Adeus Hyara..

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Coloquei minhas brancas luvas de cetim, e esperei a hora certa para encontrar aquela que amo.
Eu não menti...

(Notas da autora: Esse é meu primeiro romance policial, então por favor peguem leve com as críticas [mentira, pode falar se algo lhe incomodar kkkkk], me contem o que acham e boa leitura! :D)

Alexander POV On

Ding dong*.......Ding dong*......

_Hyara..?

Aqui estou eu nessa fria noite, na porta dessa moça. Hyara.... Sanders... Aaahhh como eu amo essa garota. Porém isso não é bom, na verdade nem um pouco bom.

_Aleexx!!! (Diz a bela moça)
_Heeeyy! (Responde Alex)
_VEM! entra, tá muito frio aí fora
_Ah.. okay

Não faz isso.... Eu não posso ter oportunidades então não me dê uma como essa... (Diz Alexander internamente para Hyara)

Ao entrar na casa dela, vejo uma cozinha apertada, uma sala pequena porém aconchegante, uma mesa, uma estante com algumas fotos e outras penduradas pelas paredes, porém uma específica me chamou atenção.
Era ela e um policial que aparentava estar se formando, só que não era uma foto recente.

_Esse é meu amigo Michael. (Diz Hyara) Ele tinha acabado de se formar na academia de investigação forense.
_Forense?
_Sim! Que analisam cenas de crime e tals
_Eu sei o que é forense.

Alexander POV off
Narrador POV on

Fala Alex começando a se perceber no buraco em que se meteu.

Após ele observar mais a casa, percebe que não tem muita segurança. Duas saídas, só uma janela virada para a porta dos fundos e nenhuma forma de defesa além da tesoura da estante e do faqueiro de cima do armário da cozinha.

Essa não é a primeira pessoa na qual ele se apaixonou verdadeiramente, nunca terminou de forma positiva.
E lá estavam elas em suas mãos. Luvas brancas como a neve com o interior de veludo, e o exterior de cetim. Tinham cheiro de novas e de lavanda pela boa lavagem que haviam recebido. Não poderia estar pior para a morena..

Narrador POV off
Alexander POV on

Eu não sei o motivo, mas consigo sentir aquele úmido calor em minhas mãos.. aquele que me lembra de quem sou...
Eu não quero fazer isso com ela também, eu a amo... Mas não é como se houvesse uma forma de resolver isso.

_Então, sente-se que eu vou fazer nossa comida moça! (Diz Alex se preparando para mais uma noite ocupada)
_Claro senhor Masterchef, mal posso esperar para provar sua gororoba (Diz Hyara rindo)
_Me aguarde senhorita, veremos a "gororoba" já já.

E continuamos assim até o fim da noite.... Até que ela dormiu...

_Hyara?.. (diz Alex sem resposta alguma)

Ela deitada em meus braços, enquanto seus longos cabelos castanhos se espalhavam sobre meu ombro, e a luz da televisão iluminava nossos corpos naquela bela e fria noite.
Era minha oportunidade perfeita, e não a perderia assim.
Logo eu levantei. Deixei meu casaco sobre a garota, e fui em direção a estante e peguei a grande tesoura decorativa que estava ali.

Lembro ter visto calmantes em seu armário enquanto procurava os utensílios de cozinha e aproveitei.. coloquei dois remédios junto de seu refrigerante, e por conta das bolhas, ela nem percebeu nada, em menos de uma hora e meia ela já estava com suas pálpebras pesando.

Me senti mal por um momento, mas era algo inevitável, aquela sensação de poder, de tristeza, de amor era de certa forma viciante, e eu precisava daquilo mais uma vez.

Com as tesouras em mãos, e minhas luvas agora carmesim, eu estou remoendo esta dor da perda de novo.

_Eu a matei... Não com sangue frio, porém mais uma vez... Eu tirei alguém de mim mesmo, e isso dói..

"Ela não sentiu nada" digo para mim mesmo. "Foi uma morte rápida" digo para mim mesmo.

_Tudo bem, hora de limpar a bagunça.

Alexander POV off
Narrador POV on

Logo, Alexander remove cuidadosamente suas luvas agora vermelhas, e as coloca em um saquinho ziplock, para mante-las em segurança. E então remove cuidadosamente o casaco roubado do corpo da moça.
Sim, ele havia pensado nisso, o crime por mais de doloroso, havia sido muito bem premeditado, e isso o corroía internamente.

E enquanto segurava suas lágrimas, ele arrumava a cena.
Colocando o cobertor sobre o corpo, desligando a TV, e limpando todos os resquícios que ele havia deixado naquele lugar. Removeu todas as digitais, todas as manchas de sangue, trocou os lençóis, e levou os sujos para a lixeira fora da casa junto com as sacolas de lixo.

Levando a arma do crime consigo, Alex leva um isqueiro em seu bolso e o combustível reserva de seu carro, na direção das provas.
Ele acende uma faísca, vendo o lençol, o cobertor e todas as comprovações que poderiam o incriminar, arderem em chamas.

Por conta desse crime acontecer na madrugada, não haviam testemunhas e nem mesmo câmeras ao redor, por ser um bairro no subúrbio. Era o crime perfeito.

Narrador POV off

Fim do primeiro capítulo.

Notas da autora:
Genteee, eu tô muito feliz de como essa história está ficando, o que vocês acharam? :DD
Não sei se vou ter um cronograma de postagens, mas eu gostaria de tentar postar um capítulo por semana, toda quarta ou quinta-feira, mas aceito sugestões!

Byeeer, até os próximos capítulos!! :D

Luvas Vermelho-CarmesimOnde histórias criam vida. Descubra agora