AO SEU INFERNO • Jjk + Pjm

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Aviso rápido→“🚧”  ➝ Coisas provavelmente inventada por mim mesmo.

#VinhoInfernal🍰🍷

Nós florescemos até congelarmos
Talvez seja uma providência do universo
Tinha que ser assim
Você sabe, eu sei
Você sou eu, e eu sou você - Serendipity

🍷

Todos achavam que o inferno era quente.

Achavam que era um local que queimava no fogo e lava.

Bom, estava todos errados. Era tudo gelado.

Com todo o tempo que estou vivendo dentro deste inferno, estou ficando maluco. Almas se "arrependendo" para cá e para lá. Algumas juravam que deveriam estar em outro lugar, mesmo sabendo que não.

É um saco ter que viver aqui.

Óbvio que às vezes eu saio para diverti-me com amigos, como por exemplo Kim Nayeon. Ela é divertida e sempre está me dando concelhos — mesmo sendo mais nova.

Neste momento estava lendo sobre a vida de algumas almas, para ver o que faria; tinha a opção de as deixar entrar ou eu simplesmente poderia deixar elas vagando pela superfície da terra, o que talvez eu não o faria.

Nayeon se encontrava sentada ao meu lado, em sua cadeira majestosa e luxuosa. Nay era uma mulher linda, tanto por fora quanto por dentro. Seu estilo era bem sexy e provocador. Não irei mentir para vocês que estão lendo isso, eu já transei com ela algumas vezes... Mas por estar bêbado, — E ela também. — caso ao contrário eu não o faria. Meu coração e corpo pertencem somente a minha prometida.

Quando terminei de ler tudo, ouvi vários cochichos vindo das almas em minha frente. Estavam em uma linha totalmente reta.

Sim, eu exigia isso, sou bem perfeccionista.

Com o tempo eu tive que aprender a ter postura, pois sou o rei do inferno, mais conhecido como lúcifer ou Satan. Isto quer dizer que: tive que aprender a falar e a escreve adequadamente, também precisei mudar meu estilo que já não era tão diferente do que tenho que usar agora.

Fui tirado de meus pensamentos por uma alma que me insultava e implorava por perdão. Irônico, não?

— SEU FILHO DA PUTA! — Era a voz de uma provável mulher — Provável pois nunca se sabe o verdadeiro gênero de uma pessoa.

A encarei com nojo: pelo seu histórico ela havia deixado seu companheiro estuprar duas crianças e suas quatro filhas, essas que tinha de doze a dezessete anos de idade. A morena se aproximou de mim e cuspiu em meu rosto.

Bom, pelo menos ela tentou; desviei antes que a saliva me atingisse de forma nojenta. 

Me levantei da cadeira com calma e elegância.

Sem qualquer sentimento — Além da raiva— estampado em meu rosto, a fitei novamente. Vaguei meus olhos por Nay, esta que logo lançou seu olhar maldoso para mim; sabia com quem deixar o moça dos cabelos acastanhado.

— Você pagará por todo os seus crimes! Não é nem pecado, é crime. Nay? Sabes o que deve fazer, não sabes? — Então a mulher de cabelos curtos e também acastanhado se levanta e sorri demoníaco... Ela daria seu jeito de se divertir com aquela alma.