Xeque-Mate e O Peão da Torre

Rook's Pawn (4)

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Se ele estivesse desmaiado por mais tempo, ele teria perdido sua vez. O sol ainda não estava se pondo, portanto, havia muito espaço para completar seu turno.

Na verdade, mesmo que Alphio tentasse chegar a tempo, os soldados que o substituíam raramente ficavam de olho na mudança. Outros soldados eram preguiçosos, então isso foi bom para Alphio.

"Fico feliz que você não tenha desmaiado por tanto tempo."

"Sim. Se eu voltar agora, acho que posso chegar lá antes da mudança de turno."

"Bem. Assim, graças a você, podemos entrar facilmente."

Levon continuou tossindo e percebeu que eles deveriam voltar para o castelo. Ele não parecia gostar de estar do lado de fora.

Grant e Levon eram duas pessoas familiarizadas com a estrada, e Alphio caminhava atrás deles. Eles estavam a uma distância muito próxima de onde Alphio estava guardando o muro. Todos os três puderam retornar rapidamente.

"Então, nós temos que ir."

"Você não está em apuros pelo que está fazendo por mim hoje... E se o rei estiver com raiva...?"

Alphio perguntou ansioso. Grant deu de ombros uma vez e balançou a cabeça para Alphio.

"Não se preocupe com isso. Em vez disso, o rei vai me apoiar por ajudar um soldado faminto e me bater na bunda."

Levon franziu a testa ao falar de forma divertida para tranquilizar Alphio.

"É... é mesmo?"

Ele acreditava que o rei que matou seu pai era cruel e mau, mas parece haver um lado bom.

"Sim. De verdade."

"Vamos lá."

Levon, que havia insistido com Grant o tempo todo, usou suas luvas e agarrou a pedra que estava saindo da parede. Então ele a moveu em direção ao muro alto feito de pedras e começou a escalar em alta velocidade.

Alphio ficou pasmo ao ver a ação de Levon.

"Uau."

"Vou entrar."

"Por favor, tenha cuidado."

"Obrigado. Até mais, Alfie."

O bondoso cavaleiro esqueceu de dizer adeus ao jovem soldado que não era nada para ele.

Grant também usou suas luvas e rapidamente escalou a parede seguindo o caminho acima. Os dois desapareceram em um instante. Alphio ergueu os olhos para o céu onde as duas pessoas se dissiparam. Ele certamente sentia como se estivesse sonhando com os olhos abertos.

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Após o treinamento da manhã, ele teve um breve intervalo para o almoço. E assim que chegou a sua vez de ficar de guarda, Mario saiu com outros soldados.

Alphio ficou ali mesmo, como ontem, e fez bem seu trabalho protegendo os muros. Ele não morreu de fome hoje. Embora Mario e seus companheiros tenham comido boa parte do café da manhã e do almoço, Alphio tinha conseguido comer secretamente o pão que havia recebido dos cavaleiros ao amanhecer. Ele estava com fome depois do almoço, mas não era como a fome de ontem.

Enquanto olhava ao redor, Levon caiu do céu e pousou sem aviso prévio. "AHH!" Aterrissando muito perto dele, Alphio gritou e gritou, então fechou a boca. Enquanto Alfio gritava, Levon ficou surpreso por um momento e vacilou. Envergonhado por sua surpresa, Levon olhou para Alphio.