¿Carol?

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Abro os olhos com dificuldade, minha cabeça doía levemente. O cheiro de barro molhado o me fazia ter náuseas. Chamo o nome de Thalyta baixo, fazendo ela olhar imediatamente para mim.

-O-oque está havendo?-pergunto. Minha nuca doía por estar sentado a tanto tempo. Não estava cansando.

-Humpft!-Thalyta resmunga.-Por que eu vou ter que contar tudo? Sou péssima em falar as coisas. Nessas horas você faz falta Lavinnia.

-O que?-curvo as sobrancelhas tentando escutar o que Thalyta murmurava.

-Deixa eu ver por onde começo...

-Olha sua vadiazinha. Vou te livrar desse farto.-Natasha sorri levantando de onde estava, um lugar escuro. Corro meus olhos pelo lugar. Uma cela, com três ou quatro, não consiga ter visão aberta de tudo, levantamentos de concreto e com correntes. Havia uma cadeira, encima de um degrau a mais no chão, porém aquele lugar estava vago.

-Argh! Porque não me mata logo!?-Thalyta, literalmente, rosna para Natasha.

-E perder toda a diversão?-Natasha ri alto.- Não queridinha.

-Alguém me explica?-fico olhando sem entender nada.

-Bom... A única coisa, e a última, que você deve saber é que as suas fúteis aulas, sobre a probalidade da existência de vampiros está certo.

-Vocês são vampiros?-olho pasmo para ela.

-Não. Sou uma fada com dentes grandes.-Natasha responde grosseiramente.-Vamos para a tortura baby?-agora ela olhava para Thalyta.

-Desculpe a demora meus amores. Leandro e eu estávamos ocupados.-Kaue adentra a porta saltindando puxando Leandro.

-Isso aqui é comédia agora?-Thalyta olha para Kaue e fala irônica.

-Ei, não me culpe. Sou o melhor caçador daqui, mas não sou nenhum matador sombrio e cruel.-Kaue mexe os ombros de leve.

-Vocês são gays?-pergunto levantando uma sobrancelha.

-Não. Imagina.-Leandro responde irônico.-Já começou a tortura Natasha?

-Iria começar agora, quando o Kaue entrou todo felizinho.-Natasha fuzila Kaue com os olhos.

-Não o culpe. Ele so teve uma boa noite.-Leandro pisca para Kaue. Mesmo sabendo que iria morrer achava meio cômico a cena. Kaue e Leandro eram fofos juntos.- Eu fico com quem?

-Você fica com...

-Comigo!-Kaue corta Natasha e cai na gargalhada. Natasha faz com que ele vá embora e ele se vai da sala, tirando a pouca alegria que havia ali. Leandro parecia meio sério.

-Eu fico com a vadiazinha.-Natasha fala com calma se aproximando dela, enquanto Leandro girava um alicate na mão e olhava para minhas mãos.

-Porque ela te chama tanto de vadia?-sei que parecia uma pergunta estúpida. Mas só queria ganhar tempo para o inevitável.

-Porque a Fabiane teve atração por mim um tempo atrás!

-Calada!-Natasha faz sair de suas mãos duas colunas de gelos e circula Thalyta com o mesmo.

-Oque? Não aguenta a verdade!? A Fabi prefere a mim do que você!-Thalyta a xinga. Suas mãos estavam para trás e ela não parava de as mecher. Fico um tempo observando e percebo que Thalyta estava se soltando usando a própria unha para arrebentar as correntes e havia dado certo, ela estava livre,porém ainda sentada.

-A sua vadia!-colunas de gelo crescem atrás de Natasha e logo a cela toda está repleta do mesmo. Estacas afiadas surgem no chão quase perfurando o corpo de Thalyta, porém ela havia ido para o lado no momento exato.

O Preço Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora