A bebedeira

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Eva riu mais alto do que gostaria, fingindo estar mais bêbada do que realmente estava. A garrafa de grapa já ia pela metade e, a maior parte havia sido consumida por Jonathan.

— Então você tem namorada! — exclamou Eva, tocando a mão do rapaz, quase que involuntariamente.

Ele, que já estava vermelho como um tomate por conta da bebida, fez um leve muxoxo, como se hesitasse.

— Bem. É complicado — admitiu, hesitante. — Nós brigamos um dia antes de eu vir para cá e, não nos falamos desde então.

— E ela é bonita? — perguntou Eva, disfarçadamente, evidenciando seu próprio decote.

— É sim. Lindíssima — afirmou. Por algum motivo, Eva se sentiu inexplicavelmente enciumada. — Mas a sua possessividade é proporcional à beleza. — Ele tomou um gole da grapa, acabando com o conteúdo do copo.

Eva não demorou a lhe abastecer, servindo, também, o próprio copo, mas, em menor quantidade.

A máquina de lavar louças avisava, com um bipe, o fim de seu ciclo enquanto eles se sentavam a uma mesinha para dois na sacada do apartamento. Eva, depois de alguns goles, havia reduzido drasticamente seu consumo, enquanto Jonathan parecia querer beber cada vez mais. Aproveitando-se do estado já alto do rapaz e da coragem que a bebida lhe emprestava, passou a provocá-lo mais abertamente. Debruçava-se sobre a mesa, expondo ainda mais o seu decote, acariciava a perna dele por baixo do tampo, tocava seu braço e peito com a ponta dos dedos enquanto conversavam. Esperava que o rapaz tomasse alguma iniciativa, mas ele parecia tímido ou respeitoso demais para aquele movimento. Ela estava disposta, também, a testar os próprios limites, tendo a intenção de afastar o rapaz se este fizesse algum avanço mal-intencionado. Ela, por outro lado, avançava a cada chance que tinha com o rapaz, chegando a tocar o seu pênis, duro como uma rocha, com o pé, fingindo ter sido um acidente ao levantar para buscar alguns chocolates.

O início da tarde havia sido marcado por risadas e flertes e, quando o ponteiro do relógio indicou ser quatro da tarde, Jonathan se levantou e cambaleou em direção ao banheiro.

Eva se levantou para ir até a cozinha e esperar o rapaz, maquinando mais alguma maneira de provocá-lo. Decidiu esticar o decote até que um de seus mamilos ficasse levemente à mostra e esperou. Esperou e esperou até que, depois de alguns minutos, decidiu ir checar o rapaz.

Primeiramente, bateu à porta do banheiro, chamando-o pelo nome.

— Jonathan? Está tudo bem aí?

Nada.

Então, Eva arriscou a maçaneta. A porta se abriu com um gemido e a mulher se exasperou ao vê-lo sentado no chão do banheiro. Sua bermuda e cueca estavam baixadas até os joelhos e ele se recostava contra a parede, ostentando sua enorme ereção.

— Jonathan — ela chamou mais alto.

O rapaz respondeu com um murmúrio desprovido de qualquer sentido. Pelo menos estava vivo. Seu sexo, erguido lascivamente, apontava para o teto e estava coberto de veias grossas e indecentes. Eva sentiu o corpo estremecer ante uma onda repentina e incontrolável de calor, resultado, talvez, do álcool que havia ingerido até então. Ela se aproximou, chamando-o mais uma vez. Seus olhos permaneciam fixamente presos ao membro do rapaz, que pulsava de quando em quando.

Ela se aproximou de seu rosto, chamando-o uma vez mais, mas o rapaz apenas balbuciava algumas palavras incoerentes.

— Ai, ai, garoto — disse, enchendo-se de ideias. — Agora vou ter que te dar um banho.

Ela se aproximou e montou em suas pernas, aproximando perigosamente sua vagina do pênis ereto. Então, pôs-se a tirar sua camiseta, passando algum trabalho.

O pecado original (Erótico) ( Degustação )Onde histórias criam vida. Descubra agora