Árvores e cartas

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Se quiserem ouçam a musica "meteor shower" enquanto lêem esse capitulo, acho que combina um pouco a vibe kk<3

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Mais uma manhã, mais um dia chato na escola de Clay ,ele se pergunta pra que ir pra escola enquanto levanta da cama e desliga seu alarme.
O loiro se espregiça com os braços atrás da cabeça e começa a se trocar, coloca sua roupa, pega a mochila e vai pra cozinha, come um pão com manteiga e dá tchau para sua pequena gatinha.
Ele pega a bike e pedala com os fones de ouvido tocando musica até a escola, essa provavelmente vai ser a melhor parte do dia de Clay, sentir o vento batendo no rosto e a música tocando de fundo é simplesmente perfeito.

Chegando na escola, tira os fones, desligando a musica e entrando na sala, ele se senta no lugar bem no canto de trás da sala mas quando olhou para a mesa ele lê algo escrito de lapis grafite.

"Tadinho do biscoito, está sem mãe"

A mãe de clay havia morido alguns meses atrás e ele agora mora sozinho, eles o chamam de biscoito por ser bisexual, isso se espalhou pela escola depois de ele ter comentado com um antigo amigo que contou para todos.

Quando ele leu aquela frase seu rosto ficou branco, como alguem poderia zoar com isso? Quem é doente a esse ponto?

Ele simplesmente pega uma borracha e apaga as palavras, quando olha para a porta vê nick ou melhor sapnap como ele era chamado, sap é aquele tipo de pessoa que não é popular mais todos o conhecem e é o unico e melhor amigo de Clay na escola

Sapnap: oi cara como vai?

Clay: escreveram que eu estou sem mãe na minha mesa

Sapnap: oh, que merda, desculpa por isso

Ele envolve um dos braços em volta dos ombros do maior

Clay: eu já me acostumei

Sapnap: não deveria

Eles veem o professor entrando na sala então logo se endireitam na cadeira e o professor começa a falar, ele obviamente não prestava atenção, na verdade estava lendo um livro de romance que gostava muito.

Depois de algumas aulas chega o recreio, Clay estava disposto a achar um lugar isolado de tudo, foi passando de lugar em lugar procurando algum local vazio.
Passando pela quadra viu uma porta que ninguem nunca abria, não sabiam oque tinha lá só sabiam que ela existia, o loiro decide abrir pra ver oque era, ele cruza a quadra passando por baixo da rede de vôlei, e chegando na porta, era uma porta branca grande de ferro, parecia velha e desgastada.
Ele coloca a mão na maçaneta empoeirada e abre a porta, do outro lado era fora da escola, um jardim, não um jardim de verdade mas sim um pequeno campo com uma linda árvore de flores azuis no meio, Clay vai devagar até a árvore olhando tudo ao seu redor, talvez vir de bike pra escola não seja mais a melhor parte do dia.

Clay fica lá por alguns minutos ouvindo musica e lendo, quando percebe uma das musicas que mais ama comecar a tocar, "boys will be bugs" é uma musica ótima e enquanto ela toca o loiro vê uma joaninha ao seu lado, ele segue ela com o olhar até a mesma subir em uma espécie de papel que parecia meio sujo, porem havia um nome escrito "George Davidson"
Que nome bonito.
Ele abre a carta lendo-a em menos de alguns minutos
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Olá, se você ta lendo isso, sei que parece estranho mais eu preciso de amigos, se quiser falar comigo manda outra carta, adoraria uma pessoa para conversar, meu nome é george, eu tenho 19 anos e é basicamente isso, não sei oque mais dizer.
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Clay se pega rindo da carta, ele decide responder, ele tinha sempre uma caneta e um papel no bolso caso preciso, ele pega os dois e começa a escrever

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Olá George davidson, eu sou Clay Miller, adoraria te conhecer, eu tenho 18 anos
E também estou meio sozinho haha, enfim, espero sua resposta.
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Ele escreve seu nome na carta e pega uma flor azul caida da arvore a colocando junto a carta depois ele a dobra e a coloca no mesmo lugar onde achou a primeira.

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