Quarto

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Como um gatuno silencioso, Jungkook simplesmente chegara próximo o bastante para sentir o cheiro adocicado que provinha de sua pele do pescoço. E em contra partida, Jimin fingira não sentir aquele arrepio lhe correr pelo corpo. Não sabia o que viria a seguir, mas podia sentir seu ômega cheio de entusiasmo e ansiedade, se movendo nos confins de sua mente.

— O que está fazendo? — o sussurro fora o suficiente para o alfa levantar a cabeça em sua direção, engolindo em seco.

— Apenas aprecie — sussurrara de volta, tomando a pele pálida na boca e cobrindo-a de beijos e sugadas profundas na pele, saboreando de seu gosto levemente salgado.

Inconsciente do porque de todas aquelas sensações estranhas para sí, Jimin empurrara-o pelos ombros. Ofegante após tamanho esforço, pois, estranhamente estava gostando mais do que o recomendado, toda aquela falta de decoro lhe era muito agradável.

— Pare!

— Não gosta? — perguntara, guardando seu sarcasmo infantil quando o ômega ficara em silêncio. — Está bem... Prefere que eu te beije antes?

Confirmando com o leve balançar de cabeça, Jimin levantara seu rosto o suficiente para que alcançasse os lábios do alfa, dando-lhe um selinho. O alfa logo tomara seu rosto em mãos, acariciando-o com calma, antes de fazê-lo abrir uma fenda em seus lábios, de tamanho suficiente para que sua língua adentrasse pelo pequeno espaço, e induzindo a outra a se mover junto a sua. Ambos os corpos se deitaram devagar sobre a enorme cama de casal, enquanto ambos ainda se beijavam lentamente. Jimin não poderia negar tamanho prazer em fazer aquilo, assim como a forma de como sua barriga parecia ter congelado a cada toque que os lábios do alfa faziam nos seus.

Não sabia dizer se tamanho deleite era proviniente do bruxelar das luzes das velas, ou o calor da lareira que aquecia e iluminava o quarto, ou então estar envolto do calor do alfa e de seu aroma atraente.

Também não soube exatamente quando a mão do alfa adentrara sua camisa, tocando-lhe com a ponta dos dedos, sentindo o calor de sua pele, apreciando a maciez. Nem quando a mesma fora aberta e Jungkook simplesmente passara a lhe beijar alí, não se detendo quando finalmente alcançara seus mamilos eriçados.

Jungkook por sua vez, detestava aqueles adornos de fitas e rendas delicadas que o impediam de chegar a intimidade úmida do ômega. Se deleitava a cada suspiro do esposo, e cada vez mais, adorava seu corpo, cobrindo-o de beijos molhados e de seu cheiro, certo de que sentia necessidade em deixá-lo banhado de seu aroma, pois, ora, ele era seu apartir do momento que dissera sim para ele diante do altar.

Quando, enfim, as peças de roupa saíram de seu caminho, o alfa suspirara profundamente quando notara estar diante de seu ômega, virgem, e nada poderia ser mais satisfatório para sí. Não havia voltado da Inglaterra afim de se casar, sequer ter que lidar com sua herança bilionária. Mas não poderia negar que adorava toda aquela situação, e mais ainda, adorava ter um ômega tão peculiar como esposo e agora tê-lo abaixo de sí, pronto para fazer amor.

Rapidamente, livrara-se do restante de suas vestimentas. A luz da lareira brilhava sobre a pele do ômega, deixando-o ainda mais atraente aos olhos do alfa. Planejava desvendar cada uma de suas curvas, porém não poderia mais esperar para estar dentro dele, deslizando-se e devorando-o com tudo que tinha.

Levara suas mãos para as poucas peças de roupa que o separavam da nudez do ômega, e com delicadeza contrária a seus desejos, passara a retirá-las, tendo total consciência de que os olhos do ômega olhavam-no, completamente interessado em suas ações.

Sem pressa, baixara suas próprias calças, visto que esta era a única peça presente em seu corpo e levara sua mão a sua intimidade rígida e umidecida de desejo.

Um amor para Sr.ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora