho nenhuma dúvida quanto a isso. E eu também não quero que você tenha, Angélica. — Segurou uma das minhas mãos. — Eu prometi dar a minha vida para encontrá-la, não prometi? — Questiona me fazendo assentir. — Então é isso que eu vou fazer. Eu conheço a mãe que tenho e sei até onde ela é capaz e tenho certeza que ela não machucará a Lind.
— Eu sei que ela é sua mãe, Alessandra, mas como você ainda consegue acreditar nela? Acreditar que ela não vá passar dos limites?
Virou o rosto para me olhar.
— Porque eu dependo disso para continuar tentando. Preciso de algo para me agarrar e talvez eu esteja errada quanto a ela, mas por hora... Eu não quero pensar sobre isso.
— Entendi.
Abracei-a de lado e senti sua cabeça repousar sobre o meu ombro. Afaguei seu cabelo dando-lhe o conforto necessário.
