Depois da jaula se abrir, e todos os caçadores começarem a caçar os Winchester e Jade para mata-los, a insistência dos anjos para que os três aceitem ser cascas dos anjos que os aguardam é grande, conhecer os arcanjos e profetas abre seus olhos para...
A sensação de ser inútil e incapaz de fazer um mínimo movimento é agonizante, sentir que tudo oque você precisa fazer é se defender e você não ser capaz disso é aterrorizador, a morte em vida.
Mark na minha frente está me despertando um tipo de sentimento que nunca senti, sequer sei descreve-lo, medo, angústia, inutilidade, tristeza, raiva.
- VADIA - Grita, fecho os olhos tentando sair dalí como se fosse adiantar.
Ouço um grande barulho vindo da porta, ela está aberta e Elijah vindo até Mark, sem tempo de qualquer reação do mesmo o vampiro o atinge, seu corpo é jogado ao chão o deixando desacordado.
Ainda com meu corpo durmente deixo o cair, recuperando cada movimento de pouco a pouco, Elijah morde o próprio pulso, me abraçando e me deixando beber seu sangue para que eu me cure. Só então pecebo que Bobby observa tudo calado e com uma espécie de expressão que nunca vi antes, indescritível, parece um misto de nojo com curioso.
- Você está bem? - Perguntou preocupado, confirmei com a cabeça enquanto ainda bebia o sangue do mesmo.
- Idiota - Bobby resmungou, oque levou minha atenção ao mesmo que caminha em direção ao Mark
- Bobby, por favor - Peço - Não machuca ele, preciso dele para achar Rose, depois coloco ele pra fora dessa casa e nunca mais o vejo, mas não faça nada por agora, por favor - Meus olhos começaram lacramejar
Bobby respirou fundo se rendendo ao meu pedido, sorri agradecida com aquilo, já tenho problema de mais para me preocupar com gente indo pro hospital. Ouço um bater de asas logo atrás de mim e já sei quem é
- Oi Castiel - Cumprimento, ainda guardo uma mágoa dele, depois de ter "curado" meu útero eu tive que tomar mais cuidado com muita coisa, e é insuportável.
- Onde está Dean, Sam e Rose? -
- Desaparecidos, tentei fazer um feitiço de localização mas nada - Reclamo
- Deveria ter me chamado, vou procura-los. - Desaparece na mesma hora.
Mark acorda passando as mãos na cabeça, provavelmente pela dor. Elijah se afasta de mim em velocidade de vampiro, coloca o loiro contra a parede com uma das mãos no pescoço dele
- Você não irá dirigir uma sequer palavra a Jade, não irá incomoda-lá com nada - Disse olhando fixamente em seus olhos, o hipnotizando
- Não irei incomodar a Jade -
Respiro aliviada, por mais que eu queira que ele vá embora para que eu nunca o veja novamente, eu preciso dele para achar a Rose, quanto mais pessoas procurar, mais fácil será achar
Mark sai do quarto parecendo um robô, a hipnose deixa as pessoas muito.. estranhas.
- No momento em que ele não for mais útil, terá o destino que merece - Sorriu mal, levantou as sombracelhas de forma sugestiva, fiquei pensando no que ele está preparando para Mark, Elijah sempre foi o irmão nobre, respeitoso, e até mesmo o bondoso, mas ele não tolera certas coisas, e quando isso acontece ele mata, ou faz como seu irmão, faz com que a pessoa deseje a morte.
Castiel bate as asas novamente, aparecendo logo atrás de mim.
- Encontrou eles? - Bobby
Acenou negativamente com a cabeça, sobe uma fúria imediata, não sei de onde veio, mas a única coisa que quero é socar alguma coisa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Meus olhos estão prestes a transbordar lágrimas de ódio, não sei oque fazer e isso me corrói
Castiel some outra vez
- Eu vou.. - Limpo a garganta contendo meu nervosismo - Vou comprar alguma coisa para comer - Saio com passos firmes, como diria a minha mãe, batendo meus pés contra o chão. Sem ouvir nada do que Elijah ou Bobby dizia, continuei caminhando até a porta
Freya ainda está na fazendo um feitiço. Reviro os olhos impaciente, tudo oque está acontecendo está acabando comigo, a única coisa que quero fazer é matar a todos, matar qualquer um que esteja no meu caminho, o som dos saltos das mulheres batendo contra o chão, a respiração alta das pessoas, e até mesmo o mastigar de chicletes de alguns está me incomodando.
Queria estrangular um por um, ver o ar sair dos pulmões deles, ver eles lutando por algo tão básico quanto o oxigênio, quero ver eles lutando pelo ar, e quero ver a vida deixando os olhos deles. Fecho meus olhos afastando os pensamentos e as imagens que rodeiam a minha mente.
Entro na lanchonete, lá tem uma garçonete, ela parece ter uns dezessete anos no muito. A saia que ela usa é minúscula e com toda certeza estava desconfortável, sua expressão mostra mais contra gosto do que já vi em toda minha vida.
Um homem velho - Uns cinquenta anos - Provavelmente gerente passa por trás dela com um sorriso cafageste olhando para a bunda ds mesma. E não contente digere um tapa na bunda da garçonete. A garota contraiu o rosto em disgosto, mas não disse nada.
O ódio volta, mas dessa vez descontrolado. Grito, com toda minha força, raiva e angústia, libero todos os sentimentos que estou prendendo naquele grito.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Liberando uma forte onda de energia azul, respiro um pouco cansada, olho em volta, não tinha ninguém me olhando como se eu fosse um alienígena, não tinha ninguém em pé com medo ou algo do tipo, apenas corpos completamente queimados por toda a lanchonete, ossos queimados, a única coisa que sobrou
- Meu Deus - Coloco a mão na boca vendo todos aqueles esqueletos queimados, meus joelhos perdem a força e eu logo caio no chão. Porque eu fiz isso? Como eu fiz isso?
Pego meu celular enquanto chorava, tem dez pessoas mortas, queimadas na minha frente, e eu que fiz isso. Eu matei essas dez pessoas. Digito o número de Elijah e começa a chamar
- Oque foi? - Pergunta preocupado. Não consigo responder, minha única reação é continuar chorando - Me diz, oque aconteceu? - Continuo chorando
- E... Eu - Minha garganta dói, não consigo dizer nada. Apenas chorar
- Onde você está? -
- N.. N.. - As palavras simplesmente não saíam, nada, minha voz desapareceu.
- Me espera, logo chego aí - Suspira e desliga
Enquanto isso a única coisa que consigo fazer é chorar, o ar começa a me faltar. Nem respirar consigo mais, minhas mãos tremem, respirar nunca foi tão difícil.
Tento me levantar, mas minhas pernas não tem força, minhas mãos tremem muito, minha voz ainda está presa, as lágrimas escorrendo, e cada barulho a minha volta mais alto que o comum, como se em toda a minha vida o volume estivesse no mínimo e agora de repente coloquei no máximo.
