Medo ou Esperança

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Aqui estou mais uma vez, aproveitem o capítulo. E por favor, peço que leiam o aviso no final.
Tenham uma ótima leitura 😘
Não se esqueçam de votar😉
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Pov. Theo

Uma hora e meia de viagem, de Nova York para Beacon, tirando é claro as pequenas paradas no caminho, ir ao banheiro, comer, entra várias outras coisas.

Meu pai era o motorista, apesar de estar cansado devido a mudança, Gabe até se ofereceu para assumir seu lugar, mas ele se recusou, apesar do meu primo ser um ótimo motorista.

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Todo o percurso foi tranquilo, tirando o pneu furado, que nos custou 40 minutos de viagem, em resumo, chegamos a Beacon Hills no meio da tarde, faltando poucos minutos para as 16 horas.

Por incrível que pareça, meu pai ainda tinha uma boa memória da cidade, das suas ruas e bairros, facilmente encontrando a casa que havíamos comprado. Ela era enorme em comparação ao apartamento onde vivíamos, antes que o caminhão com a mudança chegasse, decidimos olhar a casa por dentro e logo ver qual quarto seria o de quem.

Por fim, meu pai ficou com a suíte da cada obviamente, enquanto Gabe e eu nem precisamos brigar pelos quartos, já que o mais velho preferia ter seu próprio espaço e escolheu o quarto mais distânte da casa. Já eu fiquei com o segundo, na ordem dos cômodos no corredor do andar de cima.

O caminhão chegou meia hora depois, levamos as dezenas de caixas para dentro da casa, repletas de objetos pessoais, como roupas, livros, tênis e é claro, a minha guitarra. Como a casa, já era toda mobiliada, meu pai vendeu os nossos antigos móveis. Então o que faltava era penas colocar nossas coisas no lugar e é claro redecorar alguns cantos do lugar, só para deixar mais a nossa cara.

Subimos todas as caixas para seus respectivos quartos e começamos a desempacotar. Quando finalmente terminamos tudo, já era por volta das dez da noite, e como estávamos exaustos nem pensamos em sequer pedir comida, indo todos direto para a cama.

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Acordei na manhã seguinte com o sol de Beacon entrando pela janela, levantei e tomei um rápido banho, eram mais de nove horas. Desci para a cozinha, encontrando meu pai e Gabe, comendo na bancada de mármore da ilha.

— Bom dia — falei, me sentando ao lado do Gabe, ficando de frente para o meu pai.

— Agora que está aqui, podemos conversar — disse o mais velho, olhando seriamente para nos dois.

— Sobre? — perguntei, começando a comer.

— Eu só gostaria de deixar claro que aqui não é Nova York, ou seja, teremos regras — falou chamando atraindo nossa total atenção, — sem bebedeiras, só no final de semana, e quero que pensem na vida de vocês.

— Um emprego, é isso que quer dizer não é? — questionou Gabe.

— Sim, Gabriel — confirmou meu pai, — antes de viajarmos, telefonei para um amigo que tem uma boate aqui na cidade, Sinema, e consegui para os dois um teste, se fizerem um bom show, estão contratados.

Gabe sorriu com a notícia, assim como eu. Temos uma banda, só nós dois contra o mundo, tocávamos em muitas casas de shows e bares. Gabe é o vocalista, enquanto eu toco e faço algumas participações dependendo da canção.

— Se estamos entendidos, tenho negócios a tratar — falou o mais velho, saindo do local.

Terminamos de tomar café e subimos juntos para o meu quarto. Gabe rapidamente se jogou na minha cama, pegando o celular no bolso e começando a digitar, tenho certeza que ele está falando com o tal Nolan. Que de acordo com o moreno, se apaixonou pelos olhos de gelo do mais novo.

A três minutos da meia-noite ||Thiam||Onde histórias criam vida. Descubra agora