1
O café da manhã na casa nova foi pura alegria e agitação com todos os Williams juntos e Ully não se sentia mais grata e emocionada por se imaginar fazendo parte daquela familia enorme e ser parte daquele amor que existia ali.
Julia era a mãe que ela jamais teve e os irmãos de Steve eram seus irmãos também o que tornava tudo ainda mais turbulento e divertido.
Naquela manhã eles conheceriam a mãe do bebê e todos estavam radiantes com a possibilidade de um membro bebê, principalmente Julia.
_ Eles chegaram!_ Steve aparece de braços dados com a garota que parece extremamente intimidada, mas quem poderia culpa-lá.
_ Seja bem vinda Aysha._ Julia a toma dos braços de Steve.
_ Obrigada por me ajudarem._ ela sorri fracamente e olha para Ully que sorri abertamente.
Andrew aparece com cara de poucos amigos e a reação de Aysha é rapidamente notada por todos. O sorriso tímido da lugar a uma expressão frustada e furiosa.
_ Ully meu bem, que tal mostrar sua nova casa para nossa convidada?
Ully rapidamente agarra o braço de Aysha e a leva para o jardim.
_ Eles não são fáceis de lidar Aysha_ Ully diz _ mas você se acostuma.
_ Ele e tão mandão!_ extravasa fazendo Ully sorri._ Ele quer que a gente se case, só por causa do bebê!
_ Aysha eles são terrivelmente teimosos, mas são doces e bem, são os William.
_ Você diz como se isso explicasse tudo_ ela ri e Ully também.
_ Relaxa, você vai entender.
Alguns minutos depois elas entraram na casa e aos poucos Aysha foi relaxando, mais ainda mantinha distância de Andrew que parecia cada vez mais próximo de entrar em colapso.
_ O que você acha?_ Steve se aproxima a abraçando por trás_ devíamos dar uma mãozinha?
_ Não devíamos nada meu bem, não é nosso relacionamento._ alfineta e Steve revira os olhos_ além do mais tá na cara que eles se amam.
_ Aposto que antes do bebê nascer eles ficam juntos.
_ Steve!_ Ully repreende mas logo sorri_ Ouvi dizer que durante a gravismdez o apetite sexual aumenta, até os 6 meses eles se assumem.
_ Feito._ ela beija ele e volta sua atenção para Andrew e Aysha.
2
Havia se passado cerca de três semanas e a vida estava boa, boa até demais para ser verdade.
Naquela manhã Ully acordou se sentindo completamente indisposta e sua dor de cabeca apenas piorou quando recebeu uma ligação da clínica onde o seu pai/irmão estava internado. Ele estava cada vez pior e estava se drogando escondido de todos da Clínica com a ajuda óbvia da cobra que ela acreditou um dia ser sua mãe.
Sinceramente ela não vai motivos para se importar mas no fim do dia estava arrumando as malas com Steve e pegando o primeiro voo para o Canadá.
Foram horas cansativas e a cada minuto ela se sentia cada vez mais esgotada e irritada por ter que ver novamente aquelas pessoas mas ela agora era a responsável por ele e pela saúde do mesmo.
_ Você tem certeza de que quer entra?_ Steve deu um leve aperto em sua mão, onde agora repousava o belo solitário de noivado.
_ Eles não significam mais nada Amor, mas não posso deixa-los nesse estado.
Ele assente e caminha ao lado dela sempre a mantendo perto. Quando a enfermeira abre o quarto o estado quase esquelético de Leon a deixa completamente chocada.
_ Ora, vejam só, uma boa filha a casa retorna an!_ diz de forma meio abobalhada.
_ Não sou sua filha Leon._ dispara.
_ Uma pena o que aquele velho egoísta fez, poderíamos nos dar bem, poderíamos ser uma família.
_ Você precisa de um banho Leon,_ Ully o segura pelo braço e o põe de pé_ Você vai para Chicago comigo.
_ Não quero sair daqui.
_ Não interessa,você está doente e precisa de ajuda e não posso estar aqui a todo momento._ Ully sente mais uma pontada na cabeça e fecha os olhos_ Onde está sua Mulher?
_ Trepando com algum enfermeiro por aí._ volta a se setar e suspira_ Quem é esse ?
_ Meu noivo.
Steve estava imóvel havia um tempo, ele olhava pra Leon com a mesma raiva da qual Ully o olhava antes.
_ Faça ela feliz garoto, nunca a vi tão radiante antes.
_ Por que será!?_ Resmunga ele e Ully o alerta de leve no braço_ Vou providenciar a papelada para levá-lo.
Steve sai do quarto e Ully leva Leon para o banheiro para que ele tomasse um banho. Steve a ajudou a colocá-lo na cadeira de roda e Ully estava rezando para que Marina não aparecesse mas ela não tinha tanta sorte.
_ Você não vai levá-lo de mim!_ Marina apareceu esbravejando e Ully respirou fundo.
_ Ele é meu parente cosanguinio e meu único parente vivo, então sim, eu vou.
_ Ele é meu marido!
_ Faça um favor a si mesma Marina, desapareça da vida dele.- Ullly diz e Marina avança erguendo a mão.
Antes que ela conseguisse desferir o golpe Ully revida e a afasta.
_ Se você não tivesse nascido garota nós seríamos ricos!
_ Você é patética, chega a dar pena Marina- diz com nojo_ olha só pra você, cada dia mais baixa, aproveite o resto da sua vida miserável mamãe!
Eles saem da clínica largando Marina para trás, respirando fundo Ully percebe que agora é oficial, estava livre de todos os problemas que antes a rodeava.
Enfim estamos chegando no fim....
Uma fotinha da nossa baby
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Mirante - Série Irmãos Willians
Roman d'amourPerder não era uma palavra existente no vocabulário de Steve Willians até Ully Vasconcelos tomar aquilo que era seu bem mais precioso. Mirante é o hotel mais antigo de Chicago, um lugar onde os hóspedes dizem ser mágico durante a noite. As luzes de...