10 - Embalos de um sábado a noite ( O Baile Vol.2 )

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         Uma briga estava prestes a começar, e lá estava eu, uma garota de 14 anos cercada por uma banda de Jazz Revoltada doidos para me deitar na porrada, eu estava pronta, a vida me preparou para lutar, me defender e atacar.

- Áquela tatuagem ali - um deles reparou em uma tatuagem de pentagrama de 10 pontas que eu tinha no meu tornozelo.

- Ehr, eu tô vendo, ela é um deles.

L - E? Vocês tão com medo? - pela primeira vez na vida, vi alguém reconhecer o símbolo que eu carregava comigo, na era uma tatuagem, era parte de mim, e essa parte, não agradava nenhum pouco quem soubesse a história sobre ela.

- Medo? Estou feliz por poder acabar com uma dessas eu mesmo com minhas mãos.

             Quando o cara preparou para dar um soco em mim, o Lulcke apareceu para apartar a briga, ele é estava cheio de marcas de batom na cara.

LK - Opa opa.

L - Que que cê tá fazendo aqui?

LK - A dança acabou e eu vim procurar você

- Seu namoradinho?

L - É família - praticamente irmãos de criação.

- Essa é sua parente? Deve ser um deles também - foi uma bela lógica, considerando que o sangue de um deve ser o mesmo do outro.

LK - Sou oque? - disse ele, não entendendo nada.

- Não se faz de idiota.

LK -  Resolveremos isso como cavaleiros - Lulcke pós sua mão no ombro de Marvin, o líder da banda, que olhou cheio de ódio para ele -  a merda - Lulcke foi agarrado pelos outros membros, amarrado e jogado no porta-malas e carro deles em um piscar de olhos.

- Voltando pra nossa conversa...

L - De volta aos velhos tempos... - isso me lembrou de quando eu participava das brigas de rua, quando criança, eu mirava sempre no pescoço, perdi as contas de quantos arranquei a voz, eu peguei meu pingente e o transformei no baixo que Lulcke tinha me presenteado.

                   Todos eles pegaram seus instrumentos musicais; Guitarra, Baixo, Saxofone e até uma gaita, e prepararam para o combate.

- Morra, sangue ruim - tocando apenas um acorde, o Guitarrista da banda disparou uma espécie de chicote de vento contra mim, ao menos tempo que seu saxofonista disparava uma rajada de Mercury pelo seu sax com um único sopro na minha direção.

               Quando eu estava prestes a por meu baixo no caminho para me defender dos ataques, uma Explosão de Mercury da cor vermelha jogou todos longe menos eu.

- Arrgrr

                Sean apareceu se explodindo para expulsar a banda para longe, de alguma forma não me afetando, pelo visto seu controle sobre as Explosões estava melhorando.

S - Arrrrrr!!!!!

L - Sean, cê também?

S - O Lulcke demorou voltar, e nós íamos ....

                   O baixista deles partiu para cima da gente com uma espécie de bastão cheio de lâminas, que ele havia certamente invocado de seu baixo.

- Haaaa - defendi o Sean do ataque com minha espada, também invocada de meu baixo.

S - Caralho, cê tá com uma espada?

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