Stay And Love Me, Save Me - MinSung (REESCREVENDO) (EM HIATUS)

30 | Você É Meu E Eu Sou Seu, Sempre Fui Seu.

•「Por favor, não se esqueça de deixar o seu "★" *voto* e o seu "✍︎" *comentário*.」•

...

Ao despertar, Minho é acolhido por um vazio frio ao seu lado na cama, ela parecia imensa demais e a ausência de um ser agarrado ao seu corpo faz Minho suspirar pesadamente, enquanto estica o braço em busca de Jisung, procurando pelo calor do menor. Lentamente, Minho abre os olhos, situando-se na realidade do seu próprio quarto, solitário naquela manhã. Logo lembrando que tinha dormido sozinho na noite passada.

Levantando-se com uma sensação estranha no peito, como se um pedaço de si tivesse sido arrancado naquela manhã, Minho realiza cada movimento no modo automático, dirigindo-se para o banheiro e seguindo sua rotina de higiene pessoal.

Descendo as escadas, Minho se depara com sua mãe na sala de jantar, cuja presença parece iluminar o ambiente, mesmo diante da sombra que Minho traz consigo. Ela percebe imediatamente a aura sombria ao redor do filho e sorri, um sorriso que carrega uma história não contada. E de mau humor, Minho direciona um olhar confuso a ela.

— Eu sei como acordar distante de alguém que amamos é como perder uma parte de si mesmo. — ela diz e toma um gole de chá, os olhos fixos em algum ponto distante, revivendo memórias antigas. — Antes de conhecer seu pai, houve alguém que preenchia os meus dias com luz e que eu amava profundamente. Meu único amor. Um amor interrompido pelas consequências da vida, que foi arrancado de mim, quando tive que casar por conveniência. Ele era meu raio de sol todas as manhãs, e agora essa luz se foi.

— Eu sinto muito, mãe. — Minho diz em um sussurro fraco, se vendo envolvido pela narrativa íntima de sua mãe, uma história que desconhecia até então. Uma mistura de tristeza e empatia se instalando em seu coração.

— Ele me amava tanto. Quando dormíamos juntos, ele me acordava com tanto carinho e o sorriso dele é algo que sempre vem a minha mente todas as manhãs. — ela sorri um lindo sorriso em seus lábios cor de vinho, mas há uma tristeza profunda em seus olhos. — Lembro-me de quando ele cantou para mim, como se o mundo todo desaparecesse ao nosso redor e só existíssemos nós dois naquele momento. Às vezes, me pergunto se deveria tê-lo seguido, penso que deveria ter fugido com ele. — soltando um suspiro, ela volta para sua realidade atual, pousando seu olhar em Minho. — Mas então, você não estaria aqui, e isso faz tudo valer a pena.

As palavras da mulher ressoam na mente de Minho, revelando camadas ocultas de uma história de amor que foi obrigada a ser enterrada no fundo de dois corações que a vida separou. Num gesto de vulnerabilidade, Minho encontra coragem para se desculpar.

— Me desculpe por tudo. — sem saber exatamente o que dizer, Minho solta palavras num sussurro, carregadas de um arrependimento repentino por ter julgado tão severamente aquela que o criara. — Mãe. — sua voz falha, assim como seu olhar vacila.

— Eu sei que fui uma péssima mãe, mas eu te garanto que não quis ser assim. Passei muito tempo me odiando, odiando esse casamento e infelizmente te odiei também, mas isso já passou. — a mulher diz com sinceridade, seu coração pesado e um olhar culpado, enquanto mexia nervosamente nas mãos. — Eu realmente sou grata por te ter, só não conseguia ficar por perto de você, mas tudo mudou.

— Eu também preciso pedir desculpas. Eu... — Minho começa, mas é interrompido pela mãe.

— Yah! Vamos parar com esse papo triste. — a mulher o corta. — Me conta como vai sua relação com o Jisung.

— Somos amigos. — Minho responde simples, mexendo desconfortavelmente na cadeira.

— Nem você acredita nisso que está falando. — a mulher arqueia uma sobrancelha, pensando na relação estranha que os dois jovens tinham. — Vocês não tem um rótulo?