Faculdade

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Me levanto ainda sonolento. Olho para a cabeceira de minha cama, onde havia uma foto dos meus pais. Fazia 6 anos que eles haviam falecidos no acidente de carro. Depois daquela noite, fui levado para o hospital e para um orfanato. O mesmo casal que havia parado com o carro naquela noite me adotou. O acidente, segundo a polícia, foi causado por um poste de luz que havia caído. Porém ninguém sabe como ele caiu.

Me lavo calmante e escovo meus dentes. Pego as chaves do carro e uma maçã. Jogo meus livros dentro do carro e coloco o notebook encima dos mesmos. Ligo o carro e me direciono a faculdade. Eu possuia uma QI elevado, e graças a isso pulei algumas séries, logo me tornando professor da faculdade. A matéria que eu aplicava era um tanto... debatida. Para alguns alunos de poucas notas e outros por puro lazer, foi oferecido um "apoio." Uma aula extra. Há qual eu lecionava. O assunto da minha aula abordava a chance do "Sobrenatural. "

Chego na faculdade e vou até o pódio. Os alunos já estavam lá. Vejo um bilhete com um nome, e ao lado escrito "Novata."

-Bom dia pessoal. E ai, como estão? -ergo os olhos e olho para os alunos sorrindo, era quase todos da minha idade também. Entre 18 e 19 anos.

-Com sono!-Henrique grita um pouco afastado.

-Com tédio.-outros falam.

-Bom...Vejo que temos uma nova aluna aqui. Certo? Senhorita...-olho para o papel.- Thalyta Dryan.-levanto os olhos para localizar a nova garota.

-Sou eu.-uma garota branca, com os olhos, aparentemente, verdes, com os lábios muito bem marcados e os cabelos lisos, morenos.

-Bom. Seja bem-vinda Thalyta. Eu sou o Victor, e como pode ver. Sou o seu professor.-a fito por um instante. Eu ja havia visto aqueles olhos, mas não me lembrava de onde.-Bom pessoal. É um pouco estranho aceitarem uma aluna no final das aulas. Mas o que vale é que ela está aqui. Aula passada estávamos falando de...

-Bruxas.-Grenda finaliza.

-Exato, Grenda. E o que vocês podem dizer sobre as bruxas?

-Bruxas são mulheres, das quais venderam suas almas para o demônio. Elas fazem bruxarias, e assustam as pessoas. Também fazem cultos nuas ao luar, em homenagem ao demônio, onde dizem que o próprio lord das trevas aparece.-Beatriz fala calmante.

-Mais alguém? Mais alguma coisa?

-Algumas crenças dizem que elas são horrorosas e possuem um nariz enorme, sempre marcado com uma verruga. Ja outros dizem que elas são belas e atraem pessoas para a perdição, depois as esquartejando e as oferecendo para o demônio.-Carol finaliza.

-Perfeito.-sorrio.-Agora vamos mudar, quase que totalmente o assunto.

-Quase que totalmente?-Felliphe levanta uma sobrancelha.

-Nos ainda vamos, "circundar"-faço aspas com as mãos. - os seguidores dos demônios. Hoje vamos abordar vampiros... O que vocês sabem sobre eles?

-Vampiros são seres imortais, do qual sobrevivem com sangue humano. São frios e não possuen sentimentos...-Fabyane começa a falar.

-Discordo.-Thalyta intervém.

-E o que uma novata sab...

-Fabyane. Por favor.-a interrompo.-Continue Thalyta.

-Eu discordo que vampiros não sentem sentimentos. Como você falou aqui, vocês estudam uma certa probabilidade de eles existirem. Mas se eles não tivessem sentimentos, seria facil eles acabarem com todos vocês. Não é mesmo?

-Eles necessitam de sangue humano. Então o que eles fariam sem o nosso sangue!?-Thalyta não responde.-Bom...A aula está menor por causa dos preparativos para a formatura. Thalyta venha aqui.

-Sim?-ela se aproxima de mim enquanto os outros saem da sala.

-Como você veio no fim das aulas. E creio, que não possue muitas notas. Você terá que fazer os trabalhos. Acha que consegue?

-Claro. Quais trabalhos?

-Eu...-começo a escrever em um papel.-Deixarei aqui anotado.-entrego o papel para ela e olho para a porta da sala. Vejo uma mulher loira parada na porta. Ela estava com um vestido branco com detalhes rosas.-Ela é sua amiga?-olho para Thalyta.

-Quem?-Thalyta vira o rosto em direção a porta, mas não havia ninguém lá.

-Han... Ninguém. Achei que tinha visto alguém. Então. Você pode fazer esses trabalhos?

-Claro.-ela sorri. Seus dentes eram perfeitamente brancos e seus olhos eram penetrantes.

-Okay.-sorrio e por um instante me perco nos olhos de Thalyta.-Pode ir agora.-digo finalmente.

Ela pega o papel da minha mão e sai caminhando com uma mochila de lado. A observo por um instante, depois volto minha atenção para os trabalhos dos alunos que estavam sobre o pódio. Sento em uma classe de algum aluno e começo a corrigir calmante.

Por favor comentem o que vocês estão achando.

O Preço Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora