Três

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Jimin

Não sei como eu consegui chegar em casa, não lembro da estrada, tudo que eu conseguia ouvir era a voz dela, só a voz dela no alto-falante do meu carro.
Ela precisava que eu estivesse com ela e não estava lá.
Joguei o carro em frente a casa e escutei a S/N pedir para ele parar e não consegui ouvir quando abri a porta do carro, deixando-o ligado em frente a casa, já escutando a sirene da polícia entrando na rua do condomínio e tudo que fiz foi correr abri a porta e subi as escadas.
A porta do quarto está aberta pela metade tombando para o lado, e meus olhos ficaram vermelhos.

- Eu vou matar esse desgraçado!- rugir.

Entrei no quarto e ele estava a pressionando na cama e rasgando sua roupa, a roupa que a dei de presente da sua banda favorita que nem sei o nome , e ela amava tanto.
Só pensei em morte, nesse exato momento. Ele não me viu chegando e a S/N estava com os olhos fechados, bati meu antebraço nas suas costas e antes dele reagi o puxei pelo pescoço e o joguei no chão.

- Eu estou aqui, e sempre vou está para ela,seu desgraçado! - e o soquei na cara, não conseguia pensar.

Nos meus olhos só passava a cena dele a imprensando a cama, dele passando a mão no corpo dela, Deus me perdoe, mas vou ser preso por assassinato.
Não vi que os policiais entrando no quarto, só percebi quando um deles tentou me puxar de cima do filho da puta.

- Senhor? Senhor, você precisa parar. Eu o tenho!- disse o primeiro policial.

Eu não parei. Meu anjo, ele tinha as mãos sujas no meu anjo.

- Senhor por favor. Preci.. - não o deixei terminar o empurrei e ia deixar esse desgraçado numa poça de sangue.

O segundo policial usou outra tática comigo, se ajoelhou ao meu lado e me deu uma chave de braço.

- Senhor, preciso que se acalme, você precisa pegar a sua mulher. Ela precisa de você..- falou ele perto do meu ouvido. - Ela precisa de você, vou soltá-lo agora.

E parece que aquele meu eu louco por sangue se desligou e eu olhei para ela.
Encolhida ao chão, chorando segurando a sua roupa rasgada. Corri para ela e a puxei no meu colo, ela se agarrou a mim com um abraço de urso.

- Estou aqui, estou aqui - sussurrei.- Vou sempre está aqui, anjo.

Ela tremia e desmaiou, mais continuei sussurrando no seu ouvido e a abracei forte e nunca iria soltar.

6 meses depois...

Ela não estava bem, eu sabia disso só não queria acreditar que minha mulher não iria e não queria voltar para mim.
A pessoa sentava ao meu lado do carro, não era S/N, ela nunca voltará depois que encontrou na ambulância em direção ao hospital, minha mulher nunca voltará.
Naquela noite, a seis meses os policiais levaram o desgraçado, três minutos depois uma ambulância chegou e eles queria pegar a minha mulher dos meus braços, não conseguiram é claro tirá-la de mim.

Então eu desci a carregando e entrei na ambulância, fizeram todos os exames nela e estava tudo certo, só que ela não abria os olhos, ela não acordava.

- Senhor?- chamou o médico.- Jimin!
Ela irá acordar, tenho certeza que foi muito traumático para ela e então o seu corpo se desligou.

- Se desligou? Certo!- repito.

- Isso, você está me entendendo? Precisa de ajuda médica também?- perguntou o médico.

- Não, não. Estou bem!

Ela ficou 8 horas inconsciente então fiquei segurando as suas mãos e rezando para qualquer um que conseguisse me escutar, para ajudá-la.
Era por volta das 10 da manhã, quando acordei no susto tinha alguém gritando, ela estava gritando, implorando para alguém.

- Acorde! - a sacudir. - Acorde amor!

Puxei a para meus braços e sumir na cama com ela, ela me bateu tentou sair do meu aperto e gritou.

- Sou eu...sou eu, Jimin! Acorde e olhe para mim! - falei para ela.

Abrindo os olhos, olhou ao redor sua lágrimas descendo como cascatas pelo seu belo rosto, e começou a tremer descontroladamente.

Olhei para o lado e vi seus olhos vagando, não queria mais lembrar daquele dia. Depois do hospital, fomos pra casa e ficamos numa rotina catastrófica de pesadelos e lágrimas, tinha pouco tempo que as lágrimas tinham acabado.
Então decidi, que precisávamos nos mudar para outro lugar, o Jin entendeu e me transferiu de sede, me desejou o melhor e que iria nos visitar em breve.
Nossas coisas estão no carro de transporte e só tinha as malas no banco de traz, olhei para estrada e suspirei, eu precisava ter controle, colocar nossas vidas no rumo e tentar ter ela de volta.

- Tudo bem?- perguntei. Coloquei minhas mãos em sua perna, sentir sua respiração parar e voltar normalmente. Os tremores toda vez que alguém a tocava também acabaram, não era meu momento preferido quando ela não queria meu toque.

- Sim! - respondeu. - Estou pensando na nova casa, temos que deixá-la do nosso jeito.

- É, tenho certeza que você vai fazer um ótimo trabalho! - ela colocou a mão sobre a minha na sua perna e apertou.

- Você poderia me explicar novamente, pq não estamos contratando alguém para pintar as paredes?- falei com ela pela, o que? Décima vez no dia?

- Pq eu quero fazer eu mesma!- rebateu.
- Ok!

Estávamos todos cheios de tinta cinza e azul nas roupas que usávamos. Não estou reclamando parecia o nosso novo normal, e eu a queria feliz.

- Certo! Podemos fazer uma pausa e comer? - me perguntou.

- Claro. Estou morto de fome. Onde iremos comer, não tem nada em casa!

- Podemos pedir comida? Não estou afim de sair hoje.

Peguei meu celular e pedi um delivery, quando chegou arrumamos toda a comida na mesinha de centro e sentamos no sofá, a cozinha estava uma bagunça, então sofá.
Comemos comida chinesa com um vinho que tínhamos na bancada da cozinha.

- Acho que vai ficar bom o cinza na parede do sofá.

- Oh vai ficar perfeito! Pois eu estou fazendo!- eu disse.

- Ah! Deus você se acha demais, não acredito que estou casada com você!

- Você está casada comigo, pois me ama! - respondi.

Estávamos muito perto, então a beijei e ela suspirou, com isso aprofundei o beijo e coloquei minhas mãos em sua cintura, então ela estremeceu.

- Anjo.. - coloquei a mão no seu pescoço e a olhei nos olhos. - Anjo, sou eu, sempre será eu, eu a amo!

- Eu sei..- um pequeno sussurro saiu de seus lábios.

- Olhe nos meus olhos, e tente enxergar meu amor por você. Deixe-me te beijar, por favor...- a última parte saiu tão baixo que pensei que ela não iria escutar.

Ela assentiu com a cabeça, então meu coração explodiu no meu peito.
Meus lábios encontrou com os dela, e nós dois suspiramos, minha mão subiu pelo pescoço e o meu dedo acariciou a lateral do seu rosto, aprofundei o beijo.

Meu corpo já estava encima dela, querendo mais,sempre mais com ela.

- Acho que estou me apaixonando por você novamente? - sussurrei.

- De novo?- perguntou a S/N.

- Sim! É um amor muito muito maior.- gemi quando suas mãos subiram nas minhas costas.
Olhei a nos olhos e ela me encarou.

- Anjo deixe-me te amar hoje? Eu a quero nos meus braços a noite toda, mesmo que seja só para ter seus beijos. Eu te amo tanto.

- Eu também te amo, Jiminshii.

A encarei, memorizei todo o seu rosto, como a sua beleza melhorou depois de 4 anos de casados e como meu amor nunca mudou por ela.

Me deitei no sofá e a puxei pra meu colo, minhas mãos foram direto para seus quadris e apertei de leve, percebi se minhas mão continuarem leves ela não estremece, passei a mão no seu pescoço e puxei sua boca na minha direção.

- Amo te mais! - disse com meus lábios colados aos seus. - Amo tanto que não consigo respirar, anjo...
Então a beijei a noite inteira.


Fim !!✨✨

Quando ele te traz de volta à vida!Onde histórias criam vida. Descubra agora