Caso 1: Alícia Spidnet - Parte 3

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Voltamos para o escritório e contamos o acontecido para o pessoal, então fali sobre o filho da vítima e Thiago começou a procurá - lo, quando achou começou a ler sobre ele:

Bom, James Parker, tem 30 anos, filho de Alícia Spidnet e Robinson Parker, mora aqui no Brasil há 5, mas não tem família aqui e de acordo com o que consta ele também não possui emprego.Bom, o que nos resta é encontrá-lo e interrogá-lo.

Antes de irmos procurá-lo( eu e Fernanda), Alex chega:

Meninas parece que encontrei a arma do crime- disse isso e me entregou uma foto- a vítima foi atingida nas costas por um machado de pedra pequeno, utilizado em açougues(geralmente para amolecer as carnes).

eu: mas ela não estava no local, estava?

ele: não, o assassino foi bem esperto, resolveu tirar a arma do crime para que não pegássemos suas digitais.

eu: refizeram o crime?

ele: ainda não, não temos provas suficientes.Ah a propósito, interrogaram Lana?

eu: sim, não é a assassina, mas nos deu uma pista muito valiosa, Alícia te um filho, que por sinal, não gosta muito dela e usa o sobrenome do pai, que morreu de leucemia há pouco tempo.Bom, localizamos ele e estamos indo interrogá-lo.Caso encontre mais alguma coisa, estarei no celular.

Então fomos até lá, era uma casa, pequena e de uma aparência não muito boa, por sorte ele estava lá, nos apresentamos e mostramos nossos distintivos.Meio assustado e com uma cara estranha, nos deixou entrar.Então como sou uma policial objetiva, fui logo ao ponto do assunto:

Podemos revistar a casa?

ele: errr...

eu: policias entrem, podem começar a vistoria.

ele: o que querem aqui?

eu: por que matou sua mãe?

ele: que??? eu não matei ninguém, eu juro.

Quando disse isso, um dos policias me mostrou um saco com um machado de pedra dentro, então lembrei que estava com a foto que Alex me deu, peguei-a e aproximei-a do machado e então surpresa disse:

Ora ora, sabia que jurar em falso é pegado?

ele:mas eu não matei ela!

eu: então por que a arma do crime está com você?

ele: mas por que eu mataria minha mãe?

eu: pelo que eu saiba, n gosta muito dela, certo?

ele: ta bom, eu e ela nunca nos demos bem mas, isso não é motivo para matar ela!!!- disse isso e começou a chorar.

eu: tem mais coisa, n tem?

ele: ta bom, ta bom, eu falo!!!Aquele dia, minha mãe foi ao banco e disse para mim que se eu quisesse provar para ela que ainda tinhamos chances de nos entendermos, eu teria que aparecer lá.E foi isso que eu fiz, então quando saimos do banco, ela disse que queria conhecer minha casa, e eu a levaria lá.Então fomos caminhando e quando chegamos perto do predio abandonado percebi que meu cadarço estava desamarrado e parei para amarrar, no que eu abaixei senti uma pancada forte na cabeça e desmaiei.Quando acordei vi minha mãe caída, então vi o machado, peguei-o e procurei para ver se o assassino estava ali, mas n achei, então escondi o machado na minha mochila e sai correndo, com medo de alguem ver e pensar que fui eu que matei.

eu: por que não nos ligou e por que levou a arma do crime?

ele: medo de ser preso injustamente.

eu: se seus parentes moram nos EUA por que esta aqui?

ele: queria arranjar emprego, mas no momento estou sem.

eu: e por que sua mãe veio para cá?

ele: queria me encontrar.

eu: você viu alguem antes de sair do predio abandonado te espiando?

ele: viiiiiiiiiii, estou me lembrando, era uma mulher, uma senhora, para ser mais preciso, ela é baixa, loira e possui olhos verdes, e cabelos curtos.N me lembro de mais nada!!!AH mais uma coisa, por favor prendam o assassino da mnha mae!!!

eu: também queremos isso!Vamos analisar o DNA do machado e ver o que encontramos, obrigada pelo seu depoimento, se tivermos uma dica, o chamaremos para ver se é a pessoa que você esta descrevendo.

Então saímos e fomos direto para o escritório, contamos para os meninos, e um deles teve a ideia de chamarmos a mulher que nos ligou aquele dia, o nome dela era Rosa Bastos.

Quando ela chegou, a levamos para o interrogatório(sala dividida em duas partes por um vidro, a pessoa interrogada e o entrevistador ficam de um lado da sala , mas n podem ver quem esta na outra parte, já nós podemos ver tudo).

Então, o entrevistador começou a fazer inumeras perguntas para a mulher, até que me veio uma persistente ideia na cabeça: chamar James Parker.

Como a ideia n saia mais, resolvi pedir para o entrevistador enrolar um pouco na entrevista e chamei James, este chegou em menos de 10 minutos.Assim que entramos na segunda parte da sala do interrogatório, James começou a passar mal, estava muito palido e com uma expressão aterrorizada no rosto...depois que se acalmou, perguntei o que tinha acontontecido e ele então disse:


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