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Três dias tinha se passado e quem acabou saindo foi a Nara. Tadinha, queria ficar aqui mais tempo, mas fazer o que né, o público machista não gostava dela.

Bando de Zé ruela, se eu encontrar na rua eu castro.

Segunda passou, e meus amigos foi muito foda o jogo da discordia, se liga, o Kotaro chamou o Katsuki pra briga e quase saiu no soco com ele. E eu, tive que separar o ele do Kotaro, já que eu tenho certeza que o Bakugou ia quebrar a cara dele se eu não acabasse entrando no meio.

Eita aí que a Ume me chamou pra discutir comigo, caralho ela me chamou de vadia por estar usando uma saia colada. Olha, eu ouvi tudo caladinha, mas eu não podia negar que eu já estava irrtada com essa puxassão de saco.

Hoje foi quinta, a prova do lider vai ser daqui algumas horas, e eu e o Katsuki não demos a minima pra isso, aliás, nenhum de nós dois precisamos. Inclusive, estamos conversando sobre isso agora.

Estamos no quintal, – um dos lugares que ficamos a maioria do dia – em um daqueles colchões.

— por mais que eu esteja bem puto e com uma vontade de explodir a cara daquele filho da puta do Kotaro... Não vou pegar lider pra botar ele no paredão. Ainda não preciso disso. — seus braços estavam cruzados e olhando pro céu. Deitado. Estava do lado dele. — sorte que eu sou bom em prova de resistência e aquilo lá que eu esqueci o nome. Mas e tu? Não quer lider pra botar aquela mina no paredão não?

— ainda não, deixa ela fazer mais umas coisinhas pra eu em ficar com mais ódio dela a ponto de querer enfiar a cara dela na piscina. — disse  normal. — mas eu tenho pura certeza que se ela pegar lider me bota na no paredão.

— também tenho, você tá bem fudida.

— olha quem fala. — falei brincalhona. Ele me olhou com um sorriso de lado. — Tu briga com um hétero top, machista, e ele ainda briga com tu por nada.

— meu fã, deve ter inveja de mim.

— também acho. — ri. — vem cá, vai ter festa amanhã né?

— aham, tô com uma puta vontade de beber. — respondeu.

— eu to assim, mas não tanto. Será que a janta tá pronta?

— não sei, e se tivesse eu não iria mesmo. — a cara dele fechou. Já sei em quem ele lembrou.

Ri, me apoiando no corpo dele e me levantando, ficando sentada.

— vou tomar água, venho já. — me levantei.

— okay.

Fui pra cozinha, encontrando a Ume na mesa, e logo sentindo seu olhar nas minhas costas. Não ligando, peguei minha garrafa e me apoiei no balcão, e tomando a água geladinha como queria.

— vem cá, você deve usar essas roupas largas por que é gorda, não é? — ouvi ela falar, com seu tom sarcástico e irritante.

Sinceramente, se fosse eu do passdo eu já estava cortando meus pulsos.

— hm. — resmungei, sem me importar muito.

— não sei como o Bakugou ainda continua com você. — ela riu. Eu só a encarei.

Puta merda que irritante do caralho.

— humrrum.

— vem cá, você não vai falar nada não?? — ih ala, ficou irritada.

Botei a garrafa na geladeira e sai de lá bem normalzinha, mas quando chequei no quintal eu corri ate o Bakugou e me sentei com tudo no colchão.

— tu não sabe o que acabou de acontecer!!

𝖙𝖍𝖊 𝖚𝖓𝖑𝖔𝖛𝖊𝖉 𝖌𝖎𝖗𝖑 | 𝔎𝔞𝔱𝔰𝔲𝔨𝔦 𝔅𝔞𝔨𝔲𝔤𝔬𝔲 × 𝔬𝔠Onde histórias criam vida. Descubra agora