Capítulo 11: O Erro

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Porsche POV

"Uh... Sr. Khun." Chamei baixinho, embora no meu coração eu quisesse dizer, Ei, idiota! Mas eu não pude. Os outros guarda-costas não o respeitavam tanto quanto Kinn, mas pelo menos ele não era tão rude quanto Kinn na maneira como me tratava. Pelo menos era apenas minha cabeça que doía. Meu corpo físico e meu coração ainda estavam seguros, então eu deveria mostrar a ele um pouco de respeito.

"O que é?"

"Senhor, você não vai sair para lugar nenhum hoje?" Eu me sentia tão preso nesse ambiente, mas ele parecia muito a vontade enquanto continuava fazendo todas essas coisas ridículas, como passar o dia todo assistindo séries de drama. "Nunca passou pela sua cabeça sair, sentir a luz do sol ou talvez até socializar com os outros?"

"Nada exige que eu saia desta casa no momento", disse ele honestamente, seu rosto gentil olhando para o meu com olhos brilhantes e ansiosos. Seu rosto era muito parecido com o de Kinn, e ainda assim ele tinha uma personalidade cor de arco-íris que era tão gentil quanto um campo de lavanda.

*T/N: Sua personalidade é suave, gentil e parecida com uma flor... hahaha, o futuro Porsche terá uma surpresa... espero que o tombo não seja grande.

"Então, o Sr. Khun não vai sair. Hmmm..." Eu não tinha terminado minhas palavras antes que aquele bastardo me interrompesse.

"Você está se sentindo entediado, Porsche?" Khun perguntou, sentando ao meu lado.

"Hmm..."

De repente, ele apertou o controle remoto, desligando a TV quando se virou e encontrou meus olhos.

"Então vamos cantar um pouco!" Khun exclamou, e suspiros altos simultâneos podiam ser ouvidos dos outros guarda-costas.

Droga! Estou prestes a perder a cabeça!

"Não, não é isso que eu quero dizer... quero dizer, o jovem mestre Khun deve sair para se divertir e desafiar o mundo", eu disse calmamente, observando-o enquanto ele abria o armário, puxando o microfone e o sistema de áudio.

"Ah, e para onde eu devo ir? Não tenho vontade de sair mais porque então vou acabar sendo sequestrado mais uma vez. Estou exausto com esse tipo de vida", ele respondeu sem olhar para mim, lutando com os fios conectados ao microfone até que alguém se aproximou e lhe deu uma mão.

"Você não gosta de sair para beber?" Perguntei enquanto me perguntava o que poderia tê-lo mantido são, sentado o dia todo com uma expressão amarga no rosto. Sair com meus amigos para curtir as coisas que amo parecia uma parte muito normal da minha vida. No entanto, lidar e trabalhar para esse cara me fazia parecer que éramos prisioneiros isolados do mundo exterior, presos com um indivíduo com deficiência mental.

"Não! Quando vou a um bar, sempre encontro meus rivais. Independentemente de eu beber ou não, eles sempre armam uma armadilha para mim."

Isso me fez lembrar do bar de classe alta que eu fui com Kinn. Mesmo que aqueles que vieram para lá fossem dos níveis superiores da sociedade, ainda encontramos um grupo de pessoas que queriam atacá-lo. Vendo como eles obtêm sua riqueza, não era de admirar que tivessem tantos inimigos.

"Você não deve ir aos seus bares habituais e experimentar um novo lugar onde essas pessoas não iriam . Vai ser mais divertido," eu disse sem rodeios.

Ele se virou, franzindo a testa enquanto olhava para mim. Eu tinha me convencido a usar minhas habilidades de persuasão para convencê-lo porque depois da noite passada, percebi que para prosperar aqui, você também tem que sobreviver à loucura.

"Para onde iríamos?" aquele maluco me perguntou.

"É um lugar agradável com muitas pessoas amigáveis. Você definitivamente não será encontrado por ninguém que queira te machucar." eu disse com um sorriso amigável.

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