Prólogo

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Era uma vez...

Não, espera. Começar assim seria o certo? Não sei se tem regra pra isso... Mas vou continuar.

Era uma vez, uma menina que nunca teve a necessidade de manter os pés no chão. Ela e seu irmão não se preocupavam com nada, afinal, eram crianças sonhadoras e brincalhonas. Cresceram com o amor de seus pais, eles os criaram para serem crianças educadas e amorosas. Deram todo o amor que eles sentiam por seus filhos... Bom, até um certo ponto. A mãe das crianças foi embora as deixando aos cuidados do pai. Os irmãos não entendiam o porque ela partiu assim sem avisar nada e deixar eles com seu pai sozinhos naquela casa que, antes, era habitada por uma família completa.

Então, com os anos passando as crianças seguiam crescendo. O pai teve dificuldades em cuidar dos filhos, mas as crianças eram tão compreensivas com ele que as fases ruins foram superadas, de forma atrapalhada, mas do jeitinho deles. E, aos poucos foram se acostumando com essa vida onde só podiam contar com eles mesmo.

Quando a menina completou seus 15 anos ela já sabia do motivo da partida da mãe. E, nossa, ela ficou revoltada. Seu pai conversou com ela à pedindo para não ter magoa da mãe e a perdoar, mas isso era demais pra menina porque ela não entendia o motivo da mãe ter deixado o pai, logo ele; ele que é tão incrível. Um pai incrível e um homem incrível. Ela não entendia. O irmão também não entendia, mas ele era diferente dela. Ele não queria, mas se conformou com isso. Afinal, o que ele poderia fazer? Não podia forçar a mãe a se importar com eles novamente.

Ele tinha medo de ver a mãe novamente, não queria escutar palavras maldosas como: "eu nunca quis essa família" ou "vocês são os filhos que eu nunca queria ter, mostrava simpatia por pena, mas eu odeio vocês". Ele ficava traumatizado só de pensar, mas nunca desejou o mau a mãe. Ele queria que ela fosse feliz.

A menina não queria saber de romance, na cabeça dela isso de se envolver era uma perca de tempo. Não queria ter o mesmo fim que seu pobre pai, por isso, ela fechou seu coração pro amor. Nele só possuía o amor pelo pai; amor pelo irmão e o amor por suas amigas, mas nunca paixão. Não, isso nunca.

Mas, sabe o que é mais engraçado? Você paga com a sua língua no final... O que aquela menina tanto temia, uma hora virou realidade, alguém invadiu seu coração a fazendo se apaixonar.

Será que ela vai dar conta, ou, essa paixão irá ser rapidamente esquecida?

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Até a próxima att, bye.

Acho que te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora