Bom gente, eu tava procurando uma nova inspiração para escrever uma Fanfic desses dois, porém nada me vinha a mente. E esses dias eu terminei de zerar esse incrível jogo e me veio a vontade de juntar as duas coisas. Pode dá errado? É claro que sim! Porém que quero tentar, e se vocês gostarem me digam.Esse primeiro capítulo é bem louco e difícil de entender, mais eu garanto do que segundo em diante as coisas vão engrenar direito.
Espero que gostem, e boa leitura.
👁👁👁👁👁👁👁👁👁👁👁👁👁👁
Aquele velho parado na minha frente, sentado em uma cadeira de rodas adornadas por aparatos medicinais e alguns indecifráveis, bem a maneira Yharnam de se portar, e junto dele estava aquilo que eu tanto almejava, aquilo que me fez largar tudo em Arkalis e vir desesperado até as ruas imundas de Yharnam, a única coisa que me permitiria continuar vivo.
O velho estava rindo, os dentes estranhamente pontudos e aqueles malditos trapos cobrindo os seus olhos. Que vontade absurda de pular dessa maca e arrancar esses trapos do rosto daquele velho e ver o que ele escondia. Eu continuo me perguntando o por quê daquela clínica ser tão sinistra e estar tomada pela névoa, mesmo que névoa é bastante recorrente até lá em Arkalis e em todo o norte europeu, a quantidade massiva de névoa que eu encontrei em Yharnam é bem maior, e não só isso, ela parece ter vida, ou talvez uma vontade. Eu sinto como se ela me observasse o tempo todo, como se estivesse algum interesse no estrangeiro miserável que eu sou, e isso tem feito a minha espinha se arrepiar constantemente.
Yharnam é uma cidade maldita e decadente!
Eu saí de meus pensamentos quando a cadeira de rodas veio para mim, o sorriso presunçoso daquele velho doutor, se é que posso chamá-lo assim, estava ainda maior do que antes. E então ele falou, e sua voz calma e profunda me deu arrepios novamente. Ele sabia de muitas coisas,porém, será que ele já sabia quem eu era? Velho maldito.
Cidade maldita!
- ah, sim... sangue pálido... - A cadeira de rodas já estava ao lado da maca em que eu estava, e foi então que eu me senti extremamente diminuto ali, na presença daquele homem. Ele sabia de coisas que enlouqueceriam a qualquer um, e mesmo assim estava ali, sorrindo como um demônio prestes a vender um pacto e conseguir a alma de mais um miserável. Eu era o miserável! Que lástima. - Bem, é, você veio ao lugar certo... Yharnam é o lar do sacerdócio de sangue. Você só precisa desvendar seu mistério. - A lamparina presa na sua cadeira de rodas balançava morbidamente, quase como um agouro de morte. E a sombra que ela projetava nas paredes repletas de estantes cheias de frascos e mais frascos com todos os tipos de sangue, não era só a sombra do velho, a sombra parecia a de um lobo gigantesco, posto sobre duas patas. Aquilo era grotesco e assustador. - Mas por onde um estrangeiro como você começará?
Eu instintivamente olhei para o que eu tanto queria, o que eu tanto precisava. Bem junto a minha maca estava uma haste de ferro perfeitamente trabalhada, um exímio suporte para bolsa de soro, e pendurado nela estava o recipiente branco, dentro dele tinha O Sangue que eu precisava. O velho percebeu a minha reação e seu sorriso se alargou, aqueles hediondos caninos pontiagudos se projetando como agulhas para fora dos lábios murchos.
- Claro, com um pouco do sangue de Yharnam... - A cadeira de rodas parou, ele já estava em cima de mim, e na mão direita a agulha de transfusão pronta. - Mas antes, você precisa assinar um contrato. - Aquela maldita fala mansa e soberba, carregada de sabedoria e malícia, tal qual um demônio. Ele estendeu um documento escrito à mão, a tinta era vermelha, se é que aquilo era tinta.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Sangue Pálido.
ParanormalePedro Frade, um homem de vinte e cinco anos que se viu em na beira da morte por uma doença mortal, e decidiu arriscar tudo indo para a cidade de Yharnam, onde diziam ter um sangue milagroso que curava todas as doenças. Só que ele irá descobrir que c...