Às vezes eu paro, pondero em silêncio
Sozinho, sempre sozinho…Sobre todas essas lonjuras
Não sei qual a sua cor preferida
O que você mais gosta de comer
Não sei como é o seu andar
Nunca ouvi o som da sua vinda ou a dor de sua ida
Não conseguiria distinguir sua risada das demais
Não sei qual a temperatura do seu abraço
Nem se gostaria de me abraçar
Não sei qual a cor de seus olhos quando voltados para o sol
Não sei como é ter minha palma encostada a sua
Qual o cheiro do seu cabelo, a sensação de estar ao lado

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[ lonjuras ]
Poesía"Não sei como cuidar das borboletas no estômago que você nunca me deu, nem de que lado da rua fica a sua casa".