☆01- Feridas

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Katsuki Bakugou

Esse é o nome do problema que eu venho tentando resolver desde os meus cinco anos, desde aquele tempo em que ele não deixava o pobre do Midoriya em paz, não tinha um minuto em que ele não estava a se vangloriar pela sua individualidade incrível.

Aquilo me intrigava bastante, o que todos achavam irritante e arrogante eu achava interessante.

Por que tão confiante?

Por que tão orgulhoso?

Por que sente tanta raiva?

Por que me faz sentir bem mesmo me tratando como nada?

De todas essas perguntas que pairavam na minha cabeça como um bando de gaivotas a única que obtive resposta foi de para que serve a raiva dele, graças a minha curiosidade eu descubri isso quando ainda tinha sete anos na época em que eu vivia o espionando, acredite eu já fiz isso muitas vezes sem ele saber.

Eu  parei de estudar na U.A tive sair da mesma, é que minha mente não está no lugar eu meio que estou em um tipo de transição contra a depressão, então desisti do meu futuro com salvamentos 
mesmo que a minha individualidade de manipulação e criação de cristais, seja incrível aos olhos dos outros.

Em minha opinião as pessoas precisam ser salvas por alguém confiante, que não tenha medo de se machucar para fazer o bem.

Bom, eu já me machuquei, mas não pelas pessoas foi por mim, meus braços estão repletos de cicatrizes dos cortes que um dia eu vivia fazendo para tentar esquecer da dor que em mim apitava.

Agora não é tanto porque me sinto melhor, eu continuo os meu estudos em casa, implorei a os meus pais para não ir a outra escola.

Mas mesmo estando longe da U.A eu ainda não esqueci nada do que eu vivia com as pessoas de lá sinto falta as vezes mas eles sempre me visitam.

Enfim, em partes eu moro na mesma rua que o Bakugou as vezes (muito raramente) o vejo da minha janela, passando na rua, nunca vou deixar de lado essa mania de ficar o espionando.

Não conversei mais com ele desde o dia em que eu "fui covarde" segundo as palavras do mesmo a minha desistência fez nos afastarmos mesmo sendo vizinhos, nós já nem éramos muito chegados mesmo só nos vemos quando a Mitsuki obriga o mesmo a vir me ver mas não conversamos muito
eu só pergunto como anda as coisas na U.A e ele me conta o que acontece por lá.

Me sinto envergonhada quando a minha mãe ou a mãe dele cita a vez em que tínhamos nove anos e eu pedi ele em casamento, no primeiro momento eu pensei que ele ficaria bravo e gritaria comigo mas ele apenas me ignorou, éramos crianças e eu era conhecida como "louca" por gostar do Bakugou

vivia ouvindo frases como:

-"como consegue aguentar ele gritando assim?"

-"credo, você não se valoriza não?"

-"ele não te dá medo?"

Entre outras bem piores, ele não é meu amigo e nem me inimigo as pessoas olham para ele e veêm uma pilha de ódio prestes a explodir,eu não ligo se ele me ignorar ou gritar comigo, só o fato de saber que ele existe já é o bastante.

São 16:12 e eu estou no meu quarto estudando, as tarefas na tela do computador e todas aquelas anotações já estavam fazendo as minhas mãos doerem, parei para beber água e ouvi alguém bater na porta.

-"pode entrar!"

-"Oi, me faz um favor?"- minha mãe entra se sentando na cama.

-"Sim, o que é?"- disse olhando-a

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