• Capítulo Quatro•

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Após Gael ter colocado o café na mesa e ter servido ambos, começou a contar o motivo pelo qual forjou sua morte.

Gael: Aurora, quando éramos crianças, eu sempre tive um afeto muito grande por você, mas você sabia que sua família e a minha não gostavam da nossa amizade e teve um tempo que tivemos que nos esconder para podermos brincar, conversar, se não ficávamos trancados dentro de nossas casas.
Você era a única amiga que eu tinha, lembra o quanto eu sofria de bullying por ser o menor da nossa escola, por ser o mais fraco e você sabe que eu era fácil de virar alvo na escola e você sempre me protegia de todos, independentemente se era menino ou menina, eu sempre te via do meu lado cuidando de mim. Aí nos crescemos, formamos o ensino médio e então ocorreu o conflito das nossas famílias que eu nunca soube o motivo e eles também nunca se importaram em me contar.
Teve uma vez em que eu cheguei um pouco tarde em casa e não tinha ninguém em e o escritório do meu pai sempre ficava trancado e pela primeira vez eu vi o escritório dele aberto, então eu entrei e vi o celular dele na mesa então resolvi desbloquear e vi umas mensagens estranhas no celular dele e fui mais a fundo e percebi que eles queriam me matar e te matar pelo fato de eu gostar de você, porém eu nunca soube se o seu sentimento por mim era o mesmo, mas independentemente eu tinha a obrigação de cuidar de você e de proteger você, e então eu subi para o meu quarto e fiquei pensativo de como eu iria forjar minha morte.
Fiquei a noite em claro pensando sobre. E no dia seguinte eu fui comprar algumas coisas no açougue e comprei alguns órgãos de animais que são iguais aos de um ser humano. E então comecei a pintar ele e a moldar o corpo para que ficasse parecido com o meu. Eu abri o clone que eu montava e coloquei os órgãos lá, fechei e coloquei fogo na casa e esperei a casa ficar totalmente incendiada e fui embora pulando a janela do meu quarto e me escondi na mata e aos poucos fui tentando me reerguer, mas é a lei da vida, problemas mal resolvidos do passado uma hora ele volta com força, e cá estou, com mil e um problemas.

Aurora: Mas porque sua família queria nós matar, somente pelo fato de você gostar de mim ?

Gael: *Da uma risada um pouco debochada e maliciosa*
O Aurora nossas famílias sempre nos contaram mentiras que hoje teremos que pagar pelas ações deles, nossas famílias são inimigas de máfias rivais de muito, muito tempo, até que então eu acabei me envolvendo com umas pessoas e viramos uma gangue e hoje sou dono da maior máfia que existe, e quero matar cada pessoa da minha família por quererem tirar a minha vida. E você Aurora é a herdeira da máfia da sua família, você é a única que sobrou depois do acidente que houve com eles. Aurora eles mataram toda a sua família no avião de propósito para que ficasse mais fácil para que pudessem tomar seu território.

Aurora tentava não acreditar que tudo aquilo era verdade, que era apenas um pesadelo em sua vida e que tudo iria passar, apenas sentia suas lágrimas escorrerem por seu rosto feito pluma flutuando por uma brisa fria e intensa.

Gael: Chorar nao te faz bem minha princesa, vem cá...

Gael se levanta e pega Aurora pela mão e a leva até o terraço e senta em uma cadeira que ficava dentro de um cesto gigante que ficava pendurada no teto de uma beirada no terraço, ele se sentou e ela logo em seguida sentou no colo dele e encostou a cabeça no peito de Gael, sentia sua respiração funda e seu coração calmo.

Aurora: Estou com frio...
Disse Aurora com uma voz fraca, e se encolhendo no colo de Gael.
Ele se apressa e pega um cobertor de pelo leve e a encobre.

Gael: Vai ficar tudo bem minha princesinha, eu to aqui pra cuidar de você. Custe oque custar

Apaixonada Pelo meu PrisioneiroOnde histórias criam vida. Descubra agora