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POV .Hope.

Existe um compilado de coisas do amadurecimento que dói como seu peito sendo rasgado, coisas que lhe deixam como uma criança sozinha  no escuro, a perdição e os encontros por mais banais que sejam sempre demostraram quem é você.

Os caminhos poderiam me levar a muitos pontos, lugares, pessoas, quem sabe mais, mas como isso aqui é um romance, pegarei o caminho que me leva direto a perdição.

Seu nome... seus nomes já foram vários, Lizzie Saltzman, Jed Park, Rowan, este nem o sobrenome cheguei a descobrir, numa noite Sebastian, em outra logo depois a lista podia se repetir ou aumentar. Meus sentimentos nunca mudam.

— Quer mesmo recapitular tudo que aconteceu este ano? — Revirei meus olhos em reprovação. — Não, isso não vai dar certo.

— Fique calma, não pode estragar uma reputação que nunca teve. — Jed diz de boca cheia. —

— Cala a boca. — Apontei. — E você... — Mudei a ponta do meu dedo, agora ela chegava até MG. — Eu sei do seu segredinho, se não calar a boca também você já imagina, né?

Um silêncio com uma barreira quase tocavel de tão densa se formou, uma ou duas risadas quiseram querer o clima estranho.

Havia sido uma curta e estranha conversa, jamais entendi onde MG queria chegar querendo relembrar nosso pior ano, em termos de decência, no meio do café.

— E então bebê crescido, não tem algo para mim? — Penélope Park se sentou a mesa, seu perfume forte nos transportou para um campo de flores imediatamente, suas vestimentas chamando esvoaçantes e chamativas ainda impecáveis.

— Minha mochila. — Jed apontou com a cabeça para o chão e depois engoliu o cereal. — Dá próxima vez faça seu próprio trabalho.

— Eu acho que não. — Penélope sorriu maldosa. Pegou um emaranhado de papéis, passou os olhos e logo os guardou. — Bom dia, perdedores. — Piscou antes de sair da mesa, deixando também uma nota de cem.

Podia ser o sono, mais conhecida como uma noite mal dormida, que estava me afetando, mas não pude deixar de reparar que aquela piscada me deu um frio na barriga.

Um estalar de dedos chamou minha mente inerte novamente a terra.

— Você poderia pelo menos disfarçar? — MG provocou.

— Jed, perdão, mas a genética da sua família é impecável. — Brinquei. Dei os ombros sorrindo, a maturidade deveria prevalecer uma vez que o próprio beijou Josie enquanto estávamos juntos.

— Já me falaram isso antes. — Jed diz. — Só não se empolga, ela só te chamou de perdedora, não tá flertando contigo.

— Não faz mal sonhar. — Disse em tom irritante. É claro que fez efeito, no fundo Jed tinha alguma ponta te sentimento por mim. — Eu só estou dizendo que seus pais fizeram sua irmã com vontade, uau.

— Caralho. — MG explodiu em riso.

— São tipo nove horas da manhã, da pra parar de ser tão chata?

— Eu vou pensar com carinho no seu caso. — Pisquei para o garoto dos olhos verdes.

Depois do óbvio sermão de MG, meus pensamentos já estavam no lugar novamente, ao final da aula, eu sabia que tinha exagerado. Minha ótima visão já tinha me permitido babar um pouco na Park, mas atualmente estou fugindo de pessoas iguais a mim. Penélope é intensa, diferente, decidida.

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⏰ Última atualização: Mar 30, 2022 ⏰

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Lie | HenelopeOnde histórias criam vida. Descubra agora