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Nanda•

-Calma aí moninha, sai pra lá- empurro a garota que estava quase voando em manu.

-Fala direito comigo sua vagabunda- ela vem me pegando pelos cabelos.

Filha da puta quer brigar e já chega puxando os cabelos.

-Meu cabelo não mona- agora ela vai ve com quem tá mexendo.

Consigo tirar suas mãos do meu cabelo, dando uma rasteira nela que logo tenta levantar, nem dou espaço indo pra cima dela na areia mesmo, esfrego sua cara tendo certeza que sua boca e seus olhos estavam cheios de areia.

A mona me arranhou tentando chegar até meus cabelos, dei logo um soco na cara dela que cuspiu sangue.

-Que caralho é isso- senti um puxão forte logo virei para olhar quem era, e não o conhecia, literalmente, até por que não conheço ninguém.

-batendo na fiel do patrão que comedia- o cara que por sinal era bem gatinho fala com a mão na cabeça.

-a piranha veio caçar briga fora do mar, volta pra lá que você acha ridicula- ia saindo quando a garoto me puxou novamente

-Mina tu vai ter que ir comigo, tão te cobrando aqui ó- ele fala mostrando um aparelho, que logo já sei que é um tadinho.

Loucura, pra onde esse traste vai me levar ?

Procuro manu com os olhos e não a acho, só podia ser essa filha da puta, além de me chamar pra vir pra cá, tarde hora, caça briga, e sai fora, vou pegar essa piranha no pau deixa só eu chegar em casa.

-Vamo logo ó morena, daqui a pouco o cobrado vai ser eu- ele se aproxima de uma motona o que me fez ter um certo medo, certeza que ele queria me estuprar ou sei lá me dopar até eu não sentir mais nada.

-Não vou com você, tá louco- falo andando para trás, tentando correr.

-Você vai sim parceira, tu deu uma surra na garota ali, agora o patrão vai te acertar na boca, ou tu vai ou vão te caçar até no inferno.- ele fala dando ênfase no "patrão"

Quem caralho era esse patrão e onde porra era isso "boca" ?

Tudo bem que já andei em meio errado mas disso eu já não entendo.

Ele me puxa até sua garupa me fazendo subir
tive um certo medo desse patrão dele.

Emanuelle me paga, oh se paga.

Depois de minutos o traste sobe uma ladeira que parecia não ter fim, quando chegamos em um lugarzinho onde parecia mais um "matador" uma casinha não muito grande, uns cara em frente com umas armas enorme, fiquei bastante nervosa e tenho certeza que estaria toda mijada se não tivesse sentindo meu corpo.

-desce e entra nessa salinha aí- ele fala numa arrogância que só, a vontade de descer essa ladeira bolando foi grande, mas a de morrer era maior.

Desci da moto cambaleando para trás, você está com medo? Pois eu estou mana.

Fui andando até a salinha quando um garoto que aparenta ter 15 anos fala no tadinho

-A morena chegou chefe, tá na porta
-manda entrar- o tal chefe responde de volta.

A porta foi aberta e dei um passo pra frente querendo da dois para trás.

Calada entrei, calada fiquei..

Mas era surreal e inevitável olhar aquele homem e não abrir a boca, a xota tava piscando só de olhar o maxilar travado.

-É o seguinte piranha, ninguém encosta na minha mulher, vou ser bonzinho com você por que nunca te vi na vida, puxei tua fixa e já sei que você chegou aqui hoje- Ele fala levantando e vindo até mim, me pegando pelo cabelo, não tão forte, mas pra mim foi humilhante boy.

- Macho, me poupe, tua "mulher" que veio pagar de fodona pra cima de mim, não sabe brigar, panhou mesmo- falei dando ênfase no mulher e não sentindo nenhum pingo de medo, apesar de sua cara séria passava um medo do caralho.

-Vou te falar outra vez, se você não parar de falar da minha mulher, eu te quebro e te deixo careca vagabunda, toma cuidado com tua vida- puxou meu cabelo pra trás com tudo

-some- soltou meus cabelos me dando um belo empurrão que me fez quase cair.

Odio desse macho, tá doido.

Sai da salinha olhando todos os idiotas armados.

Inclusive o moreno lindo que me trouxe, não tão lindo quanto o que tava lá dentro, mas ne.

-Se fuder Karen, tá pagando de doida- o moreno empurrou a garota no chão o que me fez ter um odio grande dele.

Fui pra cima dele sem pena e sem do, soquei ele de todos os jeitos, mesmo ele não se movendo por ser forte.

-Tu não empurra ela não seu vagabundo- empurro ele que logo cai na risada

-Me testa não mina- sai sem falar nada me deixando ali sozinha com a garota.

-Você também bixa?- pergunto notando uma mancha em seu braço que por sinal estava ali por um tempo.

-Estou sim mona- ela fala tristonho o que me interessou bastante mas nem liguei

-Então tá, a gente se vê por aí, mas não aqui, Deus me livre voltar- falo com desdém

-Não volta não mesmo, se tu voltar, ou tu sai morta, ou tu nem sai..- ela fala baixo mas deu pra ouvir certinho, olho para ela que consequentemente baixou a cabeça e saiu andando.

Me deu uma curiosidade grande mas nem liguei.

-agora tu vai me levar de volta seu porra- falo gritando pro macho ridículo que me trouxe, ele vem andando e rindo, nojento!

-Sobe logo antes que o patrão surte- fala dando partida na moto sem nem me deixar subir direito.

-você é ridículo mesmo viu porra-  falo bem alto já que ele estava a milhão com a moto.

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⏰ Última atualização: Mar 10, 2022 ⏰

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𝘔𝘦𝘶 𝘤𝘢𝘰𝘴 ✟Onde histórias criam vida. Descubra agora