lee jooheon.

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quem é vivo sempre aparece 💪 pse fml, demorei muito pra atualizar isso aqui, mas esse fim de ano foi uma loucura. muito estudo (muito mesmo), novos relacionamentos, novos lugares, novas situações que demandavam todo meu tempo e atenção, novos desafios e blá blá blá. mas enfim, voltei com a primeira atualização do ano, espero que vcs gostem. vejo vcs no próximo capítulo, boa leitura <3

(!) obs.: esse capítulo é um breve pov do jooheon em relação ao término com a yongsun. ele fala apenas sobre o personagem representado por jooheon e seus sentimentos. é um capítulo consideravelmente menor do que os outros, mas é tão importante quanto qualquer outro.

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ALGUNS DIAS ANTES

Estagnação (substantivo feminino): no sentido conotativo, figurado, metafórico ou subjetivo da linguagem, significa algo que acontece sem que haja progressão; algo que não progride ou evolui; a ausência completa de atividade ou movimento; paralisação.

Há exatos dois dias e meio, Jooheon tem estado em completo estado de estagnação: sem treinos, sem academia, sem estudos, sem conversas com os amigos, sem noites de filme com a irmã gêmea, sem trocas de mensagens com a namorada... Ou melhor, ex-namorada.

Ex-namorada.

Basta apenas um prefixo para que a mente de Jooheon entre em parafuso toda vez que ele pensa sobre o assunto. Flashbacks daquela noite passam em sua cabeça sem parar, mas uma cena específica não o deixa em paz.

— Jooheon, eu não quero mais isso.

— Não quer o quê?

— Nós dois, entendeu?

— Do que você tá falando?

— Eu quero terminar.

Como isso foi acontecer? Como o casal mais perfeito daquele colégio poderia ter um fim tão repentino? Jooheon se pergunta se ele fez algo de errado.

Ele já ficou alguns dias chateado e brigado com Yongsun por ela ter apoiado o time feminino e às vezes se importava mais com beisebol e seus amigos do que com ela, mas um término era realmente necessário?

Ele era o capitão do time de beisebol e ela era a líder do time de líderes de torcida do colégio. O casal perfeito, digno de um livro clichê. Mas que droga!

O que aconteceria dali pra frente agora? Como ficaria sua imagem diante de todos os alunos? E os caras que sentiam inveja de seu namoro com a menina mais gata do colégio? O título de rei do baile ainda era seu, certo?

Yongsun tem agido estranho desde que começou a andar com Moonbyul e suas amigas; ele pensava. Aquela menina tem sido uma má influência para Yongsun; ele pensava.

— Tudo culpa daquela garota e dos papos de feminismo e autossuficiência dela. — ele reclamava em voz alta para sua irmã, que estava sentada em um puff surrado no canto do quarto.

Yeji chegou há alguns minutos, com duas batidas na porta e uma bandeja em mãos. Ela encontrou o irmão sentado na cadeira da escrivaninha, com o queixo apoiado na mesa e uma das mãos brincando com um mini cubo mágico aleatório, usado para decoração. O quarto estava escuro, sendo o led azul ligado a única luz existente no local.

Essa era a cena que ela encontrava praticamente todos os dias. A outra era ele deitado na cama, mirando o teto.

Yeji arrastou o irmão — que não parava de resmungar — para a cama no centro do quarto e lhe mostrou a bandeja que carregava antes, recheada de doces e lanches saborosos. Ela preparou aquela bandeja com todas as guloseimas que sabia que eram as preferidas do garoto.

hit by pitch¦moonsunOnde histórias criam vida. Descubra agora