Capítulo 5 - Comandante Prepotente

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Durante o banho tento não pensar no fato do meu chefe e eu estarmos no mesmo quarto. 

Comandando como se fosse meu dono, se intrometendo até mesmo em meu modo de agir como se fosse algo normal em seu cotidiano.

A verdade é que não sei definir se isso me irrita ou me deixa confusa sobre sua personalidade.

Desligando o chuveiro me enrolo na toalha respirando fundo.

Está tudo bem senhorita Vitória ... Seu chefe que por acaso é lindo e gostoso está flertando com você, com vocês dois sozinhos num quarto de hotel, deixando a mostra parte de seu peito escultural tatuado a vista para sua visão e...

Puta. Que. Pariu.

Calma. 

Isso é puramente profissional. 

Nada demais. 

Concordando com minha consciência, abro uma pequena parte da porta do banheiro colocando só minha cabeça para o lado de fora.

— Vitor ?

O quarto permanece em silêncio.

— Vitor? - Questiono mais uma vez para ter certeza de sua presença.

— Vitoria? - Ele imita o tom de minha voz em divertimento.

Ele ainda estava no quarto...

— Pode pegar minha mala e trazer aqui, Por favor?

— Acho que pode caminhar perfeitamente até aqui e pegar senhorita Sullivan - Provoca me deixando intrigada.

Respirando fundo, fecho novamente a porta controlando minha paciência.

Tudo bem Vitor , eu também posso brincar.

— Vitoria saia logo - Pronuncia depois de um tempo, percebendo que não sairia do banheiro.

Em pé diante a porta, encaro o teto branco.

— Não me faça ir até ai e te pegar.

— Você não teria coragem - Respondo ajeitando a toalha em minha volta.

Um breve momento de silêncio se faz no cômodo.

— Vitória?

De repente sua voz está muito perto da porta, batendo levemente o vejo virar a maçaneta, mas obviamente a mesma se encontra trancada.

— Sim? - Digo contendo o sorrio.

— A mala.

Oh, Oh! Pelo visto o Sr. Poderoso não é tão controlador...

Virando a tranca, abro a porta sendo surpreendida pelo seu corpo que me empurra com tudo adentrando o banheiro. 

Seus braços rodeia minha cintura me segurando sobre o chão molhado pelos meus pés. Minha respiração instantaneamente fica desregulada. 

Não sabia o que fazer. 

Batendo contra a parede fria do banheiro encaro seus olhos, seu corpo estava tenso o que significava que estava irritado. 

Seus lábios se aproximam perigosamente dos meus. Com a boca entreaberta minha respiração se acelera, e por um momento desejo aqueles lábios nos meus.

— Não me desafie de novo - Avisa seriamente.

Inalando seu hálito de menta desequilibro brevemente sobre a força de seus braços. 

O que aquele homem estava fazendo comigo?

— Estamos entendidos?

— S-sim...

Meu Dominador ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora