00 || 𝖿𝖾𝖾𝗅 𝗌𝗈𝗆𝖾𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀

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𝐅𝐄𝐄𝐋 𝐒𝐎𝐌𝐄𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆;

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𝐅𝐄𝐄𝐋 𝐒𝐎𝐌𝐄𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆;

( 𝘯𝘢̃𝘰 𝘮𝘦 𝘪𝘮𝘱𝘰𝘳𝘵𝘰 𝘴𝘦 𝘥𝘰́𝘪, 𝘦𝘶 𝘱𝘢𝘨𝘢𝘳𝘦𝘪 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘤𝘶𝘭𝘱𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘮𝘦𝘶 𝘴𝘢𝘯𝘨𝘶𝘦 )

000. 𝗠𝗘𝗠𝗢𝗥𝗜𝗘𝗦

Um mergulho nas memórias, viver em meus sonhos mais loucos — a maior utopia que eu poderia viver

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Um mergulho nas memórias, viver em meus sonhos mais loucos — a maior utopia que eu poderia viver.

Resgatar os momentos através do toque, do aroma e talvez até mesmo de palavras que pareciam nunca terem sido ditas, mas estavam lá em algum lugar.

Em todos os meus sonhos que você me apareceu, eu desejava nunca mais acordar, porém em meus sonhos eu mesma me perdi e acabei afogada. Mas ainda desejava sentir seu rosto indo de encontro com as nuvens fofas e geladas do céu azul.

Estou cercadas de pessoas, todos os dias.

E eu ainda me sinto só, não há nada que possa preencher esse vazio e substituir essa sensação que você deixou.

Porquê? Como? Quem? e Onde?

São as perguntas que comrroem minha cabeça cada dia que se passa, cada situação que me acontece e a cada momento que me lembram de você. Gatilhos são puxados em minha mente, meu subconsiênte trás memórias e sensações que eu acreditava que em algum dia de minha vida teriam morrido.

Sinto como se eu tivesse bilhares de pares de olhos me observando, a cada instante e a cada passo que dou, como se centenas de ouvidos escutasse o som da minha respiração, do meu suspiro e do meu suor.

O quê me fez a chegar nesse ponto?
A desconfiança.

O passado me atormenta, o futuro me amedronta, mas minha mente do presente... — esse sim me tortura.

Tudo isso é um pesadelo magnífico ou um sonho terrível?

Posso estar errada sobre tudo, posso até mesmo não ser o que esperaram que eu fosse, mas eu juro que eu estou tentando e sobrevivendo para aqueles que algum dia resgataram meu corpo e destruíram minha alma. A imaginação é meu refúgio, qualquer lugar sem ser este é um escape, certas escritas são palavras nunca ditas, minha arte reflete meu humor e minhas crises são meus pedidos de ajuda.

Por que raios você ainda me atormenta nas noites de sono e nas de insônia também? Já não estragou o suficiente mamãe?  Talvez seja porque eu nunca te orgulhe, sempre me mantendo no mesmo buraco caindo infinitamente. Eu vejo minha vida agora como flashes tão rápidos em minha cabeça, escuto as vozes e suas gargalhadas assim como todos os conselhos que algum dia foram citados por ti.

Você ainda me ama? Sabendo de todas as minhas falhas? Eu ainda sou a sua garotinha que sempre lhe mandava flores e te enchia de beijos? 

Me leve de volta para o dia trinta e um de dezembro de dois mil e treze.

Fogos de ártificio.

Você esteve presente em cada chuva de ouro que eu pudesse visualizar, a cada bola de polvóra colorida atirada no céu escuro de um final de ano, você estava ali, estava comigo. Teu cheiro doce misturava com a euphoria das pessoas, havia milhares delas no grande gramado, porém meus olhos só fixavam em você. Sempre você.

Você era minha base, meu apoio, minha razão — e mesmo assim eu não confiei em você.

Enquanto observo sua sepultura, mantenho meus olhos vidrados nos números vinte nove de dezembro de dois mil e quinze. Uma data que era para ser incrível para mim, incrível para uma criança, onde mal sabia eu que aquela data era o início da destruição da minha vida.

Costumo lembrar de como tudo era e de como tudo parecia tão fácil quanto desenhar um simples sol e uma casinha na folha de sulfite, sinto sua falta todos os dias, todas as manhãs e pra piorar você também marca minhas noites.

Sufoco, todos vocês estão me sufocando. 

Estou cercada de pessoas, mas ainda me sinto sozinha

Sob minha pele e ossos ou dentro da minha cabeça, como se cada mínima sensação de felicidade se tornasse momentânea para mim, como se nada fosse suficiente.

Isso seria um egoísmo meu?

Veja bem mamãe, a verdade é que eu sempre fracassei e também me doeu o dia que eu te deixei para trás, acabei indo longe demais me tornando a dor da pessoa que eu mais amei — apenas trazendo desgosto.

Ainda estou mergulhando nas profundezas...

E quem vai entender?

Se eu quero para mim morrer?

Todas minhas esperanças se perderam como folhas para o vento — mas eu ainda tento, juro que tento mesmo não sendo por mim. Eu estou perdendo tudo que algum dia eu conheci assim como perdi você.

Me deixe fantasiar o céu azul, a gota d'água como se não houvesse o amanhã.

mantenha minha memória e meu sonho vivo em alguém.

Como se não houvesse o amanhã.

— para minha rainha, que não foi eterna.

— para minha rainha, que não foi eterna

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𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐈𝐄𝐒; 〫いちご 𝖻𝗒 𝗆𝗈𝗇𝗍𝗈𝗏𝖺𝗇𝖾𝗅𝗅𝖾Onde histórias criam vida. Descubra agora