Part1 - O Final é Sempre o Mesmo

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Angélica DeMarco🍒

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Angélica DeMarco🍒

Quando se tem uma meta nas mãos é preciso fazer o possível e o impossível para alcança-la. Não importa o quanto custe, e vão por mim... É um preço muito alto e nós duas sabíamos bem disso. Alessandra precisaria estar disposta a tudo para tê-la de volta porque a sua mãe não pensaria duas vezes em tirar tudo o que há de mais importante nas nossas vidas, a Lindsey. Ela é o motivo pela qual eu continuo de pé. Os problemas ao meu redor era demasiadamente grande, quando eu penso que está tudo resolvido algo dá errado. Há uma pressão muito forte em cima de mim por causa da herança que meu pai havia deixado e não faziam nem setenta e duas horas. Pai, essa palavra não se encaixa direito e ainda acho estranho dizer, talvez tenha sido por impulso. Mas eu não quero nada, absolutamente nada, apenas a minha filha de volta e faziam algumas horas que Lindsey desaparecerá do mapa junto com a cobra da Crystal.

Nesse momento eu me encontrava na saída do aeroporto, olhando fixamente para um ponto aleatório enquanto abraçava o pelúcia favorito da minha menina. Fechei os olhos respirando fundo como se isso fosse ajudar em alguma coisa.

— Eles estão fazendo o que podem para ter alguma informação da Lindsey, mas até agora nada. — Falava atrás de mim. — Também não podemos ir a polícia pois não fazem nem vinte e quatro horas que ela desapareceu.

Abri os olhos lentamente.

— Nós precisamos de vinte e quatro horas para dar queixa. Vinte e quatro horas. — Dei uma risada irônica. — Esse tempo é o suficiente para a Crystal foder com a nossa vida!

Um silêncio se formou por um longo período de tempo. Quando o táxi que eu havia chamado, chegou, Alessandra proferiu:

— Pelo menos teremos acesso as câmeras de segurança e não é só isso, Angel, eu não vou ficar parada vinte e quatro horas esperando a polícia fazer alguma coisa... — Foi na minha frente fazendo com que nos encarrássemos fixamente. — Eu tenho alguns contatos e vou fazer o impossível para ter a Lindsey de volta! Você confia em mim?

— Eu confio em você!

— Isso já é um começo.

O motorista buzinou me incentivando a ir depressa. Pedi para que ele esperasse e voltei a minha atenção para Alessandra que se mantinha firme na sua palavra, fazendo-me ficar um pouco mais tranquila nesse vendaval de emoções e acontecimentos. Ela se afastou me dando passagem para dentro do carro e quando se virou para ir embora, eu fui até ela novamente, segurando o seu braço.

— O quê você está fazendo?

— Deixando você ir. O taxista já deve estar perdendo a paciência te vendo aqui parada.

— Eu não vou a lugar algum! — Peguei na sua mão. — Não sem você, Alessandra. Te quero ao meu lado nesse momento, você não?

Ela balançou a cabeça positivamente.

Meraki - Chefe e Secretaria Parte FinalOnde histórias criam vida. Descubra agora