Festa junina

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Qual a origem das festas juninas?

A festa junina, uma das maiores tradições brasileiras, surgiu no período pré-gregoriano na Europa, como uma festa pagã que comemorava a fertilidade da terra e as boas colheitas. Essa festa sempre acontecia durante o solstício de verão, que acontecia no dia 24 de Junho.

As comemorações passaram então a ser conhecidas como Joaninas, em homenagem a João Batista, descrito na bíblia como aquele que batizava as pessoas para a vinda de Jesus.

Assim, virou uma festa da Igreja Católica, que começou a prestar homenagem a três santos: no dia 13, Santo Antônio; no dia 24, São João; e no dia 29, São Pedro.

Quando introduzida no Brasil pelos colonizadores, essas festividades foram muito bem aceitas pelos negros e indígenas que aqui viviam, por serem muito parecidas com as de suas culturas

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Quando introduzida no Brasil pelos colonizadores, essas festividades foram muito bem aceitas pelos negros e indígenas que aqui viviam, por serem muito parecidas com as de suas culturas. Aos poucos, as festas juninas foram se espalhando pelo Brasil, mas foi no Nordeste que ela ganhou força na nossa cultura. Lá elas duram o mês todo, e são realizados vários concursos de grupos que dançam a quadrilha, atraindo turistas de todo país.

Como Junho é um mês mais frio, fogueiras são acesas para que as pessoas se esquentassem. Também foram introduzidas várias brincadeiras como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, e muitos outros.

Do lado sócio-econômico, as festas juninas humilham o homem do campo, tratando-o como um coitado.

Diante do tamanho do êxodo rural das últimas décadas, as festas juninas têm andado na contra-mão dos interesses econômicos de nosso país.

Ao caracterizar o trabalhador rural com roupas remendadas, dentes estragados, linguajar precário, quem gostaria de se tornar um deles?

O caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, botina furada, roupas rasgadas e remendadas, numa alusão ao espantalho.

Hoje, valoriza-se o Doutor dos estudos, a vida urbana. As crianças querem ser médicas, professoras, atrizes, jogadores de futebol. Qual criança diria: "Quando eu crescer eu quero ser um caipira da roça ou trabalhador do campo"? Tendo em vista que a população economicamente ativa nos últimos anos nos mostra que a área que tem a menor ocupação trabalhadores no Brasil é a agropecuária e serviços rurais, e com essa porcentagem caindo a cada ano que se passa. Existirem poucos trabalhadores nesta área afeta a vida de todos, pois ela fornece os alimentos essenciais para nosso sustento.

Assim, as festas juninas não trazem uma inocente conotação folclórica que contribua para o desenvolvimento de nosso país.

É uma mensagem de interesse político. Desvalorizando o pequeno produtor rural, dando espaço aos grandes latifundiários, que monopolizam os recursos naturais do país.

Provérbios 17:5 "⁵ Quem zomba do pobre insulta seu Criador; quem se alegra com a calamidade não ficará impune."

Referência: (adaptado)

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